O Ceira, de Clarisse Barata Sanches
(Um rio de encanto)
Um Anjo celeste volita na altura,
Mas perto do Ceira… queda-o a doçura!
Reclina-se breve e diz para si:
Isto é um rio de excelsa moldura,
Ornado de verde, como inda não vi!
Desenhando o mundo, coloriu-o Deus
E deu-lhe o tom brando, que há lá nos Céus!
Enleva-o a graça que trouxe da serra,
Notável beleza que vê nesta terra!
Com muito carinho afaga os lajedos,
As jovens que passam e dizem segredos…
Num rumo ao Mondego lá segue, depois,
Tão terno e saudoso, por entre arvoredos,
Olhando encantado a Vila de Góis!
Clarisse Barata Sanches
Um Anjo celeste volita na altura,
Mas perto do Ceira… queda-o a doçura!
Reclina-se breve e diz para si:
Isto é um rio de excelsa moldura,
Ornado de verde, como inda não vi!
Desenhando o mundo, coloriu-o Deus
E deu-lhe o tom brando, que há lá nos Céus!
Enleva-o a graça que trouxe da serra,
Notável beleza que vê nesta terra!
Com muito carinho afaga os lajedos,
As jovens que passam e dizem segredos…
Num rumo ao Mondego lá segue, depois,
Tão terno e saudoso, por entre arvoredos,
Olhando encantado a Vila de Góis!
Clarisse Barata Sanches
Etiquetas: ceira, clarisse barata sanches, fotografia, poema
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