Regadio beneficia povoações de Manjão e Vale de Moreiro
A junta de Agricultores do Regadio de Manjão e Vale de Moreiro inaugurou recentemente um regadio que serve estas duas aldeias do concelho de Góis, cerimónia que consistiu no descerramento de uma placa alusiva ao evento, seguindo-se um almoço convívio. De acordo com a direcção da junta de Agricultores do Regadio de Manjão e Vale de Moreiro, o tanque, com capacidade para cerca de 120 mil litros de água, que provém da Serra do Rabadão, é necessário sobretudo para as pessoas regarem as suas agriculturas e “serve de tampão verde junto das aldeias, em caso de incêndio”.
Trata-se de uma obra que rondou os 30 mil euros e que foi comparticipada pela Câmara Municipal de Góis e pela Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, contando ainda com o apoio da junta de freguesia de Góis e dos habitantes das próprias aldeias. Para a utilização da água, os habitantes apenas têm de ter em conta as regras de divisão da água, embora, posteriormente, haja a possibilidade de cobrar uma quota “só para alguma avaria que possa surgir”.
“Só unidos podemos atingir os nossos propósitos”, realçou o presidente de direcção da junta de Agricultores do Regadio de Manjão e Vale de Moreiro, contando que esta obra é muito importante para as duas povoações, já que promove “o desenvolvimento local e regional, e o bem-estar das populações e a fixação das mesmas”. Agradecendo “o empenho dos populares”, assim como o apoio financeiro e material da Câmara Municipal de Góis e a disponibilização de recursos humanos e equipamento por parte da junta de freguesia, Manuel Bandeira acrescentou que coube à Direcção Regional de Agricultura viabilizar o Projecto “Regadio Tradicional de Manjão e Vale de Moreiro”, financiando a sua construção.
O dirigente reforçou ainda que “com as dificuldades do terreno e com a aparente falta de água, houve necessidade de aproveitar a água que estava a ser desperdiçada na Serra do Rabadão”, até porque “esta era essencial para a rega num tipo de agricultura de subsistência com fortes raízes tradicionais”. Segundo Manuel Bandeira, com esta infra-estrutura já é possível “regar junto à povoação sem deslocações a poços ou a barrocos, onde o perigo era iminente” e, consequentemente, “as culturas de milho, feijão, batata e os pastos estão garantidas”. Para além disso, a defesa das populações está associada a este projecto, “garantindo reservas de água e zonas verdes que servirão de tampão entre a população e a floresta”, frisou.
Já Alcindo Cardoso, em representação da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro garantiu que esta entidade sempre acompanhou os projectos associados a regadios tradicionais, uma vez que “têm um impacto importante na economia local” e relativamente à questão dos incêndios “criam reservas de água que também podem ter uso”. De acordo com o chefe de divisão da Direcção Regional de Agricultura e Pescas, este investimento foi financiado pela Comunidade Europeia em cerca de 90 por cento e beneficia uma área de perto de seis hectares.
“Ficámos satisfeitos com o resultado, e os destinatários também, que são os agricultores”, realçou, congratulando-se com o facto de diferentes entidades terem colaborado com esta obra. Enaltecendo que este regadio comporta um sistema de rega que não necessita do recurso à energia, Alcindo Cardoso referiu que desta forma “conseguimos aproveitar sobras de água que é destinada ao abastecimento público que vêm para este reservatório e que depois podem ser usadas para a rega”.
No uso da palavra, o presidente da Câmara Municipal de Góis contou que a ideia de criar este regadio surgiu após uma conversa com o presidente da junta de Agricultores do Regadio de Manjão e Vale de Moreiro, sendo que o objectivo foi construir um tanque para o abastecimento no caso de incêndio, e, simultaneamente, permitir que as sobras sejam utilizadas pela população. “É uma obra de grande utilidade para quem a utiliza”, afirmou José Girão Vitorino, assegurando que a autarquia “tem sempre as suas portas abertas para ajudar quem necessita”. O autarca considerou ainda que a criação destas infra-estruturas contribui para a fixação da população porque “as pessoas tendo aqui o regadio têm os seus terrenos onde podem ter “os mimos” à porta de casa”, esclareceu. “Aproveitou-se uma rede nova e temos água em abundância para a rega e para usos domésticos”, reforçou, acrescentando que o abastecimento público nas localidades de Manjão e Vale de Moreiro é feito a partir de uma nascente.
in www.rcarganil.com
Trata-se de uma obra que rondou os 30 mil euros e que foi comparticipada pela Câmara Municipal de Góis e pela Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, contando ainda com o apoio da junta de freguesia de Góis e dos habitantes das próprias aldeias. Para a utilização da água, os habitantes apenas têm de ter em conta as regras de divisão da água, embora, posteriormente, haja a possibilidade de cobrar uma quota “só para alguma avaria que possa surgir”.
“Só unidos podemos atingir os nossos propósitos”, realçou o presidente de direcção da junta de Agricultores do Regadio de Manjão e Vale de Moreiro, contando que esta obra é muito importante para as duas povoações, já que promove “o desenvolvimento local e regional, e o bem-estar das populações e a fixação das mesmas”. Agradecendo “o empenho dos populares”, assim como o apoio financeiro e material da Câmara Municipal de Góis e a disponibilização de recursos humanos e equipamento por parte da junta de freguesia, Manuel Bandeira acrescentou que coube à Direcção Regional de Agricultura viabilizar o Projecto “Regadio Tradicional de Manjão e Vale de Moreiro”, financiando a sua construção.
O dirigente reforçou ainda que “com as dificuldades do terreno e com a aparente falta de água, houve necessidade de aproveitar a água que estava a ser desperdiçada na Serra do Rabadão”, até porque “esta era essencial para a rega num tipo de agricultura de subsistência com fortes raízes tradicionais”. Segundo Manuel Bandeira, com esta infra-estrutura já é possível “regar junto à povoação sem deslocações a poços ou a barrocos, onde o perigo era iminente” e, consequentemente, “as culturas de milho, feijão, batata e os pastos estão garantidas”. Para além disso, a defesa das populações está associada a este projecto, “garantindo reservas de água e zonas verdes que servirão de tampão entre a população e a floresta”, frisou.
Já Alcindo Cardoso, em representação da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro garantiu que esta entidade sempre acompanhou os projectos associados a regadios tradicionais, uma vez que “têm um impacto importante na economia local” e relativamente à questão dos incêndios “criam reservas de água que também podem ter uso”. De acordo com o chefe de divisão da Direcção Regional de Agricultura e Pescas, este investimento foi financiado pela Comunidade Europeia em cerca de 90 por cento e beneficia uma área de perto de seis hectares.
“Ficámos satisfeitos com o resultado, e os destinatários também, que são os agricultores”, realçou, congratulando-se com o facto de diferentes entidades terem colaborado com esta obra. Enaltecendo que este regadio comporta um sistema de rega que não necessita do recurso à energia, Alcindo Cardoso referiu que desta forma “conseguimos aproveitar sobras de água que é destinada ao abastecimento público que vêm para este reservatório e que depois podem ser usadas para a rega”.
No uso da palavra, o presidente da Câmara Municipal de Góis contou que a ideia de criar este regadio surgiu após uma conversa com o presidente da junta de Agricultores do Regadio de Manjão e Vale de Moreiro, sendo que o objectivo foi construir um tanque para o abastecimento no caso de incêndio, e, simultaneamente, permitir que as sobras sejam utilizadas pela população. “É uma obra de grande utilidade para quem a utiliza”, afirmou José Girão Vitorino, assegurando que a autarquia “tem sempre as suas portas abertas para ajudar quem necessita”. O autarca considerou ainda que a criação destas infra-estruturas contribui para a fixação da população porque “as pessoas tendo aqui o regadio têm os seus terrenos onde podem ter “os mimos” à porta de casa”, esclareceu. “Aproveitou-se uma rede nova e temos água em abundância para a rega e para usos domésticos”, reforçou, acrescentando que o abastecimento público nas localidades de Manjão e Vale de Moreiro é feito a partir de uma nascente.
in www.rcarganil.com
Etiquetas: manjão, vale moreiro
4 Comments:
Força aí Girão, mostra que não és inválido apesar das más linguas,...
E inaugura na terra do ainda líder(?!) da oposição.
Sim senhor, o Girão é danado, é de partir o cucu a rir, parteos a todos, eles ladram...e a caravana....passa....á pois é bebe
Como Ps tenho pena que o Sr. girão também nao possa inaugurar na terra da nossa lider :-P
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