Liga de Melhoramentos de Telhada mais voltada para a cultura
Conforme nos temos referido, ligando a nossa ideia a outras vozes, as colectividades locais terão naturalmente de atender à mudança dos tempos e introduzir outra mística na sua actividade, para além da vivência e solidariedade já bem cimentada entre os associados e voltarem-se mais para a preservação da cultura tradicional e do ambiente, dado que o objectivo para o qual foram criadas encontra-se mais aliviado.
Na verdade, se com a mudança dos tempos se mudaram as vontades, mudaram-se também as mentalidades e mudou-se a política de descentralização de poderes entre o central e o local, não obstante o último estar a ser traído na Lei das Finanças em desfavor das populações, embora vá atendendo os casos mais prementes.
É nesta perspectiva que nos apraz registar que a Liga de Melhoramentos de Telhada está a ter essa visão por parte dos dirigentes, estando a mudar um pouco o rumo na sua linha programática há um ano a esta parte. Depois de ser lançado o livro com a história daquela aldeia, escrita em pormenor por dados recolhidos, seguiu-se a inauguração da Biblioteca Américo Rodrigues, autor do livro.
Prosseguindo na área da cultura, temos conhecimento que o executivo da colectividade está a pensar proceder à fundação de um museu, onde irá ficar patente, nomeadamente para os jovens e gerações vindouras, a forma como viveram e sobreviveram os nossos avós, bisavós e outros que os antecederam.
Louvamos a ideia, é certo, mas é necessário a colaboração de todos. Sobre o nome a ser dado ao museu deve ser de uma pessoa de carisma pedagógico, que reúna o consenso de todos e não ser escolhido por simpatia de alguns,
Cabe-nos dizer que não pretendemos interferir no trabalho da Liga de Melhoramentos, mas lembramos que devem ser feitas fotos ao património histórico mais emblemático da aldeia, nomeadamente ao antigo moinho da Ribeira, no interior e exterior, ao forno onde se cozia a broa e às antigas fontes que abasteciam a povoação; e depois de se revelarem, em dimensão maior, devem ser colocadas nos locais próprios.
Fazendo uma avaliação a esta iniciativa, é bom que se pense e se diga que a maioria dos jovens descendentes da Telhada ou de outras aldeias vizinhas não sabendo como se trabalhava a terra, se cultivava o milho e outras culturas, nem como e onde se cozia o pão de milho, é por isso que se considerava um evento inovador, já que «recordar é viver».
R.L.A.
in Jornal de Arganil, de 19/07/2007
Na verdade, se com a mudança dos tempos se mudaram as vontades, mudaram-se também as mentalidades e mudou-se a política de descentralização de poderes entre o central e o local, não obstante o último estar a ser traído na Lei das Finanças em desfavor das populações, embora vá atendendo os casos mais prementes.
É nesta perspectiva que nos apraz registar que a Liga de Melhoramentos de Telhada está a ter essa visão por parte dos dirigentes, estando a mudar um pouco o rumo na sua linha programática há um ano a esta parte. Depois de ser lançado o livro com a história daquela aldeia, escrita em pormenor por dados recolhidos, seguiu-se a inauguração da Biblioteca Américo Rodrigues, autor do livro.
Prosseguindo na área da cultura, temos conhecimento que o executivo da colectividade está a pensar proceder à fundação de um museu, onde irá ficar patente, nomeadamente para os jovens e gerações vindouras, a forma como viveram e sobreviveram os nossos avós, bisavós e outros que os antecederam.
Louvamos a ideia, é certo, mas é necessário a colaboração de todos. Sobre o nome a ser dado ao museu deve ser de uma pessoa de carisma pedagógico, que reúna o consenso de todos e não ser escolhido por simpatia de alguns,
Cabe-nos dizer que não pretendemos interferir no trabalho da Liga de Melhoramentos, mas lembramos que devem ser feitas fotos ao património histórico mais emblemático da aldeia, nomeadamente ao antigo moinho da Ribeira, no interior e exterior, ao forno onde se cozia a broa e às antigas fontes que abasteciam a povoação; e depois de se revelarem, em dimensão maior, devem ser colocadas nos locais próprios.
Fazendo uma avaliação a esta iniciativa, é bom que se pense e se diga que a maioria dos jovens descendentes da Telhada ou de outras aldeias vizinhas não sabendo como se trabalhava a terra, se cultivava o milho e outras culturas, nem como e onde se cozia o pão de milho, é por isso que se considerava um evento inovador, já que «recordar é viver».
R.L.A.
in Jornal de Arganil, de 19/07/2007
Etiquetas: telhada
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