A repensar
Se se fizer uma análise às manifestações designadas como GóisArte e FACIG haverá quem possa chegar à conclusão de que esses eventos deveriam ser repensados.
Manter um mesmo figurino por anos e anos a fio, pode realmente não ser a melhor forma de os valorizar.
Haverá, apenas como exemplo, que justificar uma “GóisFashion” quando em Góis nada nos liga ao mundo da moda. Não produzimos matérias primas, não produzimos tecidos, não temos confecção e não existe aqui um ninho de criadores de moda. Porquê então uma “GoisFashion”?
Não dizemos que não deva existir mas gostaríamos de ouvir argumentos a seu favor.
Haverá também que analisar quais os motivos que levam os industriais locais, ao contrário dos artesãos, a não comparecer e expor na FACIG.
Certamente que os industriais são pessoas com amor à sua terra mas isso não impede que tenham da administrar criteriosamente os seus recursos e investimentos.
Também a GóisArte deverá que ser repensada uma vez que uma manifestação deste tipo deve procurar situar-se em patamares de qualidade sucessivamente mais exigentes para poder subir no conceito nacional. Muitos bons artistas profissionais que compareceram em diversas GóisArte desinteressaram-se do certame. Conviria averiguar quais os motivos.
Não queremos ser derrotistas e dizer que tudo vai mal.
Pelo contrário. Pelo nível de investimento que estes dois eventos significam para o município entendemos que, com um ano para reflectir, se poderá chegar a modelos diferentes e que suscitem um maior valor acrescentado para o município e para a sua própria divulgação.
Será que os políticos estão interessados em ouvir e discutir estes problemas com a sociedade civil ou, pelo contrário, quais donos do poder e da verdade, se encerram na sua torre de marfim?
O tempo nos dará a resposta.
in www.portaldomovimento.com
Manter um mesmo figurino por anos e anos a fio, pode realmente não ser a melhor forma de os valorizar.
Haverá, apenas como exemplo, que justificar uma “GóisFashion” quando em Góis nada nos liga ao mundo da moda. Não produzimos matérias primas, não produzimos tecidos, não temos confecção e não existe aqui um ninho de criadores de moda. Porquê então uma “GoisFashion”?
Não dizemos que não deva existir mas gostaríamos de ouvir argumentos a seu favor.
Haverá também que analisar quais os motivos que levam os industriais locais, ao contrário dos artesãos, a não comparecer e expor na FACIG.
Certamente que os industriais são pessoas com amor à sua terra mas isso não impede que tenham da administrar criteriosamente os seus recursos e investimentos.
Também a GóisArte deverá que ser repensada uma vez que uma manifestação deste tipo deve procurar situar-se em patamares de qualidade sucessivamente mais exigentes para poder subir no conceito nacional. Muitos bons artistas profissionais que compareceram em diversas GóisArte desinteressaram-se do certame. Conviria averiguar quais os motivos.
Não queremos ser derrotistas e dizer que tudo vai mal.
Pelo contrário. Pelo nível de investimento que estes dois eventos significam para o município entendemos que, com um ano para reflectir, se poderá chegar a modelos diferentes e que suscitem um maior valor acrescentado para o município e para a sua própria divulgação.
Será que os políticos estão interessados em ouvir e discutir estes problemas com a sociedade civil ou, pelo contrário, quais donos do poder e da verdade, se encerram na sua torre de marfim?
O tempo nos dará a resposta.
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