Militante acusa PSD de "ajudar" o PS
O candidato derrotado ao PSD de Góis, há mais de um ano, impugnou as eleições mas ainda não teve qualquer resposta do Conselho Distrital de Jurisdição.
Abílio Bandeira Cardoso foi candidato às eleições da Concelhia do PSD de Góis, em Dezembro de 2005. Perdeu, por quatro votos, mas decidiu impugnar o sufrágio e recorreu para o Conselho de Jurisdição Distrital. “Mais de um ano decorrido sobre esta impugnação, ainda aquele órgão se não pronunciou sobre o mérito da mesma, ou sequer sobre a forma”.
Em nota à imprensa, o militante social-democrata adianta, entretanto, que apenas teve conhecimento de uma intervenção pública da comissão politica empossada: o comunicado da sua eleição. E aproveita para denunciar situações políticas que, a seu ver, mereciam tomadas de posição. Desde logo, a da demissão, pouco após a posse, do vice-presidente da câmara (PS), permanecendo apenas como vereador sem pelouros
Abílio Cardoso critica, também, a nomeação para chefe de gabinete do presidente da câmara, do presidente da Junta de Alvares, por inerência membro da Assembleia Municipal, “onde chega a ser líder parlamentar da bancada socialista, incorrendo-se na caricata situação de, tal elemento, pertencer simultaneamente ao órgão fiscalizador do órgão de cujo presidente é chefe de gabinete”.
Outra situação foi a criada pelos próprios vereadores da maioria, que, na sessão de câmara em que foi aprovado o orçamento e plano, lamentaram, para a acta, não terem tido oportunidade de serem ouvidos, “demonstrando-se uma total desarticulação, ou mesmo de confiança diminuída, entre a equipa socialista”. Uma evidência que Abílio Cardoso viu demonstrada na sessão camarária de 14 de Dezembro, em que o presidente (PS) só conseguiu aprovar uma proposta sua com os votos favoráveis dos dois vereadores do PSD, tendo a vice-presidente e o outro vereador do PS optado pela abstenção.
Noutro plano, cita o caso da Assembleia de Freguesia do Colmeal (maioritariamente PS), que aprovou, no fim do último ano, um documento que “repudia a falta de interesse e cuidado” pela freguesia, demonstrado pela câmara, dele dando conhecimento à Assembleia Municipal.
“A tudo isto os órgãos instalados do partido a que pertenço (PSD) fecham os olhos e emudecem, não assumindo qualquer oposição nem tomando, sequer, posição. Assim, concluiu, dá-se um “triste exemplo de como é fácil perder eleições autárquicas”.
in Diário As Beiras, de 29/01/2007
Abílio Bandeira Cardoso foi candidato às eleições da Concelhia do PSD de Góis, em Dezembro de 2005. Perdeu, por quatro votos, mas decidiu impugnar o sufrágio e recorreu para o Conselho de Jurisdição Distrital. “Mais de um ano decorrido sobre esta impugnação, ainda aquele órgão se não pronunciou sobre o mérito da mesma, ou sequer sobre a forma”.
Em nota à imprensa, o militante social-democrata adianta, entretanto, que apenas teve conhecimento de uma intervenção pública da comissão politica empossada: o comunicado da sua eleição. E aproveita para denunciar situações políticas que, a seu ver, mereciam tomadas de posição. Desde logo, a da demissão, pouco após a posse, do vice-presidente da câmara (PS), permanecendo apenas como vereador sem pelouros
Abílio Cardoso critica, também, a nomeação para chefe de gabinete do presidente da câmara, do presidente da Junta de Alvares, por inerência membro da Assembleia Municipal, “onde chega a ser líder parlamentar da bancada socialista, incorrendo-se na caricata situação de, tal elemento, pertencer simultaneamente ao órgão fiscalizador do órgão de cujo presidente é chefe de gabinete”.
Outra situação foi a criada pelos próprios vereadores da maioria, que, na sessão de câmara em que foi aprovado o orçamento e plano, lamentaram, para a acta, não terem tido oportunidade de serem ouvidos, “demonstrando-se uma total desarticulação, ou mesmo de confiança diminuída, entre a equipa socialista”. Uma evidência que Abílio Cardoso viu demonstrada na sessão camarária de 14 de Dezembro, em que o presidente (PS) só conseguiu aprovar uma proposta sua com os votos favoráveis dos dois vereadores do PSD, tendo a vice-presidente e o outro vereador do PS optado pela abstenção.
Noutro plano, cita o caso da Assembleia de Freguesia do Colmeal (maioritariamente PS), que aprovou, no fim do último ano, um documento que “repudia a falta de interesse e cuidado” pela freguesia, demonstrado pela câmara, dele dando conhecimento à Assembleia Municipal.
“A tudo isto os órgãos instalados do partido a que pertenço (PSD) fecham os olhos e emudecem, não assumindo qualquer oposição nem tomando, sequer, posição. Assim, concluiu, dá-se um “triste exemplo de como é fácil perder eleições autárquicas”.
in Diário As Beiras, de 29/01/2007
Etiquetas: abílio cardoso, câmara municipal, góis
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