sábado, 16 de junho de 2007

Transparência precisa-se

Já publicámos neste portal diferentes intervenções referentes ao “caso da Quinta do Baião”.
Foram intervenções quer de cidadãos no exercício do seu direito de expressão, quer de representante do poder político, expresso nas sessões da Assembleia Municipal.

Um exemplo deste ultimo tipo de intervenção foi a intervenção da vereadora Graça Aleixo na Reunião Ordinária de vinte e nove de Maio passado.

Na verdade o cidadão comum que tenha acompanhado este assunto não pode deixar de se sentir extremamente confuso.

Tal parece ser também o entendimento daquela senhora vereadora quando diz. “...que neste processo, baralharam-se os assuntos, os pareceres e as multiplas decisões até gerar uma decisão, dita confirmação de venda, que ninguém fosse capaz de compreender.” Ora isto constitue uma acusação grave.

Ora tudo o que qualquer cidadão pode aspirar é que os assuntos e decisões da autarquia se pautem por uma total transparência. Por tal se entende que à presidência da Câmara era oportuno vir a público esclarecer, de uma forma clara, todo este embróglio que, para todos nós, já vai demasiado longo.

Acreditamos que assim se evitaria aquilo que se pode subentender quando a vereadora Graça Aleixo diz que “...usará todos os meios ao seu alcance para desencadear as acções fiscalizadoras adequadas...”o que, mesmo que considerado um mal necessário, será algo que se devia procurar evitar.
in www.portaldomovimento.com

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2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Na verdade há coisas que eu tenho alguma dificuldade em entender.
Caso não tivesse surgido a impossibilidade da C. M. fazer a escritura de venda estaríamos agora a discutir este assunto? Mas afinal o que está mal é a decisao agora tomada ou foi a anterior onde foi deliberado vender aquela parcela? Mas se a decisão de manter esta venda foi tomada erradamente, a da venda do terreno para o posto de abastecimento está bem? Mas as decisões tomadas pela autarquia são para respeitar ou são só para encher o livro de actas, podendo, moralmente, ser alteradas conforme as cores e os "actuais interesses" partidários de quem está nos lugares? Na verdade concordo com a opinião que a Câmara não deveria agora ter tomado a decisão de vender e sim deveria ter tomado a decisão de marcar a data para a escritura de venda (tardiamente é certo mas apenas no momento em que legalmente o poderia fazer, pois que em minha opinião deveria antes da primeira tomada de decisão ter acautelado a legalidade da decisão então tomada).
E não venham os iluminados dizer que o custo de revogação da decisão tinha custos menores para o Concelho. Tinha um custo que para mim é de capital importância: os homens e as instituições como a CM devem acima de tudo respeitar e assumir as decisões que tomam, pois que só assim poderão manter um pouco de dignidade nas decisões que politicamente vão tomando. Estamos todos fartos dos políticos não respeitarem as decisões e promessas que vão fazendo ao longo do seu percurso político (pena que nem sempre em defesa do povo que dizem defender) Mas, são os que temos, e certamente a culpa disso é de nós todos que pacificamente vamos aceitando o acomodamento das decisões a interesses nem sempre muito claros.

16 junho, 2007 19:37  
Anonymous Anónimo said...

Realmente o concelho nunca irá evoluir enquanto alguns quiserem manter os interesses particulares. Ainda bem que há quem acredite que se pode fazer alguma coisa mesmo usando o mal necessário. Se ninguém for capaz de romper o sistema, se todos se acobardarem como se tem visto as nossas aldeias vão morrer. É incrível como se deixa perder património e meios de evolução pela incompetência e pelo conluio político que todos preferem fingir não ver. Têm medo de quê e de quem?

16 junho, 2007 20:01  

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