Beira Serra - Na cauda da qualidade de vida
Estudo qualidade de vida coloca Seia em 192.º lugar, Gouveia em 206.º e Celorico da Beira em 225.º, entre os 278 municípios analisados. Da Beira Serra, Oliveira do Hospital aparece no lugar 154.
O Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social da Universidade da Beira Interior (UBI) realizou um estudo sobre a qualidade de vida nos 278 concelhos de Portugal continental. Na zona da Beira Serra, o concelho de Oliveira do Hospital surge como o mais bem classificado (154), seguido de Tábua (178), Góis (191), Seia (192), Arganil (193), Gouveia (206) e Celorico da Beira (225).
No entanto, comparando com os concelhos vizinhos da região do Planalto Beirão, todos os concelhos da Beira Serra ficam atrás, com Mangualde (104) a liderar o ranking, seguido de Nelas (116), Santa Comba Dão (130) e Carregal do Sal (143). Os concelhos da Beira Serra encontram-se, assim, na metade inferior deste ranking.
Neste estudo, coordenado pelo professor universitário José Pires Manso, o concelho de Lisboa surge no primeiro lugar da lista e o Sabugal em último.
O Índice Concelhio de Qualidade de Vida, elaborado pelo Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social, da Universidade da Beira Interior, baseia-se no anuário estatístico de 2004 do Instituto Nacional de Estatística.
A equipa de investigadores aplicou "uma metodologia original e inovadora", segundo Pires Manso, autor do trabalho, juntamente com Nuno Simões, técnico do Observatório. "O índice tem em conta centenas de variáveis quantitativas, como o Produto Interno Bruto (PIB) ou o consumo, e variáveis qualitativas como a disponibilidade de bens culturais e outros de difícil medição", explica.
Através de "técnicas estatísticas mais simples e outras mais elaboradas, como as multivariadas, caso da análise factorial", o índice avalia cada concelho em três factores: educação e mercado de emprego; infra-estruturas; ambiente económico e habitacional.
Para além do ranking, Pires Manso coloca a ênfase do trabalho no facto de mostrar "como é importante a selecção dos indicadores quando se pretende medir a qualidade de vida. Apesar dos resultados, no geral, não diferirem muito do esperado, permitem detectar casos particulares de sucesso". Mas o professor universitário diz que "convém salientar que estes resultados dependem da selecção dos indicadores previamente realizada pelo que este ranking pode ser facilmente alterado mediante a alteração de um indicador".
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital refere que este estudo "é demonstrativo dos excessos políticos e da comunicação social que são feitos contra a autarquia".
Mário Alves considera que este é apenas "mais um estudo", mas reconhece que os resultados "podem ser mais motivadores, mas não me satisfazem, visto que enquanto for presidente serei sempre insatisfeito em relação à melhoria da qualidade de vida dos munícipes do concelho".
in Diário as Beiras, de 13/02/2007
O Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social da Universidade da Beira Interior (UBI) realizou um estudo sobre a qualidade de vida nos 278 concelhos de Portugal continental. Na zona da Beira Serra, o concelho de Oliveira do Hospital surge como o mais bem classificado (154), seguido de Tábua (178), Góis (191), Seia (192), Arganil (193), Gouveia (206) e Celorico da Beira (225).
No entanto, comparando com os concelhos vizinhos da região do Planalto Beirão, todos os concelhos da Beira Serra ficam atrás, com Mangualde (104) a liderar o ranking, seguido de Nelas (116), Santa Comba Dão (130) e Carregal do Sal (143). Os concelhos da Beira Serra encontram-se, assim, na metade inferior deste ranking.
Neste estudo, coordenado pelo professor universitário José Pires Manso, o concelho de Lisboa surge no primeiro lugar da lista e o Sabugal em último.
O Índice Concelhio de Qualidade de Vida, elaborado pelo Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social, da Universidade da Beira Interior, baseia-se no anuário estatístico de 2004 do Instituto Nacional de Estatística.
A equipa de investigadores aplicou "uma metodologia original e inovadora", segundo Pires Manso, autor do trabalho, juntamente com Nuno Simões, técnico do Observatório. "O índice tem em conta centenas de variáveis quantitativas, como o Produto Interno Bruto (PIB) ou o consumo, e variáveis qualitativas como a disponibilidade de bens culturais e outros de difícil medição", explica.
Através de "técnicas estatísticas mais simples e outras mais elaboradas, como as multivariadas, caso da análise factorial", o índice avalia cada concelho em três factores: educação e mercado de emprego; infra-estruturas; ambiente económico e habitacional.
Para além do ranking, Pires Manso coloca a ênfase do trabalho no facto de mostrar "como é importante a selecção dos indicadores quando se pretende medir a qualidade de vida. Apesar dos resultados, no geral, não diferirem muito do esperado, permitem detectar casos particulares de sucesso". Mas o professor universitário diz que "convém salientar que estes resultados dependem da selecção dos indicadores previamente realizada pelo que este ranking pode ser facilmente alterado mediante a alteração de um indicador".
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital refere que este estudo "é demonstrativo dos excessos políticos e da comunicação social que são feitos contra a autarquia".
Mário Alves considera que este é apenas "mais um estudo", mas reconhece que os resultados "podem ser mais motivadores, mas não me satisfazem, visto que enquanto for presidente serei sempre insatisfeito em relação à melhoria da qualidade de vida dos munícipes do concelho".
in Diário as Beiras, de 13/02/2007
Etiquetas: beira serra, góis
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