Góis - Direitos em debate
Tendo como base o Ano Europeu de Igualdade de Oportunidades para todos, a ADIBER, Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira-Serra, levou a efeito, dias 24 e 25 de Outubro, o congresso “Igualdade de Oportunidades: um privilégio ou um direito”.
Durante dois dias, discutiram-se temas como a solidariedade intergeracional, através de assuntos como o voluntariado, e os princípios de solidariedade e de dignidade humana numa sociedade envelhecida. E a educação para a igualdade com as temáticas do papel da educação na promoção de igualdade de oportunidades e a educação as (des)igualdades. O congresso pretendeu sensibilizar a população para os benefícios de uma sociedade mais justa e solidária, promover a diversidade e igualdade, sensibilizando os agentes locais e a população para o trabalho a realizar fomentando a inclusão das populações, bem como combater novas formas de discriminação e ultrapassar os factores de exclusão social que vão subsistindo nos territórios. O presidente da ADIBER aproveitou o fórum para chamar a atenção para alguns números “que nos devem fazer reflectir sobre o muito trabalho que temos pela frente”, nomeadamente, disse, o facto da maioria dos europeus acreditar que a etnia, religião, deficiência ou idade podem constituir um obstáculo para encontrar emprego, em situações em que as qualificações são similares. Citou ainda dados de que na Europa as mulheres recebem, em média, menos 15% que os homens, no desempenho das mesmas funções, mencionou o elevado índice de discriminação nas escolas, empregos e seio familiar devido a opções de índole sexual diferentes das que são predominantes e referiu ainda que os imigrantes e as minorias étnicas, que vivem em áreas menos favorecidas, são frequentemente confrontados com duplas formas de exclusão social, pelo local onde vivem e pela sua própria etnia. “Não nos conformamos com estas situações”, expressou José Cabeças, reiterando que, apesar de não ser visível à primeira vista, “sentimos vários fenómenos de exclusão e de discriminação que ruge ultrapassar e mesmo erradicar”. Assim, e baseando-se no princípio de Igualdade de Oportunidades para Todos, o ex-autarca defendeu que se deve lutar pelo acesso à educação e formação, acesso ao emprego, cuidados de saúde e apoio na velhice, mas apelou também à tolerância no sentido de acolher e entender as razões da diferença, de forma a não desencadear a desconfiança, que por sua vez, salientou, leva à discriminação e ao ostracismo. “Os traços distintivos de uma comunidade deverão ser os valores a preservar, considerando que em muitos casos constituem os alicerces do próprio desenvolvimento”, vincou.
José Girão Vitorino, presidente da autarquia goiense, salientou a necessidade de promover a igualdade e combater a discriminação, já que o conceito de sociedade aberta e progressista pressupõe que esteja atenta a todos o seus membros” permitindo criar condições para que todos se possam sentir válidos e como parte integrante da dela. Deste modo, entende que a inclusão, respeito, solidariedade e trabalho são valores que se devem continuar a defender, já que, assim, está a ser defendida, politica e civicamente a democracia, ao mesmo tempo que a igualdade de oportunidades permitirá “enriquecer uma sociedade e uma comunidade, cujo sentido de justiça se multiplicará”. Além disso, alertou para o facto de que, seja nos desafios contra a violência sobre as mulheres, seja a discriminação das pessoas com deficiência ou seja no combate à exclusão social, “temos a obrigação de pensar, falar organizarmo-nos e agir, porque o dia de amanhã começa e prepara-se hoje, reconhecendo que um gesto simples, no momento certo, pode funcionar como uma solução ou um investimento adequado, evitando maiores problemas e facturas futuras”.
Diana Duarte
in Jornal de Arganil, edição electrónica
Durante dois dias, discutiram-se temas como a solidariedade intergeracional, através de assuntos como o voluntariado, e os princípios de solidariedade e de dignidade humana numa sociedade envelhecida. E a educação para a igualdade com as temáticas do papel da educação na promoção de igualdade de oportunidades e a educação as (des)igualdades. O congresso pretendeu sensibilizar a população para os benefícios de uma sociedade mais justa e solidária, promover a diversidade e igualdade, sensibilizando os agentes locais e a população para o trabalho a realizar fomentando a inclusão das populações, bem como combater novas formas de discriminação e ultrapassar os factores de exclusão social que vão subsistindo nos territórios. O presidente da ADIBER aproveitou o fórum para chamar a atenção para alguns números “que nos devem fazer reflectir sobre o muito trabalho que temos pela frente”, nomeadamente, disse, o facto da maioria dos europeus acreditar que a etnia, religião, deficiência ou idade podem constituir um obstáculo para encontrar emprego, em situações em que as qualificações são similares. Citou ainda dados de que na Europa as mulheres recebem, em média, menos 15% que os homens, no desempenho das mesmas funções, mencionou o elevado índice de discriminação nas escolas, empregos e seio familiar devido a opções de índole sexual diferentes das que são predominantes e referiu ainda que os imigrantes e as minorias étnicas, que vivem em áreas menos favorecidas, são frequentemente confrontados com duplas formas de exclusão social, pelo local onde vivem e pela sua própria etnia. “Não nos conformamos com estas situações”, expressou José Cabeças, reiterando que, apesar de não ser visível à primeira vista, “sentimos vários fenómenos de exclusão e de discriminação que ruge ultrapassar e mesmo erradicar”. Assim, e baseando-se no princípio de Igualdade de Oportunidades para Todos, o ex-autarca defendeu que se deve lutar pelo acesso à educação e formação, acesso ao emprego, cuidados de saúde e apoio na velhice, mas apelou também à tolerância no sentido de acolher e entender as razões da diferença, de forma a não desencadear a desconfiança, que por sua vez, salientou, leva à discriminação e ao ostracismo. “Os traços distintivos de uma comunidade deverão ser os valores a preservar, considerando que em muitos casos constituem os alicerces do próprio desenvolvimento”, vincou.
José Girão Vitorino, presidente da autarquia goiense, salientou a necessidade de promover a igualdade e combater a discriminação, já que o conceito de sociedade aberta e progressista pressupõe que esteja atenta a todos o seus membros” permitindo criar condições para que todos se possam sentir válidos e como parte integrante da dela. Deste modo, entende que a inclusão, respeito, solidariedade e trabalho são valores que se devem continuar a defender, já que, assim, está a ser defendida, politica e civicamente a democracia, ao mesmo tempo que a igualdade de oportunidades permitirá “enriquecer uma sociedade e uma comunidade, cujo sentido de justiça se multiplicará”. Além disso, alertou para o facto de que, seja nos desafios contra a violência sobre as mulheres, seja a discriminação das pessoas com deficiência ou seja no combate à exclusão social, “temos a obrigação de pensar, falar organizarmo-nos e agir, porque o dia de amanhã começa e prepara-se hoje, reconhecendo que um gesto simples, no momento certo, pode funcionar como uma solução ou um investimento adequado, evitando maiores problemas e facturas futuras”.
Diana Duarte
in Jornal de Arganil, edição electrónica
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