quinta-feira, 5 de abril de 2007

5.ª Jantar Convívio Reuniu Mulheres Varzeenses

Um pouco por todo o país, realizaram-se diversas iniciativas para se comemorar o Dia Internacional da Mulher, desde debates a exposições, almoços e jantares. Para a massa feminina de Vila Nova do Ceira a noite foi de festa, com um jantar realizado no restaurante D. Elvira, em Vila Nova de Poiares.
Foram cerca de oitenta as mulheres que marcaram presença e a intenção foi, sem dúvida, assinalar a data, lembrando o facto de a mulher, nos tempos que correm ter um papel crucial na sociedade. Ela não deixa de ser a mãe, a esposa, a dona de casa, tal como sempre foi ao longo da história mas conseguiu ainda ultrapassar obstáculos e preconceitos, tornando-se também fundamental como alicerce no mundo do trabalho. Desta forma, as mulheres varzeenses pensam que, no dia dedicado à mulher, não deviam ser apenas estas, mas toda a comunidade em geral, a louvá-las, não esquecendo o papel da Mulher na sua plenitude.
No encontro organizado por: Lurdes Santos e Fátima Rodrigues, o ambiente era propício à boa disposição e a noite foi-se tornando cada vez mais animada.
Mas ser mulher é saber sê-lo, com dignidade e respeito e quem o lembrou foi a varzeense Maria da Graça ao ler um texto que, dado o interesse do seu teor passamos a transcrever:
"É hoje celebrado mais um Dia Internacional da Mulher e como vem sendo hábito juntamo-nos para comemorar o reconhecimento do nosso valor: no lar, ao emprego, na política, ou em qualquer tarefa em que seja a nossa colaboração.
Deus criou-nos tão sensíveis, que tudo nos emociona, tão amorosas que tudo perdoamos, tão alegres que mesmo com o coração partido conseguimos sorrir, e, por tudo isto, os nossos homens já aprenderam a admirar-nos, embora raramente o admitam. Não nos devemos alhear do drama de muitas mulheres que ainda não conseguiram a liberdade que nós já conquiatámos, e para essas, vai a nossa solidariedade e a nossa promessa de as ajudarmos a merecer todas as regalias que nós já usufruímos.
Devemos mostrar com atitudes que somos dignas de ocuparmos o espaço que os homens nos cederam, e devemos fazer tudo para eles não se arrependerem da confiança que depositaram em nós.
Não devemos deixar de sonhar e lutar por um mundo melhor, contribuindo vada uma à sua maneira, para que todos sejam felizes.
Graças a Deus, cada vez mais mulheres se juntam neste dia, devemos lembrar com saudade as que já partiram deste mundo, e faziam parte deste grupo, também não devemos esquecer as que estão doentes, entre elas a D. Lucinda que sempre nos acompanhou nestas "andanças" e que, com a sua filosofia de vida nos mostrou que, respeitando as outras pessoas, seremos sempre respeitadas.
Deus nos dê saúde e aos nossos familiares, para podermos continuar a festejar este Dia Internacional da Mulher".
Para manter a tradição foi cantada uma marcha alusiva à ocasião e, no final do jantar procedeu-se há já habitual distibuição de flores, ofertadas pela autarquia goiense, a quem reconhecidamente agradecem. Tal como em anos anteriores foi ainda ofertado um bouquet de rosas à mais jovem e outro à mais idosa presença.
O Dia Internacional da Mulher tinha chegado ao fim, e estas regressaram felizes às suas várzeas, onde os homens as esperavam para serem felicitadas, por serem afinal "MULHERES".
in O Varzeense, de 30/03/2007

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