Assembleia Municipal de Góis aprova posto de combustíveis
Com 13 votos a favor, três contra e outras tantas abstenções, a Assembleia Municipal de Góis ratificou ontem a decisão do executivo camarário de invocar o interesse público para a instalação de um posto público da empresa Alves Bandeira no extremo sul da Quinta do Baião, junto à denominada ponte nova.
A decisão acabou por ser bastante pacífica, tanto mais pelo facto de Cassiano Alves Bandeira ser pessoa estimada em Góis e inclusivamente fundador do PSD local.
Nas explicações que prestou, o presidente da autarquia mostrou-se convicto da bondade das intenções da empresa, salientando que existe um compromisso antigo entre o empresário e diversos executivos, de retirar o posto de abastecimento existente actualmente na vila.
Girão Vitorino salientou ainda que entre Góis e Vila Nova do Ceira o equipamento não poderia ser instalado, por se tratar de zona de Rede Natura, existindo ainda a condicionante do traçado da nova Estrada Nacional 342.
O autarca de Góis lembrou ainda as contribuições de Cassiano Alves Bandeira para o concelho, exemplificando que «quando tivemos necessidade de construir o parque de campismo, cedeu os terrenos», o mesmo acontecendo com valiosos «lotes para construção», para a criação de uma rotunda.
Falando ainda antes da votação, o edil disse pensar que «devemos todos tratar esse munícipe com respeito e dignidade», frisando que «a minha posição está por escrito», referindo-se à votação em sede de executivo camarário.
Quem voltou a manifestar-se contra a situação foi Helena Moniz, vereadora da maioria, mas que considerou tratar-se de «um mau serviço, porque acho o Parque do Baião uma reserva natural do concelho». «Isto é aniquilar aquele espaço», frisou.
Da parte da bancada social-democrata foi muito activa a voz do seu líder, Alexandre Vieira, que não discutindo a necessidade do actual posto ser retirado de dentro da vila de Góis, manifestou-se renitente em relação à localização escolhida, explicando que perante os investimentos preconizados, mas não publicitados, por Girão Vitorino, «a vila vai crescer», pelo que a solução para a Alves Bandeira será «mudar do centro da vila para o centro da vila».
O deputado municipal manifestou ainda dúvidas técnicas sobre o projecto, deixando a mensagem "ecológica" de que «está ali o pouco que Góis tem para oferecer», quando «postos de abastecimento têm os outros aos pontapés.
Investimentos podem mudar a face de Góis
O presidente da Câmara Municipal de Góis garantiu ontem que estão em fase de negociação vários projectos de investimento para a vila e concelho, prevendo que, caso sejam concretizados, tudo pode mudar.
«Ainda há pouco estive a falar com um empresário que poderá vir a ter que importar mão-de-obra para o seu investimento», disse à Assembleia Municipal, garantido que «tudo tenho feito para que os empresários invistam em Góis».
Afirmando ter quase a certeza absoluta de que Góis está no bom caminho», o autarca adoptou a máxima de que «o segredo é a lama do negócio», pois publicitar os investimentos antes do tempo «pode ser contraproducente». Prometeu, no entanto, que «quando o investimento estiver certo, darei conhecimento».
in Diário de Coimbra, de 23/09/2008
A decisão acabou por ser bastante pacífica, tanto mais pelo facto de Cassiano Alves Bandeira ser pessoa estimada em Góis e inclusivamente fundador do PSD local.
Nas explicações que prestou, o presidente da autarquia mostrou-se convicto da bondade das intenções da empresa, salientando que existe um compromisso antigo entre o empresário e diversos executivos, de retirar o posto de abastecimento existente actualmente na vila.
Girão Vitorino salientou ainda que entre Góis e Vila Nova do Ceira o equipamento não poderia ser instalado, por se tratar de zona de Rede Natura, existindo ainda a condicionante do traçado da nova Estrada Nacional 342.
O autarca de Góis lembrou ainda as contribuições de Cassiano Alves Bandeira para o concelho, exemplificando que «quando tivemos necessidade de construir o parque de campismo, cedeu os terrenos», o mesmo acontecendo com valiosos «lotes para construção», para a criação de uma rotunda.
Falando ainda antes da votação, o edil disse pensar que «devemos todos tratar esse munícipe com respeito e dignidade», frisando que «a minha posição está por escrito», referindo-se à votação em sede de executivo camarário.
Quem voltou a manifestar-se contra a situação foi Helena Moniz, vereadora da maioria, mas que considerou tratar-se de «um mau serviço, porque acho o Parque do Baião uma reserva natural do concelho». «Isto é aniquilar aquele espaço», frisou.
Da parte da bancada social-democrata foi muito activa a voz do seu líder, Alexandre Vieira, que não discutindo a necessidade do actual posto ser retirado de dentro da vila de Góis, manifestou-se renitente em relação à localização escolhida, explicando que perante os investimentos preconizados, mas não publicitados, por Girão Vitorino, «a vila vai crescer», pelo que a solução para a Alves Bandeira será «mudar do centro da vila para o centro da vila».
O deputado municipal manifestou ainda dúvidas técnicas sobre o projecto, deixando a mensagem "ecológica" de que «está ali o pouco que Góis tem para oferecer», quando «postos de abastecimento têm os outros aos pontapés.
Investimentos podem mudar a face de Góis
O presidente da Câmara Municipal de Góis garantiu ontem que estão em fase de negociação vários projectos de investimento para a vila e concelho, prevendo que, caso sejam concretizados, tudo pode mudar.
«Ainda há pouco estive a falar com um empresário que poderá vir a ter que importar mão-de-obra para o seu investimento», disse à Assembleia Municipal, garantido que «tudo tenho feito para que os empresários invistam em Góis».
Afirmando ter quase a certeza absoluta de que Góis está no bom caminho», o autarca adoptou a máxima de que «o segredo é a lama do negócio», pois publicitar os investimentos antes do tempo «pode ser contraproducente». Prometeu, no entanto, que «quando o investimento estiver certo, darei conhecimento».
in Diário de Coimbra, de 23/09/2008
Etiquetas: assembleia municipal, câmara municipal, góis
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