Quinta do Baião - A Verdade dos Números
Quinta do Baião - A verdade dos números, as manobras e contornos políticos de um negócio do Partido Socialista que visou, há um ano e meio, resolver problemas exclusivos do PS de Góis em prejuízo do município, e que continua a querer resolver problemas do PS. Mas um negócio que começa já a causar baixas graves no PS.
Há um ano e meio o PS de Góis votou na Câmara Municipal, por unanimidade, e não sem falta de avisos do PSD, vender à Adiber, entidade afecta aos interesses socialistas locais da qual José Cabeças ( antigo presidente de Câmara PS, e presidente da concelhia do PS em 2007 ) e Lurdes Castanheira ( candidata assumida do PS às próximas eleições e actual presidente da concelhia do PS) fazem parte , ignorando outros dois investidores privados, então interessados e com projectos sérios e muito vantajosos a nível de investimento e criação de emprego , para, e utilizando uma expressão de um dos vereadores do PS na reunião do executivo na altura, “ resolver o problema da ADIBER”. E, “resolver o problema da ADIBER”, na altura significava apenas impedir que se tornasse público que a aquela entidade tinha em 1999 recebido quase 250 mil euros de fundos comunitários para comprar aquela quinta à Câmara, que tinha dado o negócio como concluído perante o programa Leader, mas nunca o tinha, efectivamente formalizado. E, mais grave, que entre 99 e 2007 a ADIBER manteve na sua posse tal quantia, não dando contas da mesma a ninguém, podendo até, alegadamente, ter usado parte de tal verba para outros fins, tendo, também alegadamente, tido necessidade de se socorrer de em empréstimo bancário, para formalizar o negócio em 2007.
Ou seja: em 2007 o executivo camarário do PS, composto por Girão Vitorino, Diamantino Garcia (candidato de recurso PS às próximas eleições autárquicas) e Helena Moniz, não hesitou em prejudicar o concelho de Góis, afastando da corrida e sem concurso público, dois investidores privados e sérios (um dos quais apresentados por mim, e que se propunha fazer vários investimentos que poderiam gerar cerca de 100 postos de trabalho).
A fórmula encontrada pelo PS para afastar o concurso público, foi atribuir à propriedade um valor não só inferior ao preço pelo qual tinha adquirido (menos de metade do valor da compra - mais de 500 mil euros), mas até inferior ao valor patrimonial em termos de imobilizado da do município, apresentando, posteriormente e após o negócio, um abatimento no imobilizado de mais de 300 mil Euros, quando só recebeu pelo negócio com a ADIBER 250 mil.
O PSD, através de mim, da Vereadora Graça Aleixo e Vereador Daniel Neves, tudo fez para exigir, nesta altura, a transparência que a situação exigia e que passaria pela avaliação correcta dos imóveis e pela existência de um concurso público, dada a existência de mais dois interessados para além da ADIBER. Ao PS só interessou “resolver o problema da ADIBER”.
O PSD, e, certamente também o PS, bem sabiam na altura que a ADIBER já não tinha condições financeiras para concluir o projecto a que se vinculava. Por isso o PSD também se bateu, pois não queria que fossem afastados investidores credíveis para se dar cobertura a uma situação que nunca sairia do papel. Tudo isto a prejuízo do concelho de Góis e do seu povo.
Um ano depois, a ADIBER começa a mostrar publicamente toda a sua incapacidade financeira, tendo Lurdes Castanheira de vir a público dizer que é mentira que a ADIBER e a Santa Casa da Misericórdia tenham salários em atraso, mesmo quando são os funcionários dessas instituições a dizer publicamente que o que não é verdade é tal desmentido. E prova dessas dificuldades é não só a assumpção pela própria ADIBER do seu desespero financeiro, ao ter de notificar a Câmara de querer vender com urgência os imóveis que lhe tinha comprado um ano antes para realizar um projecto agro-turístico, mas também de os querer vender pelo quase dobro do preço (já mais próximo do preço real, mas, ainda assim desvalorizados).
E vem agora o Presidente da ADIBER, protegendo sempre Lurdes Castanheira (pois se esta é sempre a porta-voz da ADIBER para anunciar projectos e iniciativas da ADIBER numa verdadeira pré-campanha eleitoral, também o deveria ser agora), dizer que a Câmara, votando por unanimidade o regresso do património ao município, não pelo preço que à ADIBER daria muito jeito, mas pelo mesmo preço de aquisição, não cumpriu a palavra dada.
Não cumpriu a palavra dada onde e a quem? Em alguma reunião política do PS? Na sede do PS local? Ou à presidente da comissão politica do PS?
Mas, ainda assim, o PS não foi totalmente padrasto com a direcção socialista da ADIBER, propondo-se a devolver os 250 mil Euros do preço pelo qual vendeu.
É certo que não resolve a situação financeira catastrófica da ADIBER – que passa pela entrega de cerca de 300 mil euros ao Estado, sob pena de execução fiscal, e do pagamento do empréstimo assumido de cerca de 125 mil euros, mais juros, contraído para a aquisição da quinta, o que somado se aproxima dos 450 mil euros que a ADIBER queria que a Câmara pagasse pelo exercício do direito de preferência contratual - mas já é uma boa ajuda que poderá permitir que a ADIBER sobreviva até às eleições autárquicas de Outubro do próximo ano.
Tudo isto já levou o Partido socialista a fazer mudanças de fundo no seu projecto pessoal autárquico. Efectivamente: Lurdes Castanheira, presidente da Comissão política do PS e membro da direcção da Adiber, que tinha anunciado a sua candidatura à Câmara Municipal em Maio passado, recua, e avança para uma candidatura às Mulheres Socialistas Distritais, na esperança que a lei da paridade lhe seja benevolente e lhe consiga encontrar um “lugarzito” nas listas do Partido Socialista à Assembleia da República. O que parece difícil, dado o fraco curriculum político, pois só foi vereadora em Góis durante um mandato e porque foi uma imposição de José Cabeças. Certamente que o Partido Socialista ainda terá por lá alguém com um nome político mais credível para tais lugares…
Diamantino Garcia, Vereador reeleito em 2005 pelo PS, após ter renunciado aos pelouros e à Vice-presidência da autarquia logo após ter tomado posse, por “não querer trair os seus princípios e consciência”, regressa de emergência neste Verão passado, reassumindo tudo, e acabando por anunciar, em último recurso, a sua candidatura à Câmara Municipal de Góis.
Por duas vezes o executivo PS tentou salvar a ADIBER, por duas vezes o PS avança com candidatos diferentes à Câmara Municipal este ano. Em todas as vezes o Partido Socialista apenas se preocupou consigo mesmo. Mas se tudo isto foi um problema causado pelo Partido Socialista, acabando por ter tido necessidade do PSD para resolver ou controlar os problemas que só o PS tinha gerado, certo é que só Góis e o seu povo saem prejudicados continuando o Partido Socialista a adiar investimentos e a afastar investidores que poderiam lançar uma nova esperança a este concelho que o Partido Socialista suga desde há 27 anos. Do Partido Socialista todos saem com as mãos maculadas. Do PSD sai a certeza que sempre defendemos o povo de Góis e o concelho. E, se o PS tivesse dado ouvidos ao PSD, certamente que nenhum dos investidores teria abandonado o Concelho de Góis, Góis já teria neste momento investimentos concretos no terreno, e muitos postos de trabalho em vias de ocupação, sem necessidade de, constantemente, se voltar ao ponto zero. E, lembre-se, que o PSD, apenas pediu ao PS que, em conformidade com a lei e sem manobras financeiras, abrisse um processo de concurso público transparente e que, dessa forma, fosse também considerado justo por todos os concorrentes, fazendo-os acreditar na seriedade da administração do concelho de Góis, o que os manteria por perto.
O Presidente da Comissão Política do PSD – Abílio Bandeira Cardoso
in O Varzeense, de 30/10/2008
Há um ano e meio o PS de Góis votou na Câmara Municipal, por unanimidade, e não sem falta de avisos do PSD, vender à Adiber, entidade afecta aos interesses socialistas locais da qual José Cabeças ( antigo presidente de Câmara PS, e presidente da concelhia do PS em 2007 ) e Lurdes Castanheira ( candidata assumida do PS às próximas eleições e actual presidente da concelhia do PS) fazem parte , ignorando outros dois investidores privados, então interessados e com projectos sérios e muito vantajosos a nível de investimento e criação de emprego , para, e utilizando uma expressão de um dos vereadores do PS na reunião do executivo na altura, “ resolver o problema da ADIBER”. E, “resolver o problema da ADIBER”, na altura significava apenas impedir que se tornasse público que a aquela entidade tinha em 1999 recebido quase 250 mil euros de fundos comunitários para comprar aquela quinta à Câmara, que tinha dado o negócio como concluído perante o programa Leader, mas nunca o tinha, efectivamente formalizado. E, mais grave, que entre 99 e 2007 a ADIBER manteve na sua posse tal quantia, não dando contas da mesma a ninguém, podendo até, alegadamente, ter usado parte de tal verba para outros fins, tendo, também alegadamente, tido necessidade de se socorrer de em empréstimo bancário, para formalizar o negócio em 2007.
Ou seja: em 2007 o executivo camarário do PS, composto por Girão Vitorino, Diamantino Garcia (candidato de recurso PS às próximas eleições autárquicas) e Helena Moniz, não hesitou em prejudicar o concelho de Góis, afastando da corrida e sem concurso público, dois investidores privados e sérios (um dos quais apresentados por mim, e que se propunha fazer vários investimentos que poderiam gerar cerca de 100 postos de trabalho).
A fórmula encontrada pelo PS para afastar o concurso público, foi atribuir à propriedade um valor não só inferior ao preço pelo qual tinha adquirido (menos de metade do valor da compra - mais de 500 mil euros), mas até inferior ao valor patrimonial em termos de imobilizado da do município, apresentando, posteriormente e após o negócio, um abatimento no imobilizado de mais de 300 mil Euros, quando só recebeu pelo negócio com a ADIBER 250 mil.
O PSD, através de mim, da Vereadora Graça Aleixo e Vereador Daniel Neves, tudo fez para exigir, nesta altura, a transparência que a situação exigia e que passaria pela avaliação correcta dos imóveis e pela existência de um concurso público, dada a existência de mais dois interessados para além da ADIBER. Ao PS só interessou “resolver o problema da ADIBER”.
O PSD, e, certamente também o PS, bem sabiam na altura que a ADIBER já não tinha condições financeiras para concluir o projecto a que se vinculava. Por isso o PSD também se bateu, pois não queria que fossem afastados investidores credíveis para se dar cobertura a uma situação que nunca sairia do papel. Tudo isto a prejuízo do concelho de Góis e do seu povo.
Um ano depois, a ADIBER começa a mostrar publicamente toda a sua incapacidade financeira, tendo Lurdes Castanheira de vir a público dizer que é mentira que a ADIBER e a Santa Casa da Misericórdia tenham salários em atraso, mesmo quando são os funcionários dessas instituições a dizer publicamente que o que não é verdade é tal desmentido. E prova dessas dificuldades é não só a assumpção pela própria ADIBER do seu desespero financeiro, ao ter de notificar a Câmara de querer vender com urgência os imóveis que lhe tinha comprado um ano antes para realizar um projecto agro-turístico, mas também de os querer vender pelo quase dobro do preço (já mais próximo do preço real, mas, ainda assim desvalorizados).
E vem agora o Presidente da ADIBER, protegendo sempre Lurdes Castanheira (pois se esta é sempre a porta-voz da ADIBER para anunciar projectos e iniciativas da ADIBER numa verdadeira pré-campanha eleitoral, também o deveria ser agora), dizer que a Câmara, votando por unanimidade o regresso do património ao município, não pelo preço que à ADIBER daria muito jeito, mas pelo mesmo preço de aquisição, não cumpriu a palavra dada.
Não cumpriu a palavra dada onde e a quem? Em alguma reunião política do PS? Na sede do PS local? Ou à presidente da comissão politica do PS?
Mas, ainda assim, o PS não foi totalmente padrasto com a direcção socialista da ADIBER, propondo-se a devolver os 250 mil Euros do preço pelo qual vendeu.
É certo que não resolve a situação financeira catastrófica da ADIBER – que passa pela entrega de cerca de 300 mil euros ao Estado, sob pena de execução fiscal, e do pagamento do empréstimo assumido de cerca de 125 mil euros, mais juros, contraído para a aquisição da quinta, o que somado se aproxima dos 450 mil euros que a ADIBER queria que a Câmara pagasse pelo exercício do direito de preferência contratual - mas já é uma boa ajuda que poderá permitir que a ADIBER sobreviva até às eleições autárquicas de Outubro do próximo ano.
Tudo isto já levou o Partido socialista a fazer mudanças de fundo no seu projecto pessoal autárquico. Efectivamente: Lurdes Castanheira, presidente da Comissão política do PS e membro da direcção da Adiber, que tinha anunciado a sua candidatura à Câmara Municipal em Maio passado, recua, e avança para uma candidatura às Mulheres Socialistas Distritais, na esperança que a lei da paridade lhe seja benevolente e lhe consiga encontrar um “lugarzito” nas listas do Partido Socialista à Assembleia da República. O que parece difícil, dado o fraco curriculum político, pois só foi vereadora em Góis durante um mandato e porque foi uma imposição de José Cabeças. Certamente que o Partido Socialista ainda terá por lá alguém com um nome político mais credível para tais lugares…
Diamantino Garcia, Vereador reeleito em 2005 pelo PS, após ter renunciado aos pelouros e à Vice-presidência da autarquia logo após ter tomado posse, por “não querer trair os seus princípios e consciência”, regressa de emergência neste Verão passado, reassumindo tudo, e acabando por anunciar, em último recurso, a sua candidatura à Câmara Municipal de Góis.
Por duas vezes o executivo PS tentou salvar a ADIBER, por duas vezes o PS avança com candidatos diferentes à Câmara Municipal este ano. Em todas as vezes o Partido Socialista apenas se preocupou consigo mesmo. Mas se tudo isto foi um problema causado pelo Partido Socialista, acabando por ter tido necessidade do PSD para resolver ou controlar os problemas que só o PS tinha gerado, certo é que só Góis e o seu povo saem prejudicados continuando o Partido Socialista a adiar investimentos e a afastar investidores que poderiam lançar uma nova esperança a este concelho que o Partido Socialista suga desde há 27 anos. Do Partido Socialista todos saem com as mãos maculadas. Do PSD sai a certeza que sempre defendemos o povo de Góis e o concelho. E, se o PS tivesse dado ouvidos ao PSD, certamente que nenhum dos investidores teria abandonado o Concelho de Góis, Góis já teria neste momento investimentos concretos no terreno, e muitos postos de trabalho em vias de ocupação, sem necessidade de, constantemente, se voltar ao ponto zero. E, lembre-se, que o PSD, apenas pediu ao PS que, em conformidade com a lei e sem manobras financeiras, abrisse um processo de concurso público transparente e que, dessa forma, fosse também considerado justo por todos os concorrentes, fazendo-os acreditar na seriedade da administração do concelho de Góis, o que os manteria por perto.
O Presidente da Comissão Política do PSD – Abílio Bandeira Cardoso
in O Varzeense, de 30/10/2008
Etiquetas: abílio cardoso, adiber
4 Comments:
parabéns...nunca tenha medo de tentar desvendar a verdade dos factos...embora esta esteja demasiado camuflada...com o dinheiro da ADIBER também eu tinha um carro...cambada de parasitas...e depois dizem que trabalham por amor á camisola...assim também eu...lol
Atão?!!! Também querias um carrito?
Então e a troco de quê? Vai trabalhar malandro!!!
tenho carro sim que comprei com o dinheiro do meu trabalho...ela tem um carro que é da ADIBER...que ela utiliza em proveito proprio...atão???CHULAAAAAAAAAAAAA
quem é o porta-voz?
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