Clarisse Barata Sanches lançou "Rosários de Amor"
"Rosários de Amor" é a décima primeira obra literária de Clarisse Barata Sanches. A goiense lançou o livro no passado Sábado, dia 29 de Março, no auditório da ADIBER (Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra), entidade que co-financiou a edição, através do programa Beira Serra Cultura Viva, no âmbito do programa Leader+. A par do lançamento da obra, e apresentação da escritora, a cargo de Abel Fernandes, a sessão foi acrescida com a leitura de poemas inscritos no livro.
Trata-se de um conjunto de poemas compilados pela autora, com prólogo de João Castro Nunes, que segundo o próprio, eleva as temáticas das suas composições anteriores, designadamente o soneto, acentuando a sua "beleza formal". Considerando que o livro "não é uma obra prima", a escritora revelou, porém, a satisfação de constatar a "boa aceitação" que "Rosários de Amor" tem tido perante os amantes da poesia e daqueles que não sendo poetas "estão atentos à técnica e forma clássica" de que são revestidos os seus poemas. A autora privilegia assim o que diz ser a "poesia sã", semelhante à forma utilizada pelos poetas de outrora. "É pena que a boa poesia esteja em decadência e não se ensinem nas escolas e construí-la melhor", disse a autora, criticando os jovens que agora escrevem "de maneira pouco clara e às escadinhas o que lhe vem à cabeça".
Devido à sua característica "sui generis" e à diverisade de pensamento, fazendo referência a "mestres da cultura portuguesa", na opinião da vice-presidente da ADIBER, o livro é uma das suas obras "mais ricas". Assim, com edição desta e das restantes dez obras, Lurdes Castanheira designou a autora como promotora do enriquecimento cultural de Góis. A dirigente defendeu que continue a ser feito um trabalho que vise o engrandecimento da cultura literárias em Góis, uma vez que, apesar do panorama se apresentar mais favorável que há uns anos atrás, ainda tem de ser percorrido um "longo caminho" nesse sentido. "Temos de ter consciência que há um défice nessa matéria", reiterou. De acordo com a dirigente, um dos problemas reside na primazia que tem sido dada às novas tecnologias, na sua óptica também importantes, em detrimento do livro, entre os jovens. Desta forma advogou que tanto as instituições locais, como a própria Clarisse Barata Sanches como outros escritores goienses devem continuar o trabalho que têm desenvolvido e apontou a Escola como uma das entidades "que não se pode furtar das suas discentes e docentes e dar o seu contributo para inverter a tendência de falta de cultura".
Para a vice-presidente de Câmara Municipal de Góis, ler "Rosários de Amor" é descobrir que "se soubermos estar atentos", "tudo na vida tem um significado". Helena Moniz classificou a obra, e a autora, como parte integrante de um mundo "puro que a magia consegue transformar" e ainda sobre a escritora enalteceu a sua "forma simples" de ver o mundo".
Diana Duarte
in Jornal de Arganil, de 3/04/2008
Trata-se de um conjunto de poemas compilados pela autora, com prólogo de João Castro Nunes, que segundo o próprio, eleva as temáticas das suas composições anteriores, designadamente o soneto, acentuando a sua "beleza formal". Considerando que o livro "não é uma obra prima", a escritora revelou, porém, a satisfação de constatar a "boa aceitação" que "Rosários de Amor" tem tido perante os amantes da poesia e daqueles que não sendo poetas "estão atentos à técnica e forma clássica" de que são revestidos os seus poemas. A autora privilegia assim o que diz ser a "poesia sã", semelhante à forma utilizada pelos poetas de outrora. "É pena que a boa poesia esteja em decadência e não se ensinem nas escolas e construí-la melhor", disse a autora, criticando os jovens que agora escrevem "de maneira pouco clara e às escadinhas o que lhe vem à cabeça".
Devido à sua característica "sui generis" e à diverisade de pensamento, fazendo referência a "mestres da cultura portuguesa", na opinião da vice-presidente da ADIBER, o livro é uma das suas obras "mais ricas". Assim, com edição desta e das restantes dez obras, Lurdes Castanheira designou a autora como promotora do enriquecimento cultural de Góis. A dirigente defendeu que continue a ser feito um trabalho que vise o engrandecimento da cultura literárias em Góis, uma vez que, apesar do panorama se apresentar mais favorável que há uns anos atrás, ainda tem de ser percorrido um "longo caminho" nesse sentido. "Temos de ter consciência que há um défice nessa matéria", reiterou. De acordo com a dirigente, um dos problemas reside na primazia que tem sido dada às novas tecnologias, na sua óptica também importantes, em detrimento do livro, entre os jovens. Desta forma advogou que tanto as instituições locais, como a própria Clarisse Barata Sanches como outros escritores goienses devem continuar o trabalho que têm desenvolvido e apontou a Escola como uma das entidades "que não se pode furtar das suas discentes e docentes e dar o seu contributo para inverter a tendência de falta de cultura".
Para a vice-presidente de Câmara Municipal de Góis, ler "Rosários de Amor" é descobrir que "se soubermos estar atentos", "tudo na vida tem um significado". Helena Moniz classificou a obra, e a autora, como parte integrante de um mundo "puro que a magia consegue transformar" e ainda sobre a escritora enalteceu a sua "forma simples" de ver o mundo".
Diana Duarte
in Jornal de Arganil, de 3/04/2008
Etiquetas: adiber, clarisse barata sanches, livro
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