quarta-feira, 5 de novembro de 2008

ADIBER repudia acusações

Face a notícias que recentemente têm vindo a público em diversos órgãos de comunicação social, a Direcção da ADIBER, a bem da verdade dos factos, entende ser oportuno prestar os seguintes esclarecimentos:
A Câmara Municipal de Góis em Dezembro de 1999 deliberou, por unanimidade, alienar uma fracção da Quinta do Baião à ADIBER (num total de 16 hectares, foram comprados 4 hectares) pelo montante de 250.000 euros, para implementação de um Projecto Agro-Turístico, decisão esta que foi ratificada pela Assembleia Municipal de Góis e confirmada em nova deliberação do Executivo Municipal, tomada em Junho de 2001.
Por motivos alheios à ADIBER, a celebração da escritura só veio a concretizar-se em Setembro de 2007. É certo que até 2004, questões de ordem registral impediram a sua efectiva concretização, data após a qual estavam criadas todas as condições para que tal se processasse.
Com o pagamento integral à Câmara Municipal de Góis, em Setembro de 2007, a ADIBER aplicou todos os meios financeiros disponibilizados pelo Programa LEADER II para o referido Projecto, tendo recorrido à contracção de um empréstimo bancário, para fazer face à componente financeira da sua responsabilidade, enquanto promotora do Projecto, uma vez que o mesmo não foi financiado a 100%.
Na sequência de uma denúncia protagonizada por um pseudo anónimo, o Ministério da Agricultura ordenou a realização de um processo de inquérito ao referido Projecto.
Ouvido o Presidente da ADIBER e o Presidente da Câmara Municipal de Góis, o processo decorreu dentro dos trâmites legais, daqui resultando uma decisão do Ministério da Agricultura no sentido da devolução da verba recebida, acrescida dos juros já vencidos, apesar da ADIBER ter feito prova da aplicação dos meios financeiros, através da escritura e guia de receita emitida pela Câmara Municipal de Góis no valor de 250.000 euros.
Em momento algum a ADIBER foi acusada de desvio de fundos, como os profetas da desgraça, quiçá arautos em grave desespero, vão tentando passar na opinião pública. A ADIBER apenas responde por incumprimento de prazos na aplicação dos meios financeiros e incumprimento no dever de informação, isto é, à luz do Regulamento do LEADER II devia ter mantido informado o Órgão Nacional de Gestão do Programa, de que as verbas ainda se encontravam na posse da Associação, fazendo prova com os vários ofícios enviados à Câmara Municipal de Góis, em que era manifestada a sua disponibilidade para a celebração da escritura.
Qualquer pessoa de boa fé facilmente entende de todo este processo que a ADIBER está altamente lesada. É-lhe imputada uma responsabilidade que, à luz do mais elementar sentido de solidariedade, é altamente injusta.
Saliente-se que, ao valor reclamado pelo Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas e ao valor dos juros, deve ser acrescido o montante dos impostos que uma eventual venda poderá gerar, pelo que em nada esta Associação beneficiará com o negócio, como se pretende fazer crer à opinião publica. A ADIBER tão só e apenas, pretende honrar com os compromissos.
É muito mais fácil fazer insinuações, ataques levianos e de baixo nível, inseridos numa virtual estratégia político-partidária, do que dizer a verdade.
É totalmente falso que existam, ou tenham existido, avenças na ADIBER com os membros da sua Direcção. É bom referir que a própria ADIBER é que tem sido avençada pelos seus Directores, porquanto, desde a primeira hora, se têm mostrado disponíveis para avalizar pessoalmente as responsabilidades da Associação, criando condições para que inúmeros projectos, e respectivos financiamentos, tenham sido aplicados no Concelho de Góis, com benefícios para a população local.
A ADIBER sempre pugnou por honrar os seus compromissos, quer com os seus trabalhadores quer com os seus parceiros. Se em algum momento falhou, não foi seguramente por falta de sentido de responsabilidade dos seus dirigentes mas sim de várias circunstâncias relacionadas com atrasos no recebimento dos apoios dos vários projectos dinamizados e pelo incumprimento de alguns parceiros em assumirem os seus compromissos para com a Associação.
Muitos desses parceiros, apesar de não cumprirem perante a ADIBER, têm tido da nossa parte todo o apoio e solidariedade e a prova é que esta Associação tem adiantado os meios financeiros para pagar os vencimentos aos trabalhadores que estão ao seu serviço, tendo para isso que suportar os encargos bancários de uma conta corrente, avalizada pelos Directores da ADIBER.
Enquanto alguns insistem, desesperadamente, nos ataques a esta Associação, omitem deliberadamente o trabalho que tem vindo a ser feito ao longo destes 14 anos, do qual também beneficiaram, bem como se esquecem dos prejuízos que estão a causar a todos quantos desenvolvem a sua actividade profissional na ADIBER.
A Direcção da ADIBER tem sustentado todo o seu trabalho nas suas próprias convicções, não se suportando nem em falsas solidariedades nem na falta destas, que emanam sobretudo daqueles que mais têm beneficiado do nosso trabalho.
Continuaremos firmes e serenos na prossecução dos objectivos que nortearam a criação da Associação em 1994: promover desenvolvimento, gerar emprego, melhorar as condições de vida das populações.
Góis, 3 de Novembro de 2008
A Direcção da ADIBER
in Jornal de Arganil, edição electrónica

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4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Senhor Presidente da Comissão Politica do PSD embrulha! Bem!Comissão Politica?? Com 22 militantes?? RIRR

07 novembro, 2008 00:00  
Anonymous Anónimo said...

Brevemente se verá quem é que embrulha...

07 novembro, 2008 11:28  
Anonymous Anónimo said...

Lurditas...olha o nivel...lol...

13 novembro, 2008 23:15  
Anonymous Anónimo said...

Se descontarmos a família que o dr. obrigou a aderir ao partido para ter alguém que votasse nele, os militantes nem chegam a 20.

23 novembro, 2008 22:57  

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