Ergui as asas,... era altura de voar,
Apontei-as ao infinito, e de infinito enchi a alma
Sete fortes batimentos no silêncio... e eu era ar
Mais leve que a vontade que me impulsiona
Mais leve que as razões que me puxam ao chão
Sete fortes batimentos e nada me prende
Nem os grilhões invisíveis dos pensamentos
Nem as correntes descendentes das emoções
Sete fortes batimentos e sou céu
E até as lágrimas serão apenas orvalho
Amanhã de manhã, sobre uma rosa sem cor
Sete fortes batimentos e sou ave
Pássaro de coração tão solto como o vento
Que me toca de ambos os lados das penas
E me puxa e me empurra, sem sentido, mas livre...
Sete fortes batimentos e sou partida
Um adeus sem um olhar oposto à chegada
Um adeus sem pressa de partir ou de chegar
Nada mais fica e nada me espera
Sete fortes batimentos e sou nada
Abílio Bandeira Cardoso
Apontei-as ao infinito, e de infinito enchi a alma
Sete fortes batimentos no silêncio... e eu era ar
Mais leve que a vontade que me impulsiona
Mais leve que as razões que me puxam ao chão
Sete fortes batimentos e nada me prende
Nem os grilhões invisíveis dos pensamentos
Nem as correntes descendentes das emoções
Sete fortes batimentos e sou céu
E até as lágrimas serão apenas orvalho
Amanhã de manhã, sobre uma rosa sem cor
Sete fortes batimentos e sou ave
Pássaro de coração tão solto como o vento
Que me toca de ambos os lados das penas
E me puxa e me empurra, sem sentido, mas livre...
Sete fortes batimentos e sou partida
Um adeus sem um olhar oposto à chegada
Um adeus sem pressa de partir ou de chegar
Nada mais fica e nada me espera
Sete fortes batimentos e sou nada
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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