Apicultores da Serra da Lousã apostam na certificação
Depois de alguns anos de declínio quer no número de colmeias quer em termos de produção de mel, a natureza parece ter atendido às “prezes” dos apicultores. Este ano a produção de mel deverá bater recordes e ser uma das melhores de sempre.
Com mel em quantidade e de qualidade, os apicultores que integram a Denominação de Origem Protegida (DOP) da Serra da Lousã estão a solicitar, em força, a certificação de colmeias junto da Lousãmel – Cooperativa Agrícola de Apicultores da Lousã e concelhos limítrofes.
Segundo o presidente da Lousãmel, António Carvalho, já deram entrada este ano 108 pedidos de certificação, que envolvem um total de 4.500 colmeias.
Este ano estima-se que a produção de mel na área da DOP da Serra da Lousã ronde as 200 toneladas, sendo que apenas cerca de 45 correspondam a produto certificado. Trata-se de um número deveras excepcional tanto mais que em 2006 a Lousãmel escoou pelo mercado nacional e estrangeiro, nomeadamente Noruega, Angola e Alemanha, 15 toneladas de mel.
Já refeitas do tempo seco que nos últimos anos ditou a redução de enxames, as colmeias da região estão novamente a ser repovoadas, aumentando proporcionalmente a produção de mel. O maior apicultor da região Centro, Fernando Ventura, da Lousã, proprietário da empresa Apimel, salientou à agência Lusa que a chuva foi o factor crucial para a recuperação das colmeias e, consequentemente, da produção. Segundo Fernando Ventura, o ano é excelente para a produção de mel. “Melhor é difícil”, frisou o apicultor, que possui cerca de 500 colmeias, espalhadas pela Serra da Lousã, mas também em Soure, Figueira da Foz e zona do Ribatejo, que deverão produzir cerca de dez toneladas.
O mel da Serra da Lousã distingui-se por apresentar uma cor âmbar, ou âmbar escuro, e alta viscosidade, características que se devem essencialmente à existência da urze, espécie autóctone que continua a predominar na Serra da Lousã apesar da “invasão” de árvores estrangeiras, com destaque para a mimosa e eucalipto, e tem como principais mercados as regiões Centro e Norte, assim como alguns países estrangeiros.
Criada em 1994, a área geográfica da DOP da Serra da Lousã está circunscrita aos concelhos de Lousã, Miranda do Corvo, Vila Nova de Poiares, Penela, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande, Góis, Pampilhosa da Serra e Arganil.
in Campeão das Províncias, de 23/08/2007
Com mel em quantidade e de qualidade, os apicultores que integram a Denominação de Origem Protegida (DOP) da Serra da Lousã estão a solicitar, em força, a certificação de colmeias junto da Lousãmel – Cooperativa Agrícola de Apicultores da Lousã e concelhos limítrofes.
Segundo o presidente da Lousãmel, António Carvalho, já deram entrada este ano 108 pedidos de certificação, que envolvem um total de 4.500 colmeias.
Este ano estima-se que a produção de mel na área da DOP da Serra da Lousã ronde as 200 toneladas, sendo que apenas cerca de 45 correspondam a produto certificado. Trata-se de um número deveras excepcional tanto mais que em 2006 a Lousãmel escoou pelo mercado nacional e estrangeiro, nomeadamente Noruega, Angola e Alemanha, 15 toneladas de mel.
Já refeitas do tempo seco que nos últimos anos ditou a redução de enxames, as colmeias da região estão novamente a ser repovoadas, aumentando proporcionalmente a produção de mel. O maior apicultor da região Centro, Fernando Ventura, da Lousã, proprietário da empresa Apimel, salientou à agência Lusa que a chuva foi o factor crucial para a recuperação das colmeias e, consequentemente, da produção. Segundo Fernando Ventura, o ano é excelente para a produção de mel. “Melhor é difícil”, frisou o apicultor, que possui cerca de 500 colmeias, espalhadas pela Serra da Lousã, mas também em Soure, Figueira da Foz e zona do Ribatejo, que deverão produzir cerca de dez toneladas.
O mel da Serra da Lousã distingui-se por apresentar uma cor âmbar, ou âmbar escuro, e alta viscosidade, características que se devem essencialmente à existência da urze, espécie autóctone que continua a predominar na Serra da Lousã apesar da “invasão” de árvores estrangeiras, com destaque para a mimosa e eucalipto, e tem como principais mercados as regiões Centro e Norte, assim como alguns países estrangeiros.
Criada em 1994, a área geográfica da DOP da Serra da Lousã está circunscrita aos concelhos de Lousã, Miranda do Corvo, Vila Nova de Poiares, Penela, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande, Góis, Pampilhosa da Serra e Arganil.
in Campeão das Províncias, de 23/08/2007
Etiquetas: góis
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