Dia de Todos os Santos - Recordar os que já partiram
Hoje e amanhã são dias de recordar aqueles que já partiram. A romaria ao cemitério é quase obrigatória, assim como as flores. Crisântemos, de preferência.
Hoje é Dia de Todos os Santos. Manda a tradição que a grande maioria da população destine o dia de hoje para rumar aos cemitérios. E o ritual é repetido vezes sem conta. As campas são limpas e enfeitadas, as velas são acesas por alma de quem lá está. Rezam-se umas orações e até se choram algumas lágrimas de saudade.
Hábitos que podem mudar de terra para terra, mas que encerram em si os mesmos sentimentos marcados pela saudade daqueles que um dia partiram. Pelo menos uma vez no ano, desfila pelos cemitérios um longo culto da memória. Um dia marcado também pelo reencontro de famílias e amigos, no culto de outras memórias e de relações simples que a distância e a vida não deixa cultivar mais vezes.
Flores, e velas, são sem dúvida as marcas deste reencontro com o passado. E, por isso, faça chuva ou faça sol, dentro dos mercados, à entrada das pequenas populações ou à porta dos cemitérios, lá estão os baldes cheios de crisântemos das mais variadas cores e até de formatos.
Um trabalho que, no entanto, não evita o regresso, amanhã, aos cemitérios. Até porque amanhã é que é Dia de Finados, ou de fiéis Defuntos, como lhe chamam os católicos, Um dia onde se recordam os mortos nas missas celebradas nas igrejas, capelas ou mesmo nos cemitérios. Cerimónias, umas mais simples do que outras, onde se diz o adeus até para o ano.
O Dia de Todos os Santos é celebrado em honra de todos os santos e mártires. A Igreja Católica celebra a “Festum Omnium Sanctorum” a 1 de Novembro, seguido do dia de Finados. A Igreja Ortodoxa celebra esta festividade no primeiro domingo depois do Pentecostes, fechando a época litúrgica da Páscoa.
Segundo a história, o Dia de Todos os Santos tem como objectivo suprir quaisquer faltas dos fiéis em recordar os santos nas celebrações das festas ao longo do ano.
A tradição é hoje cumprida um pouco por toda a região. Em Góis, o dia é assinalado com a tradicional Feira dos Santos. São esperados milhares de visitantes no Parque de Lazer do Baião, onde se vai mostrar os produtos típicos, como a castanha ou o mel. Em Nelas, a Sociedade Musical Santo António de Carvalhal Redondo organiza uma romagem ao cemitério local, para homenagear os seus sócios e dirigentes já falecidos. Além destas deslocações organizadas, haverá milhares de pessoas que se deslocam aos cemitérios para recordar os seus entes queridos que já partiram.
Quem agradece, são as floristas, que vêm, nestes dias, o negócio florescer.
Amanhã, no Dia de Finados, retoma-se uma tradição que já vem do século II, quando os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. No século XIII esse dia anual passou a ser comemorado em 2 de Novembro, porque o dia 1 é Dia de Todos os Santos. E assim se manteve até aos dias de hoje.
in Diário As Beiras, de 1/11/2007
Hoje é Dia de Todos os Santos. Manda a tradição que a grande maioria da população destine o dia de hoje para rumar aos cemitérios. E o ritual é repetido vezes sem conta. As campas são limpas e enfeitadas, as velas são acesas por alma de quem lá está. Rezam-se umas orações e até se choram algumas lágrimas de saudade.
Hábitos que podem mudar de terra para terra, mas que encerram em si os mesmos sentimentos marcados pela saudade daqueles que um dia partiram. Pelo menos uma vez no ano, desfila pelos cemitérios um longo culto da memória. Um dia marcado também pelo reencontro de famílias e amigos, no culto de outras memórias e de relações simples que a distância e a vida não deixa cultivar mais vezes.
Flores, e velas, são sem dúvida as marcas deste reencontro com o passado. E, por isso, faça chuva ou faça sol, dentro dos mercados, à entrada das pequenas populações ou à porta dos cemitérios, lá estão os baldes cheios de crisântemos das mais variadas cores e até de formatos.
Um trabalho que, no entanto, não evita o regresso, amanhã, aos cemitérios. Até porque amanhã é que é Dia de Finados, ou de fiéis Defuntos, como lhe chamam os católicos, Um dia onde se recordam os mortos nas missas celebradas nas igrejas, capelas ou mesmo nos cemitérios. Cerimónias, umas mais simples do que outras, onde se diz o adeus até para o ano.
O Dia de Todos os Santos é celebrado em honra de todos os santos e mártires. A Igreja Católica celebra a “Festum Omnium Sanctorum” a 1 de Novembro, seguido do dia de Finados. A Igreja Ortodoxa celebra esta festividade no primeiro domingo depois do Pentecostes, fechando a época litúrgica da Páscoa.
Segundo a história, o Dia de Todos os Santos tem como objectivo suprir quaisquer faltas dos fiéis em recordar os santos nas celebrações das festas ao longo do ano.
A tradição é hoje cumprida um pouco por toda a região. Em Góis, o dia é assinalado com a tradicional Feira dos Santos. São esperados milhares de visitantes no Parque de Lazer do Baião, onde se vai mostrar os produtos típicos, como a castanha ou o mel. Em Nelas, a Sociedade Musical Santo António de Carvalhal Redondo organiza uma romagem ao cemitério local, para homenagear os seus sócios e dirigentes já falecidos. Além destas deslocações organizadas, haverá milhares de pessoas que se deslocam aos cemitérios para recordar os seus entes queridos que já partiram.
Quem agradece, são as floristas, que vêm, nestes dias, o negócio florescer.
Amanhã, no Dia de Finados, retoma-se uma tradição que já vem do século II, quando os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. No século XIII esse dia anual passou a ser comemorado em 2 de Novembro, porque o dia 1 é Dia de Todos os Santos. E assim se manteve até aos dias de hoje.
in Diário As Beiras, de 1/11/2007
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