GÓIS - Lousitânea inaugurou projecto
Na inauguração da "maternidade", os alunos do Agrupamento Vertical de Escolas de Góis apadrinharam uma sementeira de árvores. Girão Vitorino e Helena Moniz plantaram uma árvore.
A Lousitânea – Liga de Amigos da Serra da Lousã, que tem como uma das suas missões principais revitalizar a Serra da Lousã, abriu ontem, em Aigra Nova, uma das quatro aldeias do Xisto de Góis, a Maternidade das Árvores, um espaço de educação e sensibilização ambiental que coloca à disposição dos visitantes programas de educação ambiental.
A Maternidade das Árvores é um espaço composto por espécies arbóreas e arbustivas autóctones e a sua estrutura é idêntica a uma maternidade, com o objectivo de que "quem a visite compreenda a importância da afectividade para com o ambiente".
Na inauguração da "maternidade" participaram os alunos do Agrupamento Vertical de Escolas de Góis, que apadrinharam uma sementeira de árvores e escreveram uma mensagem num pano. Coube também ao presidente da Câmara de Góis, Girão Vitorino, e à vice-presidente da autarquia, Helena Moniz, com a ajuda dos alunos, plantar uma árvore magnífica, a que atribuíram os nomes de Camila (neta do presidente da Câmara) e Inês (filha da vice-presidente), que ficaram gravados numa pedra em xisto. As restantes árvores apadrinhadas contêm também várias informações, desde o seu nome, quem a comprou e o contacto do comprador.
As crianças efectuaram ainda uma visita guiada para observar as várias fases de crescimento das árvores, com as explicações do presidente da Lousitânea, Paulo Silva.
Tendo em conta estas fases, o viveiro é associado a uma maternidade. Assim, engloba vários espaços, como a sala de partos, incubadoras, creche e infantário, sendo que após o exame da 4.ª classe a árvore passa à fase adulta.
Atrair gente à aldeia
Neste momento já foram apadrinhadas 60 árvores, uma vez que o viveiro já existia há três anos em Vila Nova do Ceira, mudando agora as instalações para Aigra Nova.
O objectivo é obter "mais árvores, mais oxigénio e mais formas de combater o aquecimento global", alegou Paulo Silva, revelando que as pessoas que tencionem fazer o apadrinhamento e não se podem deslocar a Aigra Nova podem fazê-lo via Internet, através do site da Lousitânea – em www.lousitanea.no.sapo.pt –, embora se pretenda que se desloquem e "criem uma relação afectiva com as árvores". Desta forma, com a maternidade visa-se igualmente a "atracção de pessoas à aldeia".
"Também queremos que este projecto seja um projecto de educação ambiental para as escolas, adultos e pessoas que visitam a Serra da Lousã", afirmou o presidente da Lousitânea, anunciando que as árvores podem ser apadrinhadas por particulares, por 15 euros, permitindo "manter o viveiro". Para além disso, vão ser lançadas campanhas de 500 e 1.000 árvores, para que as empresas adiram e "paguem plantações de árvores", e, simultaneamente, "tenham retorno de imagem ambiental".
Casa Museu em Aigra Nova
"Tenho a certeza que vamos chamar mais gente para visitar esta aldeia", reforçou José Girão Vitorino, presidente da Câmara de Góis, considerando que a Maternidade das Árvores é um projecto "interessante", pelo que foi apoiado pela autarquia. Na ocasião, o autarca adiantou que a Câmara de Góis está a "fazer contactos" para proceder à escritura da Casa Museu de Aigra Nova, que já obteve a aprovação da Assembleia Municipal. "Já há verba disponível e queremos apresentar um projecto, juntamente com a Lousitânea, ao QREN", disse Girão Vitorino, sublinhando que a Casa Museu vai consistir num Centro de Exposições das aldeias da Serra da Lousã.
in Diário as Beiras, de 3/04/2008
A Lousitânea – Liga de Amigos da Serra da Lousã, que tem como uma das suas missões principais revitalizar a Serra da Lousã, abriu ontem, em Aigra Nova, uma das quatro aldeias do Xisto de Góis, a Maternidade das Árvores, um espaço de educação e sensibilização ambiental que coloca à disposição dos visitantes programas de educação ambiental.
A Maternidade das Árvores é um espaço composto por espécies arbóreas e arbustivas autóctones e a sua estrutura é idêntica a uma maternidade, com o objectivo de que "quem a visite compreenda a importância da afectividade para com o ambiente".
Na inauguração da "maternidade" participaram os alunos do Agrupamento Vertical de Escolas de Góis, que apadrinharam uma sementeira de árvores e escreveram uma mensagem num pano. Coube também ao presidente da Câmara de Góis, Girão Vitorino, e à vice-presidente da autarquia, Helena Moniz, com a ajuda dos alunos, plantar uma árvore magnífica, a que atribuíram os nomes de Camila (neta do presidente da Câmara) e Inês (filha da vice-presidente), que ficaram gravados numa pedra em xisto. As restantes árvores apadrinhadas contêm também várias informações, desde o seu nome, quem a comprou e o contacto do comprador.
As crianças efectuaram ainda uma visita guiada para observar as várias fases de crescimento das árvores, com as explicações do presidente da Lousitânea, Paulo Silva.
Tendo em conta estas fases, o viveiro é associado a uma maternidade. Assim, engloba vários espaços, como a sala de partos, incubadoras, creche e infantário, sendo que após o exame da 4.ª classe a árvore passa à fase adulta.
Atrair gente à aldeia
Neste momento já foram apadrinhadas 60 árvores, uma vez que o viveiro já existia há três anos em Vila Nova do Ceira, mudando agora as instalações para Aigra Nova.
O objectivo é obter "mais árvores, mais oxigénio e mais formas de combater o aquecimento global", alegou Paulo Silva, revelando que as pessoas que tencionem fazer o apadrinhamento e não se podem deslocar a Aigra Nova podem fazê-lo via Internet, através do site da Lousitânea – em www.lousitanea.no.sapo.pt –, embora se pretenda que se desloquem e "criem uma relação afectiva com as árvores". Desta forma, com a maternidade visa-se igualmente a "atracção de pessoas à aldeia".
"Também queremos que este projecto seja um projecto de educação ambiental para as escolas, adultos e pessoas que visitam a Serra da Lousã", afirmou o presidente da Lousitânea, anunciando que as árvores podem ser apadrinhadas por particulares, por 15 euros, permitindo "manter o viveiro". Para além disso, vão ser lançadas campanhas de 500 e 1.000 árvores, para que as empresas adiram e "paguem plantações de árvores", e, simultaneamente, "tenham retorno de imagem ambiental".
Casa Museu em Aigra Nova
"Tenho a certeza que vamos chamar mais gente para visitar esta aldeia", reforçou José Girão Vitorino, presidente da Câmara de Góis, considerando que a Maternidade das Árvores é um projecto "interessante", pelo que foi apoiado pela autarquia. Na ocasião, o autarca adiantou que a Câmara de Góis está a "fazer contactos" para proceder à escritura da Casa Museu de Aigra Nova, que já obteve a aprovação da Assembleia Municipal. "Já há verba disponível e queremos apresentar um projecto, juntamente com a Lousitânea, ao QREN", disse Girão Vitorino, sublinhando que a Casa Museu vai consistir num Centro de Exposições das aldeias da Serra da Lousã.
in Diário as Beiras, de 3/04/2008
Etiquetas: aigra nova, escolas
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