terça-feira, 27 de maio de 2008

Grupo de Escoteiros 74 de Góis comemorou 1º aniversário

De forma a assinalar a passagem do seu 1º aniversário, o Grupo de Escoteiros 74 de Góis, que ressurgiu no dia 20 de Maio do ano passado, após ter estado inactivo há 20 anos, levou a efeito um programa que começou no dia 20, com um fogo conselho, as promessas escotistas e a entrega do lenço do grupo à junta de freguesia de Góis e à Câmara Municipal, realizando também no sábado o seu sarau comemorativo que decorreu na sede da Associação Educativa e Recreativa de Góis. Nesta ocasião foram apresentados os elementos que fazem parte da Alcateia, da Tribo Escoteira, da Tribo Exploradora e da Chefia, pertencendo ao grupo 69 elementos, todos do concelho de Góis, elementos que proporcionaram aos presentes uma noite cultural, baseada em peças teatrais, na música e alguns jogos.
Refira-se que no dia 20 de Maio à noite todos os escoteiros e os seus chefes dirigiram-se à Praça da República para proceder à entrega do lenço do Grupo 74 de Góis à Câmara e à junta de freguesia de Góis, entidades que foram representadas pelo presidente da Assembleia Municipal, José Carvalho, e pelo presidente da junta de freguesia, Alberto Jorge dos Reis, como forma de agradecimento pelo apoio prestado. Seguiram-se as promessas de oito novos elementos da Alcateia, dois da Tribo Escoteira e um novo elemento da Tribo Exploradora. Para além disso, houve também a renovação de uma chefe que deixou a tribo escoteira e passou para os serviços administrativos e teve lugar a cerimónia de imposição dos guias de cada patrulha e a entrega de etapas cumpridas como reconhecimento dos conhecimentos que têm sido adquiridos.
Já após o sarau comemorativo que se realizou no sábado, a chefe dos escoteiros 74 de Góis contou ao RCA NOTICIAS que esta festa consistiu numa “amostra do trabalho que os jovens têm feito e da forma como nos divertimos saudavelmente”. Satisfeita com o público que assistiu ao sarau, Sandra Marques explicou que também pretenderam “oferecer alguma coisa à população de Góis que nos tem apoiado” e, simultaneamente, “conseguir fazer algum humor com aquilo que se passa no nosso grupo”, tendo sido recriadas cenas em que os elementos do grupo andam a fazer peditórios para conseguir algum dinheiro para a sede.
Neste momento, o grande apelo deixado pela chefia é que se adquiram fundos para construir uma sede, até porque “já temos o terreno que foi cedido por uma pessoa”, revelou a dirigente, reforçando que “agora precisamos de algum dinheiro para conseguirmos ter um espaço para tantos jovens”, que pode passar por um edificio a construir de raiz ou “uma casa em madeira”, frisou. Relativamente ao grupo, Sandra Marques recordou que “nasceu formalmente no ano passado”, após terem estado seis meses em formação e depois de ter estado inactivo durante 20 anos, sendo um grupo que pertence à Associação de Escoteiros de Portugal.
Fazendo um balanço positivo da actividade realizada ao longo do ano, a chefe dos escoteiros disse ao RCA NOTICIAS que o grupo 74 “tem conseguido atingir todos os objectivos a que nos propomos”. Quanto às actividades promovidas, Sandra Marques contou que fazem essencialmente saídas de campo, os acampamentos, e os acantonamentos, ou seja, dormidas que fazem em determinadas casas. De acordo com a dirigente, este ano a Alcateia foi a Sintra, a Tribo Escoteira esteve essencialmente no concelho de Góis, fazendo acantonamentos no Cadafaz e em Bordeiro, e a Tribo Exploradora fez também um acantonamento no Cadafaz e na Foz do Romão. “A chefia tem andado em formação porque a maior parte de nós não eramos escoteiros”, realçou.
Segundo Sandra Marques, ultimamente tem havido uma boa adesão das pessoas ao grupo de escoteiros, “não só os jovens mas também mais chefes, o que tem sido muito bom porque às vezes os chefes não conseguem estar 100 por cento disponíveis”. “Ainda não temos o Clã porque não conseguimos agarrar jovens a partir dos 17/18 anos”, lamentou, esclarecendo que o grupo está dividido pela Alcateia, cujos elementos têm entre os 7 e os 11 anos, a Tribo Escoteira, à qual pertencem os jovens até aos 14 anos e a Tribo Exploradora, que vai até aos 17 anos. Questionada sobre o lema que norteia os escoteiros, a chefe explicou que “estamos sempre disponíveis para ajudar o outro”, sendo que as crianças têm por base a lei do escoteiro constituída por 10 mandamentos que no seu conjunto contribuem para que os jovens sejam “bons cidadãos no futuro, não só competentes mas altruístas, o que é necessário hoje em dia”.
No que concerne às actividades que têm programas ainda para este ano, “as Tribos ainda têm acampamentos”, após algumas formações onde “aprendem coisas fazendo”. “Depois temos os grandes acampamentos no final de cada trimestre”, adiantou, revelando que esta é “uma oportunidade para demonstrarem o que aprenderam e subir” porque “é o próprio jovem que tem de demonstrar que aprendeu e que quer fazer a prova para mostrar o que vale”. Assegurando que o Grupo 74 de Góis vai manter-se nos próximos anos, Sandra Marques apelou aos elementos do grupo para que “continuem a trabalhar como têm estado até aqui”, uma vez que perante o “desalento” com o qual por vezes são confrontados “conseguimos ultrapassar porque já somos uma família”, alegou.
in www.rcarganil.com

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