12.º Jantar Convívio Reuniu Mulheres de Góis
Cerca de cento e trinta foi o número de presenças que gritaram bem alto a palavra igualdade no jantar convívio realizado no passado dia 8 de Março (Dia da Mulher). O local escolhido foi o restaurante Beira-Rio, em Góis e a entrada foi exclusiva para quem nasceu feminino.
As organizadoras que há doze anos ininterruptamente têm levado a efeito o encontro do Dia da Mulher são: Fátima Correia e Helena Sanches, e têm conseguido, de ano para ano, que o jantar tenha uma aderência cada vez maior.
Se perguntarmos: Porquê este encontro e qual a sua finalidade? Respondem unanimemente que apenas serve para se divertirem e comemorarem uma data que marca a luta travada ao longo dos tempos, em prol da igualdade de ambos os sexos, em termos económicos, políticos e sociais.
Durante séculos, o papel da mulher incidiu sobretudo na sua função de mãe, esposa e dona de casa. Ao homem estava destinado um trabalho remunerado no exterior do núcleo familiar. Com o incremento da Revolução Industrial, na segunda metade do século XIX, muitas mulheres passaram a exercer uma actividade laboral, embora auferindo uma remuneração inferior à do homem. Lutando contra essa discriminação, as mulheres encetaram diversas formas de luta ao longo dos tempos, o que originou o Dia Internacional da Mulher, e é essa data que as mulheres de Góis pensam que deveria ser assinalada não só pelas mulheres deste concelho mas pelas mulheres de todo o mundo.
A hora já ia alta mas o melhor ainda estava para acontecer. Com a chegada do acordeanista Rui instalou-se a "barafunda" total. Cantavam, dançavam e a festa continuou fazendo com que as presentes se esquecessem que o relógio continuava a andar.
Cada vez mais perto da meia-noite chegou o momento dos homens coemçarem a sentir a falta das mulheres e um mais generoso resolveu enviar uma mensagem. Sem se saber de onde vinha, uma das organizadoras solicitou a uma das presentes: Maria do Rosário para fazer o favor de ler a mensagem. Passamos então a transcrever o que dizia ao bilhete:
"Neste momento de convívio / Entre as mulheres gostava de estar / Mas um homem sozinho / Muitos beijos tinha que dar.
Das mulheres não tenho medo / Pois são muito amorosas e dão carinho / São elas que dão ao mundo / A luz ao Deus menino.
Beijinhos, do Zé Sanches
Soutou-se uma gargalhada geral e ouviam-se vozes: "Ai o Zé Sanches que todos os anos nos vem visitar, onde está ele? Mas parece que este ano alguém o tinha proibido de aparecer, o que o levou a enviar os beijinhos a todas as mulheres pelo bilhete que enviou.
O relógio parecia andar cada vez mais rápido e tinham que cortar o bolo, pois o dever chamava e no dia seguinte logo pela manhã, o trabalho esperava por elas.
No final do jantar foi entregue a todas as presentes uma rosa, oferta da Câmara Municipal, o que reconhecidamente agradecem e esperam poder continuar a receber por muitos anos.
in O Varzeense, de 30/03/2007
As organizadoras que há doze anos ininterruptamente têm levado a efeito o encontro do Dia da Mulher são: Fátima Correia e Helena Sanches, e têm conseguido, de ano para ano, que o jantar tenha uma aderência cada vez maior.
Se perguntarmos: Porquê este encontro e qual a sua finalidade? Respondem unanimemente que apenas serve para se divertirem e comemorarem uma data que marca a luta travada ao longo dos tempos, em prol da igualdade de ambos os sexos, em termos económicos, políticos e sociais.
Durante séculos, o papel da mulher incidiu sobretudo na sua função de mãe, esposa e dona de casa. Ao homem estava destinado um trabalho remunerado no exterior do núcleo familiar. Com o incremento da Revolução Industrial, na segunda metade do século XIX, muitas mulheres passaram a exercer uma actividade laboral, embora auferindo uma remuneração inferior à do homem. Lutando contra essa discriminação, as mulheres encetaram diversas formas de luta ao longo dos tempos, o que originou o Dia Internacional da Mulher, e é essa data que as mulheres de Góis pensam que deveria ser assinalada não só pelas mulheres deste concelho mas pelas mulheres de todo o mundo.
A hora já ia alta mas o melhor ainda estava para acontecer. Com a chegada do acordeanista Rui instalou-se a "barafunda" total. Cantavam, dançavam e a festa continuou fazendo com que as presentes se esquecessem que o relógio continuava a andar.
Cada vez mais perto da meia-noite chegou o momento dos homens coemçarem a sentir a falta das mulheres e um mais generoso resolveu enviar uma mensagem. Sem se saber de onde vinha, uma das organizadoras solicitou a uma das presentes: Maria do Rosário para fazer o favor de ler a mensagem. Passamos então a transcrever o que dizia ao bilhete:
"Neste momento de convívio / Entre as mulheres gostava de estar / Mas um homem sozinho / Muitos beijos tinha que dar.
Das mulheres não tenho medo / Pois são muito amorosas e dão carinho / São elas que dão ao mundo / A luz ao Deus menino.
Beijinhos, do Zé Sanches
Soutou-se uma gargalhada geral e ouviam-se vozes: "Ai o Zé Sanches que todos os anos nos vem visitar, onde está ele? Mas parece que este ano alguém o tinha proibido de aparecer, o que o levou a enviar os beijinhos a todas as mulheres pelo bilhete que enviou.
O relógio parecia andar cada vez mais rápido e tinham que cortar o bolo, pois o dever chamava e no dia seguinte logo pela manhã, o trabalho esperava por elas.
No final do jantar foi entregue a todas as presentes uma rosa, oferta da Câmara Municipal, o que reconhecidamente agradecem e esperam poder continuar a receber por muitos anos.
in O Varzeense, de 30/03/2007
Etiquetas: góis
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home