Aldeias do Xisto cativam alemães e nórdicos
Número de visitante em 2006 supera expectativas, dizem responsáveis.Segundo as estimativas da associação fundanense Pinus Verde, este ano visitaram as 23 aldeias e 19 praias fluviais, entre 350 mil a 400 mil pessoas. Para além dos portugueses, alemão e nórdicos estão entre quem mais as procura.
O projecto Aldeias do Xisto, que visa o desenvolvimento da região do Pinhal Interior, está a ter sucesso turístico, principalmente nos mercados alemão e países nórdicos, mas também como segundas habitações para portugueses. O retrato foi feito, ontem, em conferência de imprensa, em Lisboa, pelo presidente da associação de desenvolvimento Pinus Verde, Paulo Fernandes, que gere o projecto.
O objectivo inicialmente apontado no projecto, a decorrer até meados de 2007, era ter mil pacotes de fim-de-semana vendidos por ano. “Para assegurar a sustentabilidade e viabilização do projecto, era necessário conseguir vender mil pacotes [turísticos] e ter 100 mil visitantes, mas só este ano estimamos que visitaram as 23 aldeias e 19 praias fluviais entre 350 mil e 400 mil pessoas”, explicou Paulo Fernandes, justificando o optimismo dos responsáveis pelas Aldeias do Xisto.
Os pacotes turísticos incluem alojamento, alimentação em restaurantes, e várias actividades relacionadas com a natureza (como desportos) e com a cultura (como a visita a museus ou a espaços entretanto criados para apresentar actividades típicas da região).
CRESCIMENTO DA OFERTA
No início, no conjunto das aldeias, existia uma unidade de alojamento com duas camas, e dois restaurantes. A estimativa para final de 2007 aponta para 12 unidades de alojamento, com 50 camas, só dentro das aldeias, e oito restaurantes qualificados, o que é considerado “excelente”, sublinha o coordenador da Associação Integrada de Base Territorial (AIBT) do Pinhal Interior, Armando Carvalho,
O património recebeu igualmente a atenção dos técnicos e, de um total de três mil e 500 imóveis localizados nas 23 aldeias, tiveram obras de qualificação cerca de 500, sendo que o programa só contemplava a parte exterior, ou seja, fachadas e coberturas, salientou Armando Carvalho.
Este responsável sublinhou que, dos 500 imóveis, cerca de 200 foram igualmente arranjados no interior, com investimentos dos seus proprietários. Por vezes, devido a problemas económicos, os particulares foram substituídos pelas câmaras, no pagamento dos 30 por cento exigidos para a parte exterior.
Todos os planos foram discutidos com as populações antes do início do projecto e todas as obras foram enquadradas no ambiente de aldeia e cada uma delas tem um documento estratégico que integra todas as recuperações efectuadas em “centenas de casas, dezenas de espaços públicos e vários percursos pedestres”, realça Armando Carvalho.
Alemanha
Este produto turístico, promovido pela Agência de Promoção Turística do Centro, já é comercializado no mercado alemão por um operador turístico.
Selo
Para garantir a qualificação de tudo o que integra as Aldeias do Xisto, os responsáveis ponderam a criação de um selo de qualidade.
Orçamento
A Pinus Verde tinha um orçamento para promoção de cerca de um milhão de euros, dos quais ainda restam 250 mil euros para utilizar até final do tempo de vigor do projecto, ou seja, até meados de 2007.
O que há para fazer?
Entre as opções oferecidas aos visitantes, estão actividades relacionadas com a procura de ouro em Vila Nova de Ródão, os lagares tradicionais de azeite, ou o forno tradicional a que se junta o turismo natureza, com observação de veados, na Serra da Lousã, o conjunto de trilhos, que irão ligar todas as aldeias, e desportos aventura, como BTT, canoagem ou escalada.
O projecto de desenvolvimento tem como objectivo a recuperação de 23 aldeias, em 13 municípios do Interior dos distritos de Coimbra, Leiria e Castelo Branco, e uma das vertentes é a criação de um destino turístico.
in Diário XXI, de 13/12/2006
O projecto Aldeias do Xisto, que visa o desenvolvimento da região do Pinhal Interior, está a ter sucesso turístico, principalmente nos mercados alemão e países nórdicos, mas também como segundas habitações para portugueses. O retrato foi feito, ontem, em conferência de imprensa, em Lisboa, pelo presidente da associação de desenvolvimento Pinus Verde, Paulo Fernandes, que gere o projecto.
O objectivo inicialmente apontado no projecto, a decorrer até meados de 2007, era ter mil pacotes de fim-de-semana vendidos por ano. “Para assegurar a sustentabilidade e viabilização do projecto, era necessário conseguir vender mil pacotes [turísticos] e ter 100 mil visitantes, mas só este ano estimamos que visitaram as 23 aldeias e 19 praias fluviais entre 350 mil e 400 mil pessoas”, explicou Paulo Fernandes, justificando o optimismo dos responsáveis pelas Aldeias do Xisto.
Os pacotes turísticos incluem alojamento, alimentação em restaurantes, e várias actividades relacionadas com a natureza (como desportos) e com a cultura (como a visita a museus ou a espaços entretanto criados para apresentar actividades típicas da região).
CRESCIMENTO DA OFERTA
No início, no conjunto das aldeias, existia uma unidade de alojamento com duas camas, e dois restaurantes. A estimativa para final de 2007 aponta para 12 unidades de alojamento, com 50 camas, só dentro das aldeias, e oito restaurantes qualificados, o que é considerado “excelente”, sublinha o coordenador da Associação Integrada de Base Territorial (AIBT) do Pinhal Interior, Armando Carvalho,
O património recebeu igualmente a atenção dos técnicos e, de um total de três mil e 500 imóveis localizados nas 23 aldeias, tiveram obras de qualificação cerca de 500, sendo que o programa só contemplava a parte exterior, ou seja, fachadas e coberturas, salientou Armando Carvalho.
Este responsável sublinhou que, dos 500 imóveis, cerca de 200 foram igualmente arranjados no interior, com investimentos dos seus proprietários. Por vezes, devido a problemas económicos, os particulares foram substituídos pelas câmaras, no pagamento dos 30 por cento exigidos para a parte exterior.
Todos os planos foram discutidos com as populações antes do início do projecto e todas as obras foram enquadradas no ambiente de aldeia e cada uma delas tem um documento estratégico que integra todas as recuperações efectuadas em “centenas de casas, dezenas de espaços públicos e vários percursos pedestres”, realça Armando Carvalho.
Alemanha
Este produto turístico, promovido pela Agência de Promoção Turística do Centro, já é comercializado no mercado alemão por um operador turístico.
Selo
Para garantir a qualificação de tudo o que integra as Aldeias do Xisto, os responsáveis ponderam a criação de um selo de qualidade.
Orçamento
A Pinus Verde tinha um orçamento para promoção de cerca de um milhão de euros, dos quais ainda restam 250 mil euros para utilizar até final do tempo de vigor do projecto, ou seja, até meados de 2007.
O que há para fazer?
Entre as opções oferecidas aos visitantes, estão actividades relacionadas com a procura de ouro em Vila Nova de Ródão, os lagares tradicionais de azeite, ou o forno tradicional a que se junta o turismo natureza, com observação de veados, na Serra da Lousã, o conjunto de trilhos, que irão ligar todas as aldeias, e desportos aventura, como BTT, canoagem ou escalada.
O projecto de desenvolvimento tem como objectivo a recuperação de 23 aldeias, em 13 municípios do Interior dos distritos de Coimbra, Leiria e Castelo Branco, e uma das vertentes é a criação de um destino turístico.
in Diário XXI, de 13/12/2006
Etiquetas: aldeias do xisto, turismo
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