Renovação precisa-se!

Sabemos que os recursos humanos da sociedade que vive e labuta no concelho de Góis são reduzidos, já que por um lado a população está em declínio, já que por outro lado vai sendo difícil fixar os mais competentes ou os mais empreendedores.

Mas isto não justifica que ao longo dos anos se vão mantendo em lugares de chefia quer do foro político, quer do foro das iniciativas da sociedade civil, um naipe de pessoas que se vão perpetuando, nesses lugares. A todo o momento tropeçamos nos mesmos nomes.

Ora todos nós sabemos que a renovação é uma condição para que as instituições sejam dinâmicas e absorvam ideias e conceitos diferentes.
Na política fala-se na alternância do poder. Um partido demasiado tempo no poder desgasta-se e vai dar, naturalmente, à solução alternativa que o espectro político consente.

Ora se isto é verdade para a política geral do país, de qualquer país diga-se em abono da verdade, também o é numa sociedade pequena e carente como é a nossa.

Daí que seja a resolução dos problemas que nos afectam passe por chamar pessoas mais jovens e diferentes às primeiras linhas de comando. Isto, repetimos, tanto ao nível político, como da sociedade civil.

Deixo ao leitor o exercício de passar mentalmente em revista as diversas organizações, quer políticas, partidárias, educativas e aquelas que ancoram na sociedade civil, saber quem as dirige e há quanto tempo para, talvez, encontrar uma explicação para parte dos problemas que afligem este concelho. As excepções serão também, pelo seu lado, bastante esclarecedoras.
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