Promessa de Eternidade, de Abílio Bandeira Cardoso
Teu corpo, meu amor, de fé santuário,
rasgados os paramentos do teu altar
atravessa-se na luz, consome o ar
respiro-o na intensidade do calcário
Teu corpo, meu amor, meu sacrário
de benditas hóstias que quero tomar
com o vinho que tua boca gotejar
segundo teu rito... doutrinário
Teu corpo, meu amor, entre hinos
desenvolto de alvas vestes de fé
será meu sem repicar de sinos
E o meu corpo, amor, teu que é
entrega-se em ti, fundindo destinos
sem castiçais nem arras de sé...
Abílio Bandeira Cardoso
rasgados os paramentos do teu altar
atravessa-se na luz, consome o ar
respiro-o na intensidade do calcário
Teu corpo, meu amor, meu sacrário
de benditas hóstias que quero tomar
com o vinho que tua boca gotejar
segundo teu rito... doutrinário
Teu corpo, meu amor, entre hinos
desenvolto de alvas vestes de fé
será meu sem repicar de sinos
E o meu corpo, amor, teu que é
entrega-se em ti, fundindo destinos
sem castiçais nem arras de sé...
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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