quarta-feira, 18 de julho de 2007

Um alerta para a situação da água em Simantorta

Aproxima-se o tempo quente e os nossos autarcas descuidaram-se com o nosso problema da água.
Deslocaram-se há tempos dois engenheiros ao local onde nasce a água, junto à estrada de Pampilhosa da Serra, acompanhados pelo presidente da Assembleia Geral da Comissão de Melhoramentos de Simantorta, Hélder Afonso, que se deslocou propositadamente de Lisboa, a fim de analisarem a situação, cujo nascente está cercado de silvas e mato, e a corrente da água para o depósito faz-se através de tubos plásticos, chegando completamente morna à povoação. Ora os poucos moradores que aqui permanecem, estão a usufruir somente da corrente.
Realizar-se-á a festa anual de Nossa Senhora da Piedade no dia 4 de Agosto, e com a aldeia repleta de pessoas, vai ser muito difícil a escassez deste precioso e essencial líquido.
A nossa estrada também se encontra em estado lastimável, necessitando de alcatrão. Já não estava muito boa, mas perante as valetas cheias de mato e ramagens secas de árvores, resultantes dos aceiros florestais, está propícia a que mais facilmente se propaguem os incêndios.
A ponte sobre a ribeira onde transita a circulação automóvel, está muito perigosa: existe um buraco lateralmente na mesma, e, está cheia de pedregulhos soltos, que ficaram das cheias. Torna-se urgente colocar ali uma protecção tanto mais que nela transita diariamente de automóvel, um deficiente a quem foi amputada uma perna, para ir ao tratamento.
Para mais clarificação, hoje dia 10, no regresso da Casa de Turismo de Simantorta, resvalou um jipe da Trans Serrano, para o referido buraco, ficando dependurado na ponte. Só por milagre não caiu para o ribeiro com cerca de 10 metros de profundidade. Teve que ser retirado com a ajuda de outro jipe.
Todos os melhoramentos são bem vindos, sobretudo os mais prementes.
Sabemos que o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Góis se encontra melhorzinho da sua doença, que Deus lhe dê um completo restabelecimento para também se poder debruçar sobre os nossos assuntos.
Era urgente fazer-se um depósito maior, mas enquanto isso não sucede, o que minimamente poderá remediar, é mandar vedar o existente e levar a água para análise, quiçá não estará imprópria para consumo público.
Arlindo Moreira
in A Comarca de Arganil, de 17/07/2007

Etiquetas: