Dia Mundial de Luta Contra a SIDA

Apesar das insistentes campanhas de informação, o número de infecções com o vírus HIV continua a aumentar. Os avanços na medicina ajudam a reduzir o medo da SIDA mas a verdade é que, seja por ignorância ou equívocos, as pessoas continuam a negligenciar a precaução.

O relatório anual das Nações Unidas sobre a SIDA, realizado em 2006, avança que cerca de 40 milhões de pessoas estão infectadas com o vírus HIV e que perto de 25 milhões de pessoas já faleceram devido às consequências do vírus. Números assustadores se recordarmos que apenas em 1981 foi diagnosticado o primeiro paciente infectado com SIDA.

O vírus HIV resulta de uma infecção que causa danos específicos no sistema imunitário e pode ser transmitido através de líquidos corporais como o sangue, o esperma e as secreções vaginais. As infecções mais comuns são através de relações sexuais sem protecção e da partilha de seringas.

O preservativo é um dos métodos mais usados para prevenir o HIV já que a forma mais sensata de evitar a transmissão do vírus é bloquear essa entrada. As relações sexuais são um dos maiores comportamentos de risco na transmissão do vírus e não existem grupos sociais mais ou menos propensos à contaminação. Heterossexuais, homossexuais ou bissexuais correm exactamente o mesmo risco ao praticarem sexo sem protecção.

É absolutamente necessário utilizar preservativo nas relações sexuais. O preservativo protege-o a si e às pessoas com quem tem relações sexuais.

Para utilizadores de drogas injectáveis é fundamental não partilhar seringas. Caso contrário deve-se desinfectar as seringas (água e lixívia).

Ficar infectado com o vírus do HIV depende de nós próprios! Depende do que cada um faz, não de quem é!