22/3 - Dia Mundial da Água
As Nações Unidas, através da resolução A/RES/47/193, de 22 de Dezembro de 1992, declararam o dia 22 de Março de cada ano como o Dia Mundial da Água. Este dia tem sido marcado, desde 1993, com várias iniciativas nacionais e internacionais com o intuito de sensibilizar o público em geral para a necessidade de conservar os recursos hídricos e para algumas questões em particular, também relacionadas com a água.
No nosso planeta há locais mais vulneráveis que outros, a desastres naturais associados ao elemento água, como inundações e secas, deslizamentos de terra, avalanches e tempestades. Os efeitos destes desastres resultam não só das condições geológicas e meteorológicas locais (há solos menos produtivos, mais susceptíveis à erosão e degradação) como também do nível de desenvolvimento humano local (nomeadamente em termos de actividades económicas), sendo mais severos nos países em desenvolvimento. Tome-se o exemplo do ineficiente ordenamento do território, que permite o crescimento imobiliário irracional e a destruição de florestas e vegetação rípícola em zonas inundáveis, tendo conduzido ao aumento do número de pessoas afectadas pelas inundações.
Em 2001, as graves condições climatéricas que assolaram Portugal (precipitação intensa com consequente subida de águas), especialmente no norte e centro do país e no fim-de-semana de 26 a 28 de Janeiro, provocaram várias inundações e deslizamentos de terras com perdas de vidas humanas e avultados danos materiais avaliados em dezenas de milhões de contos, afectando não só terrenos agrícolas como também parques urbanos, infraestruturas imobiliárias e monumentais.
Por exemplo, só no distrito de Coimbra, o rio Mondego transbordou em muitos locais, incluindo na própria cidade de Coimbra, com consequente rebentamento de diques, morte de gado cavalar e bovino e isolamento de uma freguesia de Montemor-o-Velho, a Ereira. Vários agentes de autoridade como os fuzileiros da marinha e os bombeiros ajudaram na evacuação da população de várias povoações.
A ONU defende que os efeitos deste tipo de acontecimentos poderá ser minimizado envolvendo cidadãos, principalmente os de zonas sensíveis, em colaboração com a protecção civil e o instituto de meteorologia, entre outras instituições relacionadas, na elaboração de estratégias de gestão de desastres, incluindo os planos de evacuação. Estas estratégias deverão incorporar não só conhecimentos técnicos como também conhecimentos do fórum social e cultural.
É esta visão de prevenção envolvendo cidadãos e técnicos especializados, enfatizada na comemoração do Dia Mundial da Água de 2004, pela ONU, que se julga necessária e urgente estabelecer de forma a reduzir a vulnerabilidade das populações e a melhoria da sua participação activa nas medidas de redução dos efeitos de desastres naturais, através da sua adequada informação e preparação.
in Notícias de Colmeias, de 4/03/2007
No nosso planeta há locais mais vulneráveis que outros, a desastres naturais associados ao elemento água, como inundações e secas, deslizamentos de terra, avalanches e tempestades. Os efeitos destes desastres resultam não só das condições geológicas e meteorológicas locais (há solos menos produtivos, mais susceptíveis à erosão e degradação) como também do nível de desenvolvimento humano local (nomeadamente em termos de actividades económicas), sendo mais severos nos países em desenvolvimento. Tome-se o exemplo do ineficiente ordenamento do território, que permite o crescimento imobiliário irracional e a destruição de florestas e vegetação rípícola em zonas inundáveis, tendo conduzido ao aumento do número de pessoas afectadas pelas inundações.
Em 2001, as graves condições climatéricas que assolaram Portugal (precipitação intensa com consequente subida de águas), especialmente no norte e centro do país e no fim-de-semana de 26 a 28 de Janeiro, provocaram várias inundações e deslizamentos de terras com perdas de vidas humanas e avultados danos materiais avaliados em dezenas de milhões de contos, afectando não só terrenos agrícolas como também parques urbanos, infraestruturas imobiliárias e monumentais.
Por exemplo, só no distrito de Coimbra, o rio Mondego transbordou em muitos locais, incluindo na própria cidade de Coimbra, com consequente rebentamento de diques, morte de gado cavalar e bovino e isolamento de uma freguesia de Montemor-o-Velho, a Ereira. Vários agentes de autoridade como os fuzileiros da marinha e os bombeiros ajudaram na evacuação da população de várias povoações.
A ONU defende que os efeitos deste tipo de acontecimentos poderá ser minimizado envolvendo cidadãos, principalmente os de zonas sensíveis, em colaboração com a protecção civil e o instituto de meteorologia, entre outras instituições relacionadas, na elaboração de estratégias de gestão de desastres, incluindo os planos de evacuação. Estas estratégias deverão incorporar não só conhecimentos técnicos como também conhecimentos do fórum social e cultural.
É esta visão de prevenção envolvendo cidadãos e técnicos especializados, enfatizada na comemoração do Dia Mundial da Água de 2004, pela ONU, que se julga necessária e urgente estabelecer de forma a reduzir a vulnerabilidade das populações e a melhoria da sua participação activa nas medidas de redução dos efeitos de desastres naturais, através da sua adequada informação e preparação.
in Notícias de Colmeias, de 4/03/2007
Etiquetas: fotografia, geral
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