Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis - Tomaram posse os novos corpos sociais
No passado dia 23 de Abril, no salão nobre do quartel-sede, tomaram posse os novos corpos sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis.
Eleitos para o triénio 2008-2010, e apesar de haver ligeiras alterações na sua constituição, os novos corpos sociais da Associação vão continuar apostados em criar as melhores condições para que o seu corpo de bombeiros funcione cada vez melhor, como salientou o presidente da direcção reeleito, eng. Diamantino Jorge Simões Garcia.
“Nós próprios também somos voluntários”, reconheceu Diamantino Garcia, e tudo o que “fazemos e com grande orgulho e honra” numa Associação diferente e com objectivos diferentes, como considerou, onde assenta naturalmente o descanso das populações naquilo que é a defesa dos seus bens e haveres. Nas horas de aflição.
E com Diamantino Garcia, todos os outros bombeiros sem farda que tomaram posse. Perante os poucos associados presentes; presidente da Câmara Municipal, José Girão Vitorino, vice-presidente, Helena Moniz, Comandante Operacional Distrital, António Martins; comandante dos Bombeiros de Penacova e representante da Liga dos Bombeiros Portugueses e Federação Distrital, António Simões; comandante dos Bombeiros de Cantanhede, dentre outros convidados. E na assembleia geral, continuou como presidente, José António Pereira de Carvalho; e Graciano Barata de Almeida e Ana Rute Paixão Firmino, secretários. Na direcção, além do presidente, está Jaime Miguel Fernandes Garcia, como vice-presidente; Renato Rocha Bernardes de Sousa, secretário; Maria Amélia Bandeira Marques de Carvalho, tesoureira; e vogal, José Augusto Oliveira Rodrigues. No conselho fiscal, o presidente é João Fernandes Simões; Miguel Luís Martins Alves Fortunato, vice-presidente; e José Manuel Sequeira Bandeira Cardoso, secretário relator.
E depois da tomada de posse dos novos corpos sociais, o também reeleito presidente da assembleia geral, José António Pereira de Carvalho, começou por “fazer um pequeno balanço do passado mandato, bem como lembrar algumas situações pendentes, a necessitarem de intervenção cuidada, ponderada e urgente”.
No que se refere “ao mandato que hoje termina”, José Carvalho considerou que “pode ser tudo menos fácil”, com “um começo atribulado, desde logo com o ónus e a preocupação do acerto de contas”, que terminou recentemente. “Foi decerto uma situação desgastante”, como referiu, mas “souberam superar a situação através de meios legais, sem alaridos ou perseguições, pois acima de tudo o que estava em causa era dotar os bombeiros de uma situação financeira estável, de modo a permitir o pagamento atempado dos seus compromissos”. Conseguiram a amortização de dívidas herdadas, “reduzindo assim o passivo cíclico que nos vinha sendo apresentado”.
Mas tal só foi possível, como considerou o presidente da assembleia geral, “para além de uma gestão rigorosa e controlada dos gastos, graças aos dinheiros recebidos pelos serviços prestados, às transferências efectuadas pelas entidades estatais, mas fundamentalmente graças ao subsídio mensal atribuído pela Câmara Municipal de Góis”.
Se não houver colaboração “e cada um a puxar para seu lado, corre-se o risco de se entrar no campo da desmotivação, da descrença, da culpabilização real ou inventada, com as consequências a repercutirem-se no atendimento de quem de nós precisa”
(presidente da assembleia geral)
E depois de referir que as Associações Humanitárias têm como único interesse manter um corpo de bombeiros, “dotando-os de meios humanos e materiais que lhe possibilitem cumprir a sua missão sem andar de porta em porta, de mão estendida”, José Carvalho recordou que se assistiu “a uma tentativa estatal da criação de um corpo de bombeiros profissionais face à desmotivação do voluntariado, a qual falhou perante as exigências legais efectuadas, assim como pelas fracas contrapartidas – entenda-se vencimentos – e demais condições oferecidas aos Soldados da Paz”. Tudo isto se reflecte na direcção “e na gestão de uma casa como esta”, considerou, adiantando que se não houver colaboração “e cada um puxar para o seu lado, corre-se o risco de se entrar no campo da desmotivação, da descrença, da culpabilização real ou inventada, com as consequências a repercutirem-se no atendimento de quem de nós precisa”, salientou.
O presidente da assembleia geral deixou por isso um apelo a todos os goienses “para que respondam à chamada sempre que solicitados, ao mesmo tempo que exortou a direcção “agora empossada” para “continuar a trilhar os caminhos do rigor e da intolerância ao despesismo”, esperando que “consigam realizar o que lhes é pedido, levando esta nau a bom porto”, terminando por salientar que “o vosso êxito será, ainda que indirectamente, o garante da nossa segurança”.
Esse empenho e rigor foi a certeza deixada nas suas palavras por Diamantino Garcia, que depois de tecer algumas críticas à imprensa, “sentimos a sua falta” porque as populações precisam de saber o que se passa nos Bombeiros, considerou que “temos um grande desafio pela frente” e por isso agradeceu todo o apoio dado pela Câmara, pelas Juntas de Freguesia, aos amigos, aos goienses, agradecendo ainda a todas as entidades “por terem estado presentes neste acto.
Começando por manifestar a sua grande preocupação pela redução do voluntariado, o presidente da Câmara e primeiro responsável da Protecção Civil do concelho disse da disponibilidade do pessoal da autarquia para que sobretudo com o aproximar do Verão se mantenha próximo do quartel, “é aquilo que podemos fazer”, tendo depois palavras para com todos aqueles que continuam firmes a abraçar esta causa nobre dos bombeiros.
O que precisarem da autarquia estejam à vontade. Que para os Bombeiros nada falta”
(presidente da Câmara Municipal)
José Girão Vitorino disse ainda da dificuldade de criar em Góis as equipas de intervenção, “apareceram uma ou duas pessoas”, tendo contudo a esperança de que a juventude venha a aderir aos bombeiros, deixando a certeza de “que a Câmara está disposta a colaborar convosco” e a promessa de que em breve a parada do quartel-sede vai levar o tão necessário tapete, repetindo a terminar, “o que precisarem da autarquia, estejam à vontade. Que para os Bombeiros nada falte”.
O Comandante Operacional Distrital, depois de desejar aos novos empossados “que tenha, um excelente desempenho para o funcionamento desta casa”, bem como um excelente relacionamento entre a direcção e o comando, deixou a certeza que apesar das dificuldades para a criação em Góis de uma equipa de intervenção permanente, poderá ainda ser contornada, por meios legais, a situação, se para isso fizerem um esforço. E depois de referir que vai ser lançada uma campanha de divulgação para atrair voluntariado, terminou com um “disponham sempre. Felicidades”.
Em família, como considerou o comandante António Simões começou por exaltar o espírito do associativismo ao haver ainda pessoas que se disponibilizam para servir as associações, para depois reconhecer também a crise no voluntariado, sobretudo nos Bombeiros, onde cada vez mais se exige para o bom cumprimento da sua missão. “Tudo tem de ser repensado”, disse, “repensado e reflectido” para que de uma vez por todas cada qual saiba o papel que ocupa, terminando com os votos de felicidades para os próximos três anos aos novos responsáveis da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis e que com a nova renovação da sua tomada de posse as instalações sejam concluídas para bem dos bombeiros e do concelho de Góis.
J. M. Castanheira
in A Comarca de Arganil, de 1/05/2008
Eleitos para o triénio 2008-2010, e apesar de haver ligeiras alterações na sua constituição, os novos corpos sociais da Associação vão continuar apostados em criar as melhores condições para que o seu corpo de bombeiros funcione cada vez melhor, como salientou o presidente da direcção reeleito, eng. Diamantino Jorge Simões Garcia.
“Nós próprios também somos voluntários”, reconheceu Diamantino Garcia, e tudo o que “fazemos e com grande orgulho e honra” numa Associação diferente e com objectivos diferentes, como considerou, onde assenta naturalmente o descanso das populações naquilo que é a defesa dos seus bens e haveres. Nas horas de aflição.
E com Diamantino Garcia, todos os outros bombeiros sem farda que tomaram posse. Perante os poucos associados presentes; presidente da Câmara Municipal, José Girão Vitorino, vice-presidente, Helena Moniz, Comandante Operacional Distrital, António Martins; comandante dos Bombeiros de Penacova e representante da Liga dos Bombeiros Portugueses e Federação Distrital, António Simões; comandante dos Bombeiros de Cantanhede, dentre outros convidados. E na assembleia geral, continuou como presidente, José António Pereira de Carvalho; e Graciano Barata de Almeida e Ana Rute Paixão Firmino, secretários. Na direcção, além do presidente, está Jaime Miguel Fernandes Garcia, como vice-presidente; Renato Rocha Bernardes de Sousa, secretário; Maria Amélia Bandeira Marques de Carvalho, tesoureira; e vogal, José Augusto Oliveira Rodrigues. No conselho fiscal, o presidente é João Fernandes Simões; Miguel Luís Martins Alves Fortunato, vice-presidente; e José Manuel Sequeira Bandeira Cardoso, secretário relator.
E depois da tomada de posse dos novos corpos sociais, o também reeleito presidente da assembleia geral, José António Pereira de Carvalho, começou por “fazer um pequeno balanço do passado mandato, bem como lembrar algumas situações pendentes, a necessitarem de intervenção cuidada, ponderada e urgente”.
No que se refere “ao mandato que hoje termina”, José Carvalho considerou que “pode ser tudo menos fácil”, com “um começo atribulado, desde logo com o ónus e a preocupação do acerto de contas”, que terminou recentemente. “Foi decerto uma situação desgastante”, como referiu, mas “souberam superar a situação através de meios legais, sem alaridos ou perseguições, pois acima de tudo o que estava em causa era dotar os bombeiros de uma situação financeira estável, de modo a permitir o pagamento atempado dos seus compromissos”. Conseguiram a amortização de dívidas herdadas, “reduzindo assim o passivo cíclico que nos vinha sendo apresentado”.
Mas tal só foi possível, como considerou o presidente da assembleia geral, “para além de uma gestão rigorosa e controlada dos gastos, graças aos dinheiros recebidos pelos serviços prestados, às transferências efectuadas pelas entidades estatais, mas fundamentalmente graças ao subsídio mensal atribuído pela Câmara Municipal de Góis”.
Se não houver colaboração “e cada um a puxar para seu lado, corre-se o risco de se entrar no campo da desmotivação, da descrença, da culpabilização real ou inventada, com as consequências a repercutirem-se no atendimento de quem de nós precisa”
(presidente da assembleia geral)
E depois de referir que as Associações Humanitárias têm como único interesse manter um corpo de bombeiros, “dotando-os de meios humanos e materiais que lhe possibilitem cumprir a sua missão sem andar de porta em porta, de mão estendida”, José Carvalho recordou que se assistiu “a uma tentativa estatal da criação de um corpo de bombeiros profissionais face à desmotivação do voluntariado, a qual falhou perante as exigências legais efectuadas, assim como pelas fracas contrapartidas – entenda-se vencimentos – e demais condições oferecidas aos Soldados da Paz”. Tudo isto se reflecte na direcção “e na gestão de uma casa como esta”, considerou, adiantando que se não houver colaboração “e cada um puxar para o seu lado, corre-se o risco de se entrar no campo da desmotivação, da descrença, da culpabilização real ou inventada, com as consequências a repercutirem-se no atendimento de quem de nós precisa”, salientou.
O presidente da assembleia geral deixou por isso um apelo a todos os goienses “para que respondam à chamada sempre que solicitados, ao mesmo tempo que exortou a direcção “agora empossada” para “continuar a trilhar os caminhos do rigor e da intolerância ao despesismo”, esperando que “consigam realizar o que lhes é pedido, levando esta nau a bom porto”, terminando por salientar que “o vosso êxito será, ainda que indirectamente, o garante da nossa segurança”.
Esse empenho e rigor foi a certeza deixada nas suas palavras por Diamantino Garcia, que depois de tecer algumas críticas à imprensa, “sentimos a sua falta” porque as populações precisam de saber o que se passa nos Bombeiros, considerou que “temos um grande desafio pela frente” e por isso agradeceu todo o apoio dado pela Câmara, pelas Juntas de Freguesia, aos amigos, aos goienses, agradecendo ainda a todas as entidades “por terem estado presentes neste acto.
Começando por manifestar a sua grande preocupação pela redução do voluntariado, o presidente da Câmara e primeiro responsável da Protecção Civil do concelho disse da disponibilidade do pessoal da autarquia para que sobretudo com o aproximar do Verão se mantenha próximo do quartel, “é aquilo que podemos fazer”, tendo depois palavras para com todos aqueles que continuam firmes a abraçar esta causa nobre dos bombeiros.
O que precisarem da autarquia estejam à vontade. Que para os Bombeiros nada falta”
(presidente da Câmara Municipal)
José Girão Vitorino disse ainda da dificuldade de criar em Góis as equipas de intervenção, “apareceram uma ou duas pessoas”, tendo contudo a esperança de que a juventude venha a aderir aos bombeiros, deixando a certeza de “que a Câmara está disposta a colaborar convosco” e a promessa de que em breve a parada do quartel-sede vai levar o tão necessário tapete, repetindo a terminar, “o que precisarem da autarquia, estejam à vontade. Que para os Bombeiros nada falte”.
O Comandante Operacional Distrital, depois de desejar aos novos empossados “que tenha, um excelente desempenho para o funcionamento desta casa”, bem como um excelente relacionamento entre a direcção e o comando, deixou a certeza que apesar das dificuldades para a criação em Góis de uma equipa de intervenção permanente, poderá ainda ser contornada, por meios legais, a situação, se para isso fizerem um esforço. E depois de referir que vai ser lançada uma campanha de divulgação para atrair voluntariado, terminou com um “disponham sempre. Felicidades”.
Em família, como considerou o comandante António Simões começou por exaltar o espírito do associativismo ao haver ainda pessoas que se disponibilizam para servir as associações, para depois reconhecer também a crise no voluntariado, sobretudo nos Bombeiros, onde cada vez mais se exige para o bom cumprimento da sua missão. “Tudo tem de ser repensado”, disse, “repensado e reflectido” para que de uma vez por todas cada qual saiba o papel que ocupa, terminando com os votos de felicidades para os próximos três anos aos novos responsáveis da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis e que com a nova renovação da sua tomada de posse as instalações sejam concluídas para bem dos bombeiros e do concelho de Góis.
J. M. Castanheira
in A Comarca de Arganil, de 1/05/2008
Etiquetas: bombeiros voluntários, góis
1 Comments:
Mais 3 anos a viver à conta da Câmara. Iniciativas, nem uma.
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