sábado, 16 de junho de 2007

Bispo de Coimbra visitou a paróquia de Vila Nova do Ceira

Os dias 3, 5 e 6 de Maio findo foram dias de festa em toda a freguesia de Vila Nova do Ceira, tendo a presença entre nós do Bispo de Coimbra, D. Albino Mamede Cleto, para participar na Visita Pastoral, com programa vasto e completo, que abrangeu todos os recantos da paróquia.
À chegada de sua reverendíssima, ao adro da igreja matriz, estava repleto de paroquianos, ansiosos por vê-lo e contactar com ele. Todos pretendiam falar-lhe, ouvir a sua voz, a sua palavra de conforto e alegria.
Presentes também as forças vivas da nossa terra, isntituições culturais, Filarmónica Varzeense, diversos conjuntos musicais, Casa do Povo, Cooperativa Silvo-Agro-Pecuária, grupo de dança, etc.
A visita às capelas das aldeias foi um acto que D. Albino observou com particular atenção sobre o seu estado de conservação. Falou com as pessoas locais, procurando saber como as usam nos actos de fé em Deus e dos Santos.
No lugar de Murtinheira falou de S. Simão, padroeiro da aldeia, dizendo D. Albino que esta capela devia ter mais de 400 anos. O seu altar foi recentemente pintado a folha de ouro, por uma artista de qualidade, oriunda da aldeia. Mas D. Albino mostrou-se interessado em saber da vida das pessoas e como viviam, das suas dificuldades, especialmente dos idosos e das crianças.
A igreja matriz estava emgalanada a primor. Estava linda.
D. Albino Cleto, sempre atento na sua observação explicava às zeladoras do templo e a todo o povo o que representam, para nós, as capelas onde rezaram os nossos antepassados e os valores e tradições que elas representam. O coro da Igreja e os músicos acompanhantes apresentaram-se de maneira superior, dignos do acto solene em presença.



O Crisma, outro acto de fé, e o óleo perfumado, que serve para a administração da Confirmação; e quando alguém perguntou ao sr. Bispo, qual a impressão que levava desta freguesia, ele respondeu que encontrou aqui uma coisa que para si é muito bonita: a vivência cívica de animação cultural, não divorciada da Igreja, o que leva a que a fé cristã cresça como um valor integrado, pois viu como as pessoas que, com alegria, cantam no Rancho ou tocam na Filarmónica, são as mesmas que animam o canto na Igreja e que integram as actividades litúrgicas.
António Fernandes
in Jornal de Arganil, de 14/06/2007

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