quinta-feira, 19 de julho de 2007

Tábua vai ser sede de nova estrutura de apoio às escolas da Beira Serra

Equipa de Apoio à Escola substitui os CAE que tinham sede apenas nas capitais de distrito. Uma das equipas fica em Tábua.

O concelho de Tábua foi escolhido para albergar no distrito, para além de Coimbra, a nova estrutura que substituiu os Centro de Área Educativa (CAE), as designadas Equipas de Apoio às Escolas.
Com a extinção dos CAE, serviços distritais descentralizados do Ministério da Educação (ME), vão ser criadas estas novas estruturas de apoio à escola e aos professores, que assimilarão muitas das competências dos CAE.
Coimbra continuará a ter esta nova estrutura - já era sede do CAE no distrito -, mas a novidade passa pelo facto de também Tábua receber uma equipa que irá tutelar as escolas da zona da Beira Serra.
Fonte da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que com a entrada da nova Lei Orgânica do Ministério da Educação foram extintos os CAE e criadas estas novas estruturas, tendo sido decidido subdividi-las e criar uma na zona do alto distrito de Coimbra e outra na zona sul.
A DREC optou por escolher Tábua, “uma vez que os estudos efectuados apontaram como sendo o concelho do interior do distrito com melhor localização geográfica e com boas acessibilidades”, adiantou a mesma fonte.
O presidente da Câmara de Tábua contactado, ontem, pelo DIÁRIO BEIRAS, não quis comentar para já esta decisão da DREC, “porque ainda não tenho conhecimento oficial dela”. No entanto, sempre foi referindo que “actualmente estamos numa fase em que temos que trabalhar num plano intermunicipal”.
O socialista Ivo Portela recordou que hoje em dia “existe uma política de racionalização das estruturas do Estado e é fundamental trabalharmos todos juntos para defendermos os nossos interesses”.
Por seu lado, o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital desvaloriza a instalação em Tábua desta nova estrutura do ME.
Na qualidade de antigo professor, Mário Alves, entende mesmo que “já os CAE não faziam muito sentido existirem, visto que os coordenadores dos CAE não tinham capacidade de decisão e qualquer ‘poder’ efectivo”.
O autarca do PSD adiantou já ter conhecimento que a equipa que ficará em Tábua “terá apenas uma professora e talvez um administrativo, o que não é nada”.
No seu entender “era preferível arranjarem um professor em cada concelho que pudesse servir de elo de ligação com a DREC, visto que estas estruturas não servem para nada”.
Já o presidente da Câmara de Arganil, questionado sobre esta questão pelo DIÁRIO AS BEIRAS, afirmou não pretender fazer nenhum comentário, “porque não tenho conhecimento oficial”.
Mas o social-democrata Ricardo Alves deixou claro que “quando a questão se colocar vou querer saber porquê”, da escolha de Tábua.
Estas novas Equipas terão competências ao nível da monitorização e formação de professores, acompanham a evolução na aplicação da legislação, tirando partido da proximidade às escolas. Esta é a principal prioridade do quadro de competências das Equipas: a proximidade das estruturas administrativas do ME às escolas. Na prática caso uma escola possua dificuldades na implementação de uma dada medida de política educativa, cabe ao responsável da Equipa intermédia explicar em pormenor quais as melhores práticas a seguir.
Paulo Leitão
in Diário As Beiras, de 19/07/2007

Etiquetas:

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pois eu faço parte duma equipa de apoio e em todas escolas visitadas e não são poucas temos tido um acolhimento muito bom.
Segundo os srs. Professores fazia falta alguém que os acompanhasse nos novos projectos que estão a ser implementados nas escolas.Desta maneira para além da utilidade da nossa presença no acompanhamento e na monitorização. Toda a monitorização e aconselhamento tem sido de grande utilidade, de acordo com as palavras de apreço que temos recebido. Eu próprio sei quão importante termos alguém que nos acompanhe e compreeenda toda a dinâmica pedagógica inovadora que está em jogo através dsa Novas Oportunidades.
Essa de falar mal só por falar é muito de político de oposição. Aprecie primeiro o nosso trabalho e a eficácia do mesmo e depois julgue. assim é que se faz, ou que se deveria de fazer. Mas, enfim é o país que temos.

31 outubro, 2007 21:38  
Anonymous Anónimo said...

Peço perdão pelos possíveis lapsos da escrita mas foi feita com a raiva de quem está enjoado de tanta política provinciana. Sendo a nacional já de si doentia.

31 outubro, 2007 21:41  

Enviar um comentário

<< Home