Programa de Inovação e Competitividade lança projectos para o concelho de Góis
A construção de uma Casa da Cultura e de um Museu são as obras prioritárias previstas no Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo [PD-ICE] para o Município de Góis que engloba dezasseis projectos referentes sobretudo às áreas do turismo, floresta e cultura. Da responsabilidade da empresa SPI, este programa, que contou com a participação de mais de 50 pessoas, tendo em conta as potencialidades e os factores que diferenciam o concelho de Góis, apresenta alguns projectos a implementar no concelho, tendo em vista o seu desenvolvimento económico e social.
De acordo com a administração da empresa responsável por este programa, que foi apresentado durante uma sessão pública que teve lugar no auditório da Biblioteca Municipal de Góis, este trabalho teve início em Outubro do ano passado, estando em fase de conclusão, e prevendo-se que ainda este mês seja entregue o relatório final à Câmara Municipal de Góis. No fundo, trata-se de uma “ferramenta estratégica de preparação do período de programação financeira 2007-2013”, sendo que outro dos objectivos deste projecto passa pela “inovação, competitividade e empreendedorismo equacionados numa óptica territorial [concelhia ou supra municipal] e participativa”.
Após um trabalho de campo realizado com os agentes locais, a empresa SPI constatou que os principais factores de diferenciação do concelho de Góis são o património natural e humano, a actividade mototurística, a atracção da população estrangeira com capacidade empreendedora e a acção social, razões pela quais os projectos apresentados estão relacionados com a promoção do turismo cinegético, a caça e a pesca, a dinamização das Aldeias do Xisto, a preservação e valorização da floresta e, no âmbito cultural, a construção da Casa da Cultura e de um Museu em Góis.
Para obter as devidas conclusões, a empresa SPI recorreu ainda a alguns exemplos de boas práticas levadas a efeito no estrangeiro, em países como a Espanha, França e a Grécia, encontrando também no concelho de Góis, segundo o administrador Pedro Saraiva, “casos particulares que Góis se deve orgulhar”, como é o caso das actividades desenvolvidas pelo Centro Paroquial de Solidariedade Social da freguesia de Alvares, pela Góifal, empresa de Caixilharia de Alumínios, Ferro e Inox, Lda, a Góiscor, empresa prestadora de serviços na área da publicidade, e a Transerrano, empresa que dinamiza várias actividades desportivas e culturais. Sob o mote “Góis como território acolhedor por natureza”, de acordo com as directrizes deste programa, o concelho de Góis deve distinguir-se nomeadamente pela promoção da educação, formação e cultura, pela inclusão da população imigrante, valorização da multiculturalidade, aproveitamento de valores naturais e promoção do património natural, suportada na rede das Aldeias do Xisto.
Desta forma, são apresentados dezasseis projectos direccionados para as pessoas do concelho, sectores estratégicos, infra-estruturas e resultados integrados, que são denominados de projectos A, B e C, já que alguns são apenas municipais [aplicam-se exclusivamente ao concelho de Góis], outros são implementados à escala supramunicipal e os restantes são implementados à escala municipal mas replicáveis noutros municípios, respectivamente. Esses projectos passam por um programa educativo integrado para a promoção de uma cultura de valores estratégicos; programa de qualificação e formação base; programa de integração social e cultural; criação de sistemas de participação cívica – fóruns; programa de ecoturismo; uso múltiplo da floresta; promoção da agricultura biológica; plano de marketing para o concelho de Góis; criação de espaços culturais e criativos; instalação de um sistema de protecção e prevenção de riscos; expansão e valorização da rede das Aldeias do Xisto em Góis; incentivos à revitalização e refuncionalização da vila de Góis; desenvolvimento de uma escola criativa e inovadora; programa de dinamização cultural e turística do concelho de Góis; criação de um gabinete de apoio à inovação, competitividade e empreendedorismo e respectivo barómetro de inovação, competitividade e empreendedorismo.
Para que estes projectos tenham “sucesso”, o administrador da SPI alegou que é necessário desenvolver factores que são determinantes para o concelho, como é o caso da rede de acessibilidades, redes de cooperação com o tecido empresarial e cooperação com os concelhos vizinhos, acrescentando ainda que outras áreas a melhorar consistem em dotar o concelho de capital humano rejuvenescido, resolver o problema do emparcelamento das actividades agro-florestais e do abandono dos campos agrícolas, prevenir os riscos de incêndios, entre outras.
Segundo Pedro Saraiva, existem três linhas de orientação estratégica na definição dos projectos a desenvolver no concelho, que têm como principais objectivos fortalecer o capital social, inovar no turismo e valorizar a floresta. Quanto ao capital social, “precisamos de reforçar a ligação da escola ao meio envolvente”, sublinhou. “Temos potencial para a pesca e a cinegética”, defendeu ainda, enaltecendo a necessidade de uma “grande aposta no turismo da natureza”. Para o administrador da SPI, a floresta é também “um pilar de construção de uma nova economia local”, exemplificando que o concelho de Góis tem condições para o aproveitamento das energias renováveis.
Durante a apresentação do PD-ICE, o presidente da Câmara Municipal de Góis mostrou-se bastante satisfeito com o trabalho desenvolvido, alegando que esta é uma forma de “atingirmos s para o desenvolvimento do nosso concelho”. “Agora é preciso implementá-las no terreno”, apelou José Girão Vitorino, anunciando que, para além deste trabalho concelhio, está a ser desenvolvido outro “ao nível de um território mais abrangente” que diz respeito à Associação de Municípios do Pinhal Interior Norte.
“É um documento fundamental para quem vier para a frente do município possa ter aqui um bom trabalho para seguir”, considerou o autarca, referindo que para levar a efeito os investimentos apresentados, a autarquia vai recorrer aos Fundos Comunitários, no âmbito de candidaturas efectuadas ao QREN. Das propostas apresentadas, de acordo com o edil, “a prioridade número um é realmente a Casa da Cultura”, destacou, frisando que “tem de ser uma aposta a curto prazo da Câmara Municipal”. “Temos o projecto elaborado, estamos em condições de apresentá-lo e fazer uma candidatura”, revelou, recordando que para além do Quadro Comunitário, as autarquias, tal como os empresários, podem ainda efectuar candidaturas no âmbito do PRODER, um programa apresentado recentemente pela ADIBER – Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra.
in www.rcarganil.com
De acordo com a administração da empresa responsável por este programa, que foi apresentado durante uma sessão pública que teve lugar no auditório da Biblioteca Municipal de Góis, este trabalho teve início em Outubro do ano passado, estando em fase de conclusão, e prevendo-se que ainda este mês seja entregue o relatório final à Câmara Municipal de Góis. No fundo, trata-se de uma “ferramenta estratégica de preparação do período de programação financeira 2007-2013”, sendo que outro dos objectivos deste projecto passa pela “inovação, competitividade e empreendedorismo equacionados numa óptica territorial [concelhia ou supra municipal] e participativa”.
Após um trabalho de campo realizado com os agentes locais, a empresa SPI constatou que os principais factores de diferenciação do concelho de Góis são o património natural e humano, a actividade mototurística, a atracção da população estrangeira com capacidade empreendedora e a acção social, razões pela quais os projectos apresentados estão relacionados com a promoção do turismo cinegético, a caça e a pesca, a dinamização das Aldeias do Xisto, a preservação e valorização da floresta e, no âmbito cultural, a construção da Casa da Cultura e de um Museu em Góis.
Para obter as devidas conclusões, a empresa SPI recorreu ainda a alguns exemplos de boas práticas levadas a efeito no estrangeiro, em países como a Espanha, França e a Grécia, encontrando também no concelho de Góis, segundo o administrador Pedro Saraiva, “casos particulares que Góis se deve orgulhar”, como é o caso das actividades desenvolvidas pelo Centro Paroquial de Solidariedade Social da freguesia de Alvares, pela Góifal, empresa de Caixilharia de Alumínios, Ferro e Inox, Lda, a Góiscor, empresa prestadora de serviços na área da publicidade, e a Transerrano, empresa que dinamiza várias actividades desportivas e culturais. Sob o mote “Góis como território acolhedor por natureza”, de acordo com as directrizes deste programa, o concelho de Góis deve distinguir-se nomeadamente pela promoção da educação, formação e cultura, pela inclusão da população imigrante, valorização da multiculturalidade, aproveitamento de valores naturais e promoção do património natural, suportada na rede das Aldeias do Xisto.
Desta forma, são apresentados dezasseis projectos direccionados para as pessoas do concelho, sectores estratégicos, infra-estruturas e resultados integrados, que são denominados de projectos A, B e C, já que alguns são apenas municipais [aplicam-se exclusivamente ao concelho de Góis], outros são implementados à escala supramunicipal e os restantes são implementados à escala municipal mas replicáveis noutros municípios, respectivamente. Esses projectos passam por um programa educativo integrado para a promoção de uma cultura de valores estratégicos; programa de qualificação e formação base; programa de integração social e cultural; criação de sistemas de participação cívica – fóruns; programa de ecoturismo; uso múltiplo da floresta; promoção da agricultura biológica; plano de marketing para o concelho de Góis; criação de espaços culturais e criativos; instalação de um sistema de protecção e prevenção de riscos; expansão e valorização da rede das Aldeias do Xisto em Góis; incentivos à revitalização e refuncionalização da vila de Góis; desenvolvimento de uma escola criativa e inovadora; programa de dinamização cultural e turística do concelho de Góis; criação de um gabinete de apoio à inovação, competitividade e empreendedorismo e respectivo barómetro de inovação, competitividade e empreendedorismo.
Para que estes projectos tenham “sucesso”, o administrador da SPI alegou que é necessário desenvolver factores que são determinantes para o concelho, como é o caso da rede de acessibilidades, redes de cooperação com o tecido empresarial e cooperação com os concelhos vizinhos, acrescentando ainda que outras áreas a melhorar consistem em dotar o concelho de capital humano rejuvenescido, resolver o problema do emparcelamento das actividades agro-florestais e do abandono dos campos agrícolas, prevenir os riscos de incêndios, entre outras.
Segundo Pedro Saraiva, existem três linhas de orientação estratégica na definição dos projectos a desenvolver no concelho, que têm como principais objectivos fortalecer o capital social, inovar no turismo e valorizar a floresta. Quanto ao capital social, “precisamos de reforçar a ligação da escola ao meio envolvente”, sublinhou. “Temos potencial para a pesca e a cinegética”, defendeu ainda, enaltecendo a necessidade de uma “grande aposta no turismo da natureza”. Para o administrador da SPI, a floresta é também “um pilar de construção de uma nova economia local”, exemplificando que o concelho de Góis tem condições para o aproveitamento das energias renováveis.
Durante a apresentação do PD-ICE, o presidente da Câmara Municipal de Góis mostrou-se bastante satisfeito com o trabalho desenvolvido, alegando que esta é uma forma de “atingirmos s para o desenvolvimento do nosso concelho”. “Agora é preciso implementá-las no terreno”, apelou José Girão Vitorino, anunciando que, para além deste trabalho concelhio, está a ser desenvolvido outro “ao nível de um território mais abrangente” que diz respeito à Associação de Municípios do Pinhal Interior Norte.
“É um documento fundamental para quem vier para a frente do município possa ter aqui um bom trabalho para seguir”, considerou o autarca, referindo que para levar a efeito os investimentos apresentados, a autarquia vai recorrer aos Fundos Comunitários, no âmbito de candidaturas efectuadas ao QREN. Das propostas apresentadas, de acordo com o edil, “a prioridade número um é realmente a Casa da Cultura”, destacou, frisando que “tem de ser uma aposta a curto prazo da Câmara Municipal”. “Temos o projecto elaborado, estamos em condições de apresentá-lo e fazer uma candidatura”, revelou, recordando que para além do Quadro Comunitário, as autarquias, tal como os empresários, podem ainda efectuar candidaturas no âmbito do PRODER, um programa apresentado recentemente pela ADIBER – Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra.
in www.rcarganil.com
Etiquetas: góis
3 Comments:
Quantos projectos iguais fez a mesma empresa para Câmaras diferentes??? Se pensam que é um projecto especial para Góis estão muito enganados. É que...há sempre uns espertos que se aproveitam da ignorância alheia.
As empresas de inovação começam a necessitar de ser inovadas. É que os "inovadores" já não inovam e os assesores destes estão gastos de ideias e criatividade... além de que urge a necessidade de da lugar aos novos porque o poder é inimigo da inteligência!
É. Estes gajos agora descobriram a pólvora.
Enviar um comentário
<< Home