Apresentação do Projecto "Tradições do Xisto"
No Dia Internacional dos Museus, 18 de Maio de 2009, a Câmara Municipal de Góis em parceria com a Lousitânea apresentam um projecto único e inovador para as 4 Aldeias do Xisto de Góis (Comareira, Aigra Nova, Aigra Velha e Pena).
Este Projecto denominado "Tradições do Xisto" tem 2 grandes objectivos:
- Contribuir para a fixação dos habitantes locais, valorizando as infra-estruturas rurais e etnográficas, aumentando a sua auto-estima, melhorando as condições de vida e criando postos de trabalho nestas aldeias através da valorização turística dos espaços a intervir;
- Atrair nova população ou regresso de população que resida noutros pontos do pais e do estrangeiro, conseguindo assim estancar o processo de desertificação humana e cultural que sofrem estas 4 aldeias.
Paralelamente, este projecto será uma experiência piloto em toda a rede de Aldeias do Xisto. Poderá mesmo vir a ser o modelo de desenvolvimento que poderá ser implementado em todas as aldeias da rede.
O projecto "Tradições do Xisto" implica a criação de um Núcleo Vivo das Aldeias do Xisto de Góis, Ecomuseu das Aldeias do Xisto e da Serra da Lousã. Existirá um Museu das Tradições do Xisto (núcleo-sede) e 20 núcleos interpretativos:
- Aigra Nova: 1 - Casa tradicional serrana; 2 - pocilga, palheiro, capril e galinheiro; 3 - forno e alambique comunitários; 4- eira e palheiro comunitários; 5 - núcleo do mel; 6 -ervas tradicionais autóctones; 7 - lavadouro e fonte pública
- Aigra Velha: 8 – forno e alambique comunitários; 9 – capril e palheiro tradicional;
- Comareira: 10 - adega e lagar de vinho; 11 – alminha
- Pena: 12 – moinho de cima e de baixo do Poço da Lontra; 13 – forno e alambique comunitários; 14 - alminha; 15 – núcleo museológico da família neves; 16 – aglomerado de construções antigas (etno-arqueologia); 17 - núcleo dos fósseis marinhos
Em todas as aldeias existirão os núcleos das Hortas Tradicionais (18) e dos Soutos Centenários (19).
Na aldeia de Aigra Nova existirá uma reserva de burros para passeios turísticos (20).
Na aldeia de Aigra Velha existirá um parque de campismo rural (21).
Os turistas poderão visitar estes núcleos autonomamente, de forma guiada com monitores da Lousitânea ou com os próprios habitantes locais e através de programas activos como a alambicada, o atelier da broa e do queijo de cabra, o magusto e outros programas em que os visitantes podem participar nas actividades diárias da comunidade.
Este Projecto denominado "Tradições do Xisto" tem 2 grandes objectivos:
- Contribuir para a fixação dos habitantes locais, valorizando as infra-estruturas rurais e etnográficas, aumentando a sua auto-estima, melhorando as condições de vida e criando postos de trabalho nestas aldeias através da valorização turística dos espaços a intervir;
- Atrair nova população ou regresso de população que resida noutros pontos do pais e do estrangeiro, conseguindo assim estancar o processo de desertificação humana e cultural que sofrem estas 4 aldeias.
Paralelamente, este projecto será uma experiência piloto em toda a rede de Aldeias do Xisto. Poderá mesmo vir a ser o modelo de desenvolvimento que poderá ser implementado em todas as aldeias da rede.
O projecto "Tradições do Xisto" implica a criação de um Núcleo Vivo das Aldeias do Xisto de Góis, Ecomuseu das Aldeias do Xisto e da Serra da Lousã. Existirá um Museu das Tradições do Xisto (núcleo-sede) e 20 núcleos interpretativos:
- Aigra Nova: 1 - Casa tradicional serrana; 2 - pocilga, palheiro, capril e galinheiro; 3 - forno e alambique comunitários; 4- eira e palheiro comunitários; 5 - núcleo do mel; 6 -ervas tradicionais autóctones; 7 - lavadouro e fonte pública
- Aigra Velha: 8 – forno e alambique comunitários; 9 – capril e palheiro tradicional;
- Comareira: 10 - adega e lagar de vinho; 11 – alminha
- Pena: 12 – moinho de cima e de baixo do Poço da Lontra; 13 – forno e alambique comunitários; 14 - alminha; 15 – núcleo museológico da família neves; 16 – aglomerado de construções antigas (etno-arqueologia); 17 - núcleo dos fósseis marinhos
Em todas as aldeias existirão os núcleos das Hortas Tradicionais (18) e dos Soutos Centenários (19).
Na aldeia de Aigra Nova existirá uma reserva de burros para passeios turísticos (20).
Na aldeia de Aigra Velha existirá um parque de campismo rural (21).
Os turistas poderão visitar estes núcleos autonomamente, de forma guiada com monitores da Lousitânea ou com os próprios habitantes locais e através de programas activos como a alambicada, o atelier da broa e do queijo de cabra, o magusto e outros programas em que os visitantes podem participar nas actividades diárias da comunidade.
Programa:
10h00 - Animação na Aldeia –
4 animações de recepção
- Concentração de cabras das aldeias.
- Oficina da broa
- Mesa de estacaria
- Bancada de degustação do mel das aldeias com os utensílios e com explicação dos habitantes locais
Estas actividades permitem um contacto com a cultura e etnografia local
11h00 - Cerimónia oficial de apresentação pública - Loja da Aldeia
Com a presença do Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Góis - Sr. José Girão Vitorino, Exmo. Sr. Presidente da Lousitânea, Dr. Paulo Silva, Exmo. Sr. André Claro.
Convidados:
Exmo. Sr. Dr. Alfredo Marques, Presidente da CCDR-C, Exmo. SR. Presidente da Entidade Turismo do Centro, Dr. Pedro Machado, Exmo. Sr. Presidente da ADXTUR, Dr. Paulo Fernandes.
11h30 - Visionamento do documentário “Núcleo Vivo das Aldeias do Xisto”.
12h – Brinde de Licor de Mel e Licor de Castanha.
Lousitânea - Liga de Amigos da Serra da Lousã
Rua dos Bois - Aigra Nova
3330-222 GÓIS
Tel/fax: 235778644
lousitanea@sapo.pt
www.lousitanea.no.sapo.pt
Etiquetas: aigra nova, aigra velha, aldeias do xisto, comareira, pena
9 Comments:
Fico feliz por constatar que se está a percorrer o caminho no sentido correcto: não há a tentação da massificação e tenta-se apostar em tudo o que é genuíno. Não se aposta em transporte motorizado (tipo moto 4 e afins), mas sim em tracção animal, e o parque de campismo será de características rurais (pena é a presença da bateria de aerogeradores na Lomba do Mouro).
-No entanto, é necessário alargar a área destas acções pois só assim haverá massa crítica para tornar estas actividades sustentáveis.
-É necessário que as aldeias do Vale Torto, Cerdeira de Góis e Póvoa, Ribeira Cimeira e Fundeira, Povorais e Esporão, façam parte desta rede, ou seja, toda a área envolvente dos Penedos de Góis. É necessário apostar na requalificação destas aldeias: já há bons exemplos.
-Nalgumas destas aldeias já há mais casas de Xisto do que em algumas das quatro Aldeias assim consideradas.
-Em Cerdeira de Góis estão-se a recuperar casas na sua forma trdicional.
-Os Povorais e o Vale Torto têm um enquadramento paisagístico fabuloso.
-Há iniciativas de promoção de actividades locais, como por exemplo a realização anual duma feira de artesanato em Ribeira Cimeira e Fundeira.
-Há núcleos de casas recuperadas, como por exemplo no Esporão.
-Etc...
VIVA O POVO LIVRE!
Exacto. Vai-se fazer isto tudo numa segunda-feira! Imaginem para quem isto é? Para o povo é que não é. Muito menos para qualquer turista que, em principio tem mais que fazer numa segunda-feira. Será para desempregados e reformados? Mas esses não têm dinheiro para gastar em palhaçadas! Então porquê isto tudo? Simples: para sair nos jornais. Não interessa se o evento atraiu muita ou pouca gente. Importa é sair nos jornais. E com isso demonstrar que se gastou o dinheiro atribuido pelos programas a que se candidataram. Isto não é promover nada. É pura subsidio-dependência...
Completando: Este projecto é ridiculo. As aldeias não têm nada de interesse, nem nunca tiveram, para além da sua localização. Vale mais um Vale do Ceira até ao Colmeal do que 100 aldeias daquelas. E quanto a tradições é tudo uma efabulação. Sempre foram aldeias muito pobres para permitir o que fosse nesse campo. Por ali sobrevivia-se e muito mal, por isso é que ficaram desertas. Mas vêm agora estes tretas, com apoios oficiais (não esquecer), ensinar a missa ao padre e vender gato por lebre. Qualquer pessoa que lá vá uma vez, não volta. E se voltar é por causa da serra, não é pelas aldeias...
07 Maio, 2009 22:42
Deve ser mais um dos Calhaus dos Penedos voçÊ!
Quantas pessoas se vêm lá em cima só pela serra? Ninguem!
A Paisagem é muito bonita, mas têm de existir infra-estruturas para prender as pessoas aos locais.
Este projecto será algo super benéfico para o nosso concelho, a nível de turismo (que é "0" neste momento, as unicas instituições que ainda vão trazendo pessoas são a Transserrano/Lousitânea e o Góis Motoclube), também a nivel de protecção da Natureza, a Reabilitação da vitalidade das Aldeias bem como da preservação de Tradições.
Agora se acha que os Subsidios devem ficar todos nos concelhos vizinhos, é um grande calhau!
Força com isso, é um projecto do qual espero usufruir em breve.
Concordo com o anterior comentário.
Parabéns à TransSerrano.. Todo o apoio que lhe possam dar é pouco para quem tem tanta motivação em fazer de Góis um destino turistico com toda a classe que o têm feito.
Obrigado Paulo e Sandra e continuem assim...
Ó palhaço(a) vai chamar calhau ao teu pai. Quero lá saber do turismo para alguma coisa, não vivo disso. Quem quer boleta que trepe. Mas você não pôs em causa os subsidios. Importante para si é eles virem para aqui em vez de irem para os concelhos vizinhos! Não se preocupou em saber se as actividades são sustentáveis, nem se acabam quando se acabarem os subsidios. Claro, desde que também coma...
E outra coisa: os últimos residentes nas aldeias não são "animais de circo" para serem exibidos na arena mediática. Mais respeito pelas pessoas sff.
É mesmo Calhau!
Deixe de olhar apenas para o seu umbigo.
As pessoas passam a ser elementos integrantes dos projectos.
Quais arenas mediáticas quais quê?!
De mediatismo deve estar o senhor À procura com comentários como este.
Por todos em Góis serem como você é que isto não anda.
O Futuro do nosso concelho tem de passar pelo turismo, pela exploração sustentável de actividades de Natureza. Ou será que quer montar umas quantas fábricas para fecharem no proximo mandato? e assim amealhar tudo para si?
Os projectos relacionades com as pessoas em causa, têm sido sustentáveis (quase ou já passou 1 década) por isso não fale de boca cheia(de asneiras) e de cabeça vazia.
Como se diz por cá:
ABRAM OS JOLHOS
O problema é a lavagem de dinheiros entre a Lousitânea e a Transserrano, niguem sabe onde começa uma e acaba a outra. Isto é tapar os olhos aos Goienses.
Ó Abrolhos (nunca um nome assentou tão bem!) pela forma como falas és interessado na matéria.
Para já gostava de saber quem decidiu que o futuro do "nosso" concelho tem de paassar pelo turismo. Parece-me que, democraticamente, como é seu timbre, Vª Exª decidiu. Só não percebo é como tão preclara e eminente inteligência não dá a cara e se ocula atrás da vulgaridade anónima. Altruismo de mais, constato eu!
Depois acrescenta umas quantas barbaridades: promoveu-me a industrial, montador de fábricas e interessado em aparecer e ser conhecido mediáticamente. Aconselho vivamente a Vª Exª que não jogue no Euromilhões. Com essa pontaria, vai-lhe sair... o dinheiro do bolso em pura perda.
Quanto a si, não é o caso, pois mediatismo já tem o suficiente, e apostaria o dobro contra singelo que acerto à primeira na decifração do seu enigma pessoal. Não largue portanto muitas baboseiras por aqui, porque se Vª Exª não imagina sequer quem eu seja, já o contrário é uma perfeita realidade... decifrada. Quer apostar?...
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