Rede reforça protecção à floresta
O Governo está fortemente apostado na defesa da floresta e quer que o território nacional fique menos vulnerável a incêndios florestais. Foi neste sentido que se criou a Rede de Salvaguarda do Território Florestal.
Redes de faixas de gestão de combustível, abertura de caminhos na floresta, localização ou criação de pontos de água, mecanismos de vigilância e detecção de incêndios, infraestruturas de apoio ao combate e a criação de um mosaico de parcelas de gestão de combustível são os seis pontos determinantes da Rede de Salvaguarda do Território Florestal - RSTF.
Um projecto que se insere no Programa Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios Florestais - PNDFCI. A região centro vai ser o balão de ensaio deste plano, que abrange 34 concelhos dos seis distritos que a compõem. Concretamente, a área abarca as Montanhas Ocidentais, com as áreas do Centro Litoral e de Dão-Lafões e a Cordilheira Central, com a Beira Interior Norte e o Pinhal Interior Norte.
Este programa foi apresentado na passada segunda-feira, dia 27, no Governo Civil de Castelo Branco, na cerimónia de encerramento da Semana Europeia da Floresta, que contou com a presença do secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas. Ascenso Simões, depois de fazer um resumo do que foi uma semana integralmente dedicada à floresta, que terminou na cidade albicastrense, afirmou que “vale a pena fazer em Portugal um caminho sustentado, de parceria, que garanta que a nossa floresta é um espaço com futuro”. E garantiu que o Governo está fortemente apostado na defesa da floresta e quer que o território nacional fique menos vulnerável a incêndios florestais. Foi neste sentido que se criou a RSTF.
Este projecto deverá estar a funcionar em pleno até Junho de 2010 e vai ser gerido pela Direcção Geral dos Recursos Florestais, em colaboração com o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade. Esta cooperação estende-se, ainda, às associações ligadas ao sector e também às autarquias.
O investimento da RSTF, financiado por um mecanismo não europeu, como garantiu Paulo Castro, que fez a apresentação do projecto, é de 1,2 milhões de euros e abarca uma área global de 800 mil hectares do território nacional, sendo que 570 mil hectares são de espaços florestais e 116 mil de regime florestal. Paulo Castro adiantou que a rede deve articular-se com o nível municipal de planeamento e assenta a sua base legal nos Planos Regionais de Ordenamento Florestal – PROF.
No que diz respeito à criação de faixas de gestão de combustível o principal objectivo é o de criar locais mais seguros para ajudar a combater o fogo e, ainda, como forma de evitar que eles progridam e se transformem em grandes incêndios.
No que toca a uma rede viária pretende-se que no combate, na ajuda ou mesmo noutras operações normais de gestão da floresta haja acessos disponíveis. Sobre os pontos de água, Paulo Castro referiu que os principais objectivos são o de garantir o reabastecimento dos meios aéreos e dos terrestres. Quanto à rede de vigilância ela irá assentar na rede Nacional de Postos de Vigia e noutros locais considerados estratégicos, como forma de se poder detectar a ocorrência na fase inicial. Sobre a melhoria das infraestruturas de apoio ao combate, como disse, serão feitas obras em aquartelamentos e heliportos e preparados terrenos para os postos de comando operacional. Relativamente às parcelas de gestão de combustível elas virão garantir a resistência da paisagem e criar capacidade de aguentar o fogo.
A RSTF prevê, igualmente, a formação dos parceiros envolvidos, nomeadamente os sapadores florestais e para isso está agendada uma visita a Valência, em Espanha.
in www.reconquista.pt
Redes de faixas de gestão de combustível, abertura de caminhos na floresta, localização ou criação de pontos de água, mecanismos de vigilância e detecção de incêndios, infraestruturas de apoio ao combate e a criação de um mosaico de parcelas de gestão de combustível são os seis pontos determinantes da Rede de Salvaguarda do Território Florestal - RSTF.
Um projecto que se insere no Programa Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios Florestais - PNDFCI. A região centro vai ser o balão de ensaio deste plano, que abrange 34 concelhos dos seis distritos que a compõem. Concretamente, a área abarca as Montanhas Ocidentais, com as áreas do Centro Litoral e de Dão-Lafões e a Cordilheira Central, com a Beira Interior Norte e o Pinhal Interior Norte.
Este programa foi apresentado na passada segunda-feira, dia 27, no Governo Civil de Castelo Branco, na cerimónia de encerramento da Semana Europeia da Floresta, que contou com a presença do secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas. Ascenso Simões, depois de fazer um resumo do que foi uma semana integralmente dedicada à floresta, que terminou na cidade albicastrense, afirmou que “vale a pena fazer em Portugal um caminho sustentado, de parceria, que garanta que a nossa floresta é um espaço com futuro”. E garantiu que o Governo está fortemente apostado na defesa da floresta e quer que o território nacional fique menos vulnerável a incêndios florestais. Foi neste sentido que se criou a RSTF.
Este projecto deverá estar a funcionar em pleno até Junho de 2010 e vai ser gerido pela Direcção Geral dos Recursos Florestais, em colaboração com o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade. Esta cooperação estende-se, ainda, às associações ligadas ao sector e também às autarquias.
O investimento da RSTF, financiado por um mecanismo não europeu, como garantiu Paulo Castro, que fez a apresentação do projecto, é de 1,2 milhões de euros e abarca uma área global de 800 mil hectares do território nacional, sendo que 570 mil hectares são de espaços florestais e 116 mil de regime florestal. Paulo Castro adiantou que a rede deve articular-se com o nível municipal de planeamento e assenta a sua base legal nos Planos Regionais de Ordenamento Florestal – PROF.
No que diz respeito à criação de faixas de gestão de combustível o principal objectivo é o de criar locais mais seguros para ajudar a combater o fogo e, ainda, como forma de evitar que eles progridam e se transformem em grandes incêndios.
No que toca a uma rede viária pretende-se que no combate, na ajuda ou mesmo noutras operações normais de gestão da floresta haja acessos disponíveis. Sobre os pontos de água, Paulo Castro referiu que os principais objectivos são o de garantir o reabastecimento dos meios aéreos e dos terrestres. Quanto à rede de vigilância ela irá assentar na rede Nacional de Postos de Vigia e noutros locais considerados estratégicos, como forma de se poder detectar a ocorrência na fase inicial. Sobre a melhoria das infraestruturas de apoio ao combate, como disse, serão feitas obras em aquartelamentos e heliportos e preparados terrenos para os postos de comando operacional. Relativamente às parcelas de gestão de combustível elas virão garantir a resistência da paisagem e criar capacidade de aguentar o fogo.
A RSTF prevê, igualmente, a formação dos parceiros envolvidos, nomeadamente os sapadores florestais e para isso está agendada uma visita a Valência, em Espanha.
in www.reconquista.pt
Etiquetas: pinhal interior norte
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