terça-feira, 1 de maio de 2007

Choram as núvens por amores morrentes...
Molham ruas, velhas ruas molhadas
Quentes pôr-de-sol, vermelhos poentes.
Saudades dessas tardes não passadas
Sonhadas como se rosas fossem
Em ramos de glória e paixão!
Nestas ruas molhadas inseguras
Escorrego em minhas próprias lamentações.
E esqueço-me de viver...
E esqueço-me de te viver...
E esqueço!
Mas minha alma vive!
Vive entre pensamentos amortalhados
Mas vive.
E às vezes até canta! E... e, ri
Mas só às vezes...
Ri sempre que espera por ti...
Pena quando não chegas...

Abílio Bandeira Cardoso

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