Por Góis! - O papel das «micro pátrias«!1
O ensaio que nos move2 rodeia-se de conceitos vários mas unidos no essecial que é, no fundo, pensar História, mobilizando metodologias e instrumentos de conhecimentos de várias áreas do saber, estabelecendo novas zonas de diálogo e de interpretação.
Quando se falar de Góis, não se tratará, portanto, de uma abordagem passiva de capitais de problemas, teorias e métodos.
Ao longo do nosso projecto de investigação, temos apostado em introduzir alguma ruptura na leitura e interpretação de documentos, objectos e locais, introduzindo hipóteses, ligando a investigação a um novo campo de possibilidades historicamente determinadas.
Norteia-nos, sem dúvida, um aproveitar todas as «migalhas de Hístória» no sábio dizer de Vítor Serrão ou da dúvida perante os vestígios que aparentemente consolidados, merecem ao olhar de Pedro Barbosa, uma nova explicação.
Quando metemos mão à revisitação da História de Góis para reinterpretar patrimonialmente um edifício, os primeiros contactos foram com os chamados «clássicos sobre Góis» - Mário Paredes Ramos, Henrique Secco, Baeta e Barata - que referem fontes e afirmações já reeditadas sucessiva e acriticamente.
Na senda senda de George Duby e de Fernand Braudel, atentaremos à mucro história «atenta ao tempo breve, ao indivíduo, ao acontecimento», a das pequenas notícias e do drama, a da superfície, «à história «conjuntural» e finalmente, história mais profunda» de longa, mesmo com muita longa duração, «que ela, conta por séculos».3
Com todos estes cuidados, temos vindo a ler e a reler o que outros e outras, felizmente, foram registando e contribuindo, desta forma, para que haja matéria de reflexão.
A dimensão Regional e Local da nossa Tese de Investigação para Góis tem vindo a ser consolidada e naturalmente que acreditamos que estas partilhas regulares de informação, num espírito de retribuição pelos muitos e diversos testemunhos que de uma forma alargada nos temos vindo a cercar e a receber, são uma forma de confirmar a pertinência do projecto que assumimos, conjuntamente com os professores.
Na verdade, quando recebemos o convite para falar da nossa investigação na Casa do Concelho de Góis, logo acarinhámos a ideia.
Uma das fortes e inovadoras teses de que nos rodeámos para a reinterpretação do espaço patrimonial de Góis foi o traço inegável da componente regionalista.
Os concelhos de Góis, Pampilhosa da Serra e Arganil, a norte da designada Zona do Pinhal apresentam características já sobejamente identificadas.
Zonas de depressão, de despovoamento, apresentam-se como paradigma das migrações internas, de zonas rurais do país que encontram em Lisboa um novo elo de ligação à terra, dando corpo a uma vontade colectiva, em formas estáveis de organização, onde a referência é a origem comum.
Quer no exterior quer dentro do país, esta tendência associativa de base regional ou local, é identificável nas Casas Regionais, Casas de Comarca ou de Concelho.
Lisboa é a grande capital onde todos os caminhos se cruzam.
Como bem refere Maria Beatriz Rocha-Trindade, o «desfavorecimento e o despovoamento» multiplicaram as iniciativas regionalistas.
São redes de solidariedade, de concretização de intervenção na migração, mas também, em gestos materiais, de obras de melhoramentos e de recreio, de rememoração do passado mais notável, de festejos e de renovação de laços com a terra, o lugar.
Quando emerge, nas décadas de 40 do século passado, este movimento «encontra o seu fundamento, não numa simples tradição, mas sim num sentimento colectivo do grupo que anseia por ver concretizadas as suas aspirações. (...). São as Beiras sem dúvida, o grande fulcro do Regionalismo Português».4
Esta componente, ainda presente no movimento associativo do século XXI, é um elemento fundamental para o entendimento da identidade de Góis.
É este Regionalismo que permite a criação de laços hibridos, de heranças, de cheiros do pão saído do forno, das caminhadas e do frio mas também de histórias que apetecem conhecer e transmitir.
Os primeiros que saem ainda têm memórias, os seguintes procuram-na.
O Regionalista acaba por assumir, nestas leituras, a ruptura com o isolamento. Não apenas social, económico mas também cultural.
E os laços que estabelecem e que raramente se cortam definitivamente acabam por promover uma renovação de atitudes, de proporcionar descobertas e identificação.
A estruturação destes comportamentos é de valor primacial: estruturam a passagem de testemunho, a linguagem que servirá de moldura a toda uma vida mental.
Ser regionalista é ser amigo da terra, do seu lugar, da sua micro-pátria, expressão feliz de Rocha-Trindade.
E por ela se fazem gestos, se dão de corpo e alma, homens e mulheres.
A causa regionalista está na génese da constituição e espólios justificativos, no mínimo, de futuras intervenções patrimoniais/museológicas em Góis.
É do conhecimento público a generosidade de Carolina e Alfredo Simões Travassos, de Armando Travassos, de Alice Sande, de Fátima Neves ou de outros e outras que venham a considerar a sua terra como merecedora de acolher colecções ou peças a que atribuíram particular valor, seja, pelo valor afectivo, seja pela própria raridade e material, seja pelo valor artístico.
Todas estas pessoas deram à sua terra algo.
Musealizar estes gestos, traduzir estas vontades num corpus teórico que consubstancie algo de positivo, inovador co campo dos modelos expositivos e programáticos da museologia contemporânea é uma premissa do projecto de investigação em curso; mas trata-se, igualmente, de contribuir para o reforço da coesão identitária local, de promoção de orgulho e de contribuição para a valorização da terra, gestos que - generosamente, reforço - acompanharam a intenção dos doadores de património a Góis. Como refere Armando Galvão, em testemunho sobre Alfredo Simões Travassos, «(...) na fidelidade da sua ligação ao meio de origem», encontramos uma parte da sua postura que, acabaria por se traduzir, na doação, feita também com a sua mulher, a Góis de uma valiosa colecção, de igual categoria à que se pode encontrar nas Reservas de Ourivesaria do Museu Nacional de Arte Antiga.
Musealizar esta componente da saída mas permanente presença dos migrantes goienses é, neste projecto de investigação, acompanhar uma tendência europeia de dar voz e visibilidade às margens, às migrações, à sobrevivência das comunidades e agarrar uma memória social que, só nestes aparentes pequenos gestos, se inscrevem na história. E pretendemos dar voz aos que, anonimamente, renovaram o património, continuaram a cozer o pão, a cheirar a terra molhada e sentir o frio a descer da serra.
Os projectos de investigação devem dar lugar a satisfação. O regozijo pelas descobertas e pelo valor histórico reapropriado, recuperado, reinterpretado.
Devolvido.
Não é este o lugar nem o tempo certo para afirmar, com novas fontes e novos suportes documentais, o protagonismo que Góis teve ao longo da sua história quer no contexto local, regional ou nacional.
Não é este o lugar ainda para vos apresentar o património de Góis na assistência médica em Portugal e o lugar de destaque que acabará por ver reconhecido neste século XXI.
Não é ainda aqui que a conjugação de todas as hipóteses de história e património permitirão aprender o projecto em que nos temos vindo a empenhar em estruturar, ciente que a história tem também e sempre uma função social.
De desenvolvimento e de criação de futuro.
São as apostas na inovação, na criação de competâncias, na criação de espírito crítico baseado no conheciento, na aposta da arte, como veículo de aproximação de pessoas, como bem ponta o último Congresso da UNESCO, em Lisboa; na instalação de curiosidade para ver o que de único se tem em Góis que poderão, com este pulsar Regionalista - amigo da sua terra - dar um contributi para o bem comum.
Quando se fala da questão cultural e turística, já ninguém, neste mundo de quase urgente criação de ofertas culturais de marca5, se atraverá a pôr em causa o valor de um Museu, de um património devidamente preparado para absorver, responder e satisfazer as verdadeiras peregrinações que alimentam a actividade turística a nível global.
Colocam problemas, de facto, de concervação, da qualidade das condições de apropriação e valorização do que apresenta, mas são, contudo, também e cada vez mais, a possibilidade de diversificar possibilidades de novas áreas de trabalho, novas saídas profissionais e, sobretudo, alimentação do tecido empresarial local ou mesmo regional.
Uma aposta na vida em qualquer localidade.
A estratégica ligação entre turismo e cultura, é, para os museus uma aposta decisiva.
A consideração de áreas comerciais, de venda de produtos e serviços, de colaborações entre instituições, o desenvolvimento de parcerias científicas e, acima de tudo, uma concertada visão de fututo, dão, hoje, aos museus, uma visibilidade e protagonismo que nunca tiveram.
Um museu acrescente prestígio e influência. Notoriedade.
Não sendo pela proliferação desenfreada de instituições que, a qualquer custo, se intitulam de museus, em nada cumprindo os requisitos para tal, consideramos que o Museu de Góis tem lugar no mapa museológico nacional e internacional.
Mas, como dizia o poeta, «pelo sonho é que vamos/comovidos e mudos».
E caminhamos.
Um trabalho de investigação, tal como defendemos, tem o dever de trazer algo de bom para as pessoas.
É nesse sentido que trabalhamos.
Creio que os regionalistas goienses não deixarão de estar nesta demanda.
Ana Paula Assunção
__________________
1 Conceito de Maria Beatriz Rocha-Trindade In a Cidade, Jornadas Inter e pluridisciplinares, Universidade Aberta, Lisboa, 1993.
2 Texto que apresenta as linhas de intervenção realizada na Casa do Concelho de Góis a 31 de Março de 2007 por convite da mesma, o que agradecemos publicamente.
3 Duby, George, Para uma História das Mentalidades (1971), Terramar, 1999, pág. 35.
4 Casa da Comarca de Arganil, XXV Aniverário, Lisboa, 1954, p. 17, 19.
5 Bastará atentar às recentes notícias e debates em torno da deslocação de uma parte das colecções do Louvre para o emirato Abu Dahbi. Courrier Internacional, n.º 103, 23 a 29 de Março de 2007, «Arte e globalização. Os museus também estão à venda?», pp. 36, 37.
in A Comarca de Arganil, de 5/04/2007
Quando se falar de Góis, não se tratará, portanto, de uma abordagem passiva de capitais de problemas, teorias e métodos.
Ao longo do nosso projecto de investigação, temos apostado em introduzir alguma ruptura na leitura e interpretação de documentos, objectos e locais, introduzindo hipóteses, ligando a investigação a um novo campo de possibilidades historicamente determinadas.
Norteia-nos, sem dúvida, um aproveitar todas as «migalhas de Hístória» no sábio dizer de Vítor Serrão ou da dúvida perante os vestígios que aparentemente consolidados, merecem ao olhar de Pedro Barbosa, uma nova explicação.
Quando metemos mão à revisitação da História de Góis para reinterpretar patrimonialmente um edifício, os primeiros contactos foram com os chamados «clássicos sobre Góis» - Mário Paredes Ramos, Henrique Secco, Baeta e Barata - que referem fontes e afirmações já reeditadas sucessiva e acriticamente.
Na senda senda de George Duby e de Fernand Braudel, atentaremos à mucro história «atenta ao tempo breve, ao indivíduo, ao acontecimento», a das pequenas notícias e do drama, a da superfície, «à história «conjuntural» e finalmente, história mais profunda» de longa, mesmo com muita longa duração, «que ela, conta por séculos».3
Com todos estes cuidados, temos vindo a ler e a reler o que outros e outras, felizmente, foram registando e contribuindo, desta forma, para que haja matéria de reflexão.
A dimensão Regional e Local da nossa Tese de Investigação para Góis tem vindo a ser consolidada e naturalmente que acreditamos que estas partilhas regulares de informação, num espírito de retribuição pelos muitos e diversos testemunhos que de uma forma alargada nos temos vindo a cercar e a receber, são uma forma de confirmar a pertinência do projecto que assumimos, conjuntamente com os professores.
Na verdade, quando recebemos o convite para falar da nossa investigação na Casa do Concelho de Góis, logo acarinhámos a ideia.
Uma das fortes e inovadoras teses de que nos rodeámos para a reinterpretação do espaço patrimonial de Góis foi o traço inegável da componente regionalista.
Os concelhos de Góis, Pampilhosa da Serra e Arganil, a norte da designada Zona do Pinhal apresentam características já sobejamente identificadas.
Zonas de depressão, de despovoamento, apresentam-se como paradigma das migrações internas, de zonas rurais do país que encontram em Lisboa um novo elo de ligação à terra, dando corpo a uma vontade colectiva, em formas estáveis de organização, onde a referência é a origem comum.
Quer no exterior quer dentro do país, esta tendência associativa de base regional ou local, é identificável nas Casas Regionais, Casas de Comarca ou de Concelho.
Lisboa é a grande capital onde todos os caminhos se cruzam.
Como bem refere Maria Beatriz Rocha-Trindade, o «desfavorecimento e o despovoamento» multiplicaram as iniciativas regionalistas.
São redes de solidariedade, de concretização de intervenção na migração, mas também, em gestos materiais, de obras de melhoramentos e de recreio, de rememoração do passado mais notável, de festejos e de renovação de laços com a terra, o lugar.
Quando emerge, nas décadas de 40 do século passado, este movimento «encontra o seu fundamento, não numa simples tradição, mas sim num sentimento colectivo do grupo que anseia por ver concretizadas as suas aspirações. (...). São as Beiras sem dúvida, o grande fulcro do Regionalismo Português».4
Esta componente, ainda presente no movimento associativo do século XXI, é um elemento fundamental para o entendimento da identidade de Góis.
É este Regionalismo que permite a criação de laços hibridos, de heranças, de cheiros do pão saído do forno, das caminhadas e do frio mas também de histórias que apetecem conhecer e transmitir.
Os primeiros que saem ainda têm memórias, os seguintes procuram-na.
O Regionalista acaba por assumir, nestas leituras, a ruptura com o isolamento. Não apenas social, económico mas também cultural.
E os laços que estabelecem e que raramente se cortam definitivamente acabam por promover uma renovação de atitudes, de proporcionar descobertas e identificação.
A estruturação destes comportamentos é de valor primacial: estruturam a passagem de testemunho, a linguagem que servirá de moldura a toda uma vida mental.
Ser regionalista é ser amigo da terra, do seu lugar, da sua micro-pátria, expressão feliz de Rocha-Trindade.
E por ela se fazem gestos, se dão de corpo e alma, homens e mulheres.
A causa regionalista está na génese da constituição e espólios justificativos, no mínimo, de futuras intervenções patrimoniais/museológicas em Góis.
É do conhecimento público a generosidade de Carolina e Alfredo Simões Travassos, de Armando Travassos, de Alice Sande, de Fátima Neves ou de outros e outras que venham a considerar a sua terra como merecedora de acolher colecções ou peças a que atribuíram particular valor, seja, pelo valor afectivo, seja pela própria raridade e material, seja pelo valor artístico.
Todas estas pessoas deram à sua terra algo.
Musealizar estes gestos, traduzir estas vontades num corpus teórico que consubstancie algo de positivo, inovador co campo dos modelos expositivos e programáticos da museologia contemporânea é uma premissa do projecto de investigação em curso; mas trata-se, igualmente, de contribuir para o reforço da coesão identitária local, de promoção de orgulho e de contribuição para a valorização da terra, gestos que - generosamente, reforço - acompanharam a intenção dos doadores de património a Góis. Como refere Armando Galvão, em testemunho sobre Alfredo Simões Travassos, «(...) na fidelidade da sua ligação ao meio de origem», encontramos uma parte da sua postura que, acabaria por se traduzir, na doação, feita também com a sua mulher, a Góis de uma valiosa colecção, de igual categoria à que se pode encontrar nas Reservas de Ourivesaria do Museu Nacional de Arte Antiga.
Musealizar esta componente da saída mas permanente presença dos migrantes goienses é, neste projecto de investigação, acompanhar uma tendência europeia de dar voz e visibilidade às margens, às migrações, à sobrevivência das comunidades e agarrar uma memória social que, só nestes aparentes pequenos gestos, se inscrevem na história. E pretendemos dar voz aos que, anonimamente, renovaram o património, continuaram a cozer o pão, a cheirar a terra molhada e sentir o frio a descer da serra.
Os projectos de investigação devem dar lugar a satisfação. O regozijo pelas descobertas e pelo valor histórico reapropriado, recuperado, reinterpretado.
Devolvido.
Não é este o lugar nem o tempo certo para afirmar, com novas fontes e novos suportes documentais, o protagonismo que Góis teve ao longo da sua história quer no contexto local, regional ou nacional.
Não é este o lugar ainda para vos apresentar o património de Góis na assistência médica em Portugal e o lugar de destaque que acabará por ver reconhecido neste século XXI.
Não é ainda aqui que a conjugação de todas as hipóteses de história e património permitirão aprender o projecto em que nos temos vindo a empenhar em estruturar, ciente que a história tem também e sempre uma função social.
De desenvolvimento e de criação de futuro.
São as apostas na inovação, na criação de competâncias, na criação de espírito crítico baseado no conheciento, na aposta da arte, como veículo de aproximação de pessoas, como bem ponta o último Congresso da UNESCO, em Lisboa; na instalação de curiosidade para ver o que de único se tem em Góis que poderão, com este pulsar Regionalista - amigo da sua terra - dar um contributi para o bem comum.
Quando se fala da questão cultural e turística, já ninguém, neste mundo de quase urgente criação de ofertas culturais de marca5, se atraverá a pôr em causa o valor de um Museu, de um património devidamente preparado para absorver, responder e satisfazer as verdadeiras peregrinações que alimentam a actividade turística a nível global.
Colocam problemas, de facto, de concervação, da qualidade das condições de apropriação e valorização do que apresenta, mas são, contudo, também e cada vez mais, a possibilidade de diversificar possibilidades de novas áreas de trabalho, novas saídas profissionais e, sobretudo, alimentação do tecido empresarial local ou mesmo regional.
Uma aposta na vida em qualquer localidade.
A estratégica ligação entre turismo e cultura, é, para os museus uma aposta decisiva.
A consideração de áreas comerciais, de venda de produtos e serviços, de colaborações entre instituições, o desenvolvimento de parcerias científicas e, acima de tudo, uma concertada visão de fututo, dão, hoje, aos museus, uma visibilidade e protagonismo que nunca tiveram.
Um museu acrescente prestígio e influência. Notoriedade.
Não sendo pela proliferação desenfreada de instituições que, a qualquer custo, se intitulam de museus, em nada cumprindo os requisitos para tal, consideramos que o Museu de Góis tem lugar no mapa museológico nacional e internacional.
Mas, como dizia o poeta, «pelo sonho é que vamos/comovidos e mudos».
E caminhamos.
Um trabalho de investigação, tal como defendemos, tem o dever de trazer algo de bom para as pessoas.
É nesse sentido que trabalhamos.
Creio que os regionalistas goienses não deixarão de estar nesta demanda.
Ana Paula Assunção
__________________
1 Conceito de Maria Beatriz Rocha-Trindade In a Cidade, Jornadas Inter e pluridisciplinares, Universidade Aberta, Lisboa, 1993.
2 Texto que apresenta as linhas de intervenção realizada na Casa do Concelho de Góis a 31 de Março de 2007 por convite da mesma, o que agradecemos publicamente.
3 Duby, George, Para uma História das Mentalidades (1971), Terramar, 1999, pág. 35.
4 Casa da Comarca de Arganil, XXV Aniverário, Lisboa, 1954, p. 17, 19.
5 Bastará atentar às recentes notícias e debates em torno da deslocação de uma parte das colecções do Louvre para o emirato Abu Dahbi. Courrier Internacional, n.º 103, 23 a 29 de Março de 2007, «Arte e globalização. Os museus também estão à venda?», pp. 36, 37.
in A Comarca de Arganil, de 5/04/2007
Etiquetas: góis, museu, regionalismo
1 Comments:
Bom e honesto povo serrano de Góis. Não sabeis a desgraça que se está abatendo sobre vós... Acabais de abrir a pior das caixas de Pandora quando franquiasteis os portões do vosso burgo a tal mulher de nome "Assunção". Tristes tempos se adivinham. Nem Fausto se arrependeria tanto como irá suceder convosco.
Os 4 cavaleiros do apocalipse consubstanciam-se numa mesma mulher que vos conduzirá à mais horrenda das desgraças.
Acordai, goienses! Enquanto é tempo e também por respeito ao defunto conterrâneo que agora é espoliado por quem se fingiu ser sua companheira. Acordai! Subito!
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