Azul irreal, de Abílio Bandeira Cardoso
Deste-me um pedaço de céu, nele fui mar
Deste-me uma onda, nela fui alva espuma
Deste-me um sopro de brisa… bem devagar
Fiz-me bola, sem sabão, … voada na bruma
Voei no mundo, sem saber onde poisar
Se no azul do céu ou do mar, … parte alguma
Azul igual ao teu não pude encontrar
Nem no céu, nem no mar, ou em parte nenhuma
E como tentei!...Deus! … Como tentei achar!
Corri mares e céus… telas de tinta ideal
Corri a plataforma continental…
Nada desse azul que só consigo lembrar
No silencio, despedido, de teu olhar
Visto do meu, cristalizado de sal...
Abílio Bandeira Cardoso
Deste-me uma onda, nela fui alva espuma
Deste-me um sopro de brisa… bem devagar
Fiz-me bola, sem sabão, … voada na bruma
Voei no mundo, sem saber onde poisar
Se no azul do céu ou do mar, … parte alguma
Azul igual ao teu não pude encontrar
Nem no céu, nem no mar, ou em parte nenhuma
E como tentei!...Deus! … Como tentei achar!
Corri mares e céus… telas de tinta ideal
Corri a plataforma continental…
Nada desse azul que só consigo lembrar
No silencio, despedido, de teu olhar
Visto do meu, cristalizado de sal...
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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