sábado, 2 de junho de 2007

Nasceu um pólo de gastronomia em Chã de Alvares

Não somos clientes assiduos dos restaurantes devido a vários factores, não tem a ver com os custos das ementas, mas sim com: a qualidade, o modo de servir, a higiene, o ambiente e inclusive o tabagismo que é um dos maiores inimigos da saúde, razão por que nos apraz fazer apologia aqueles que oferecem todos esses requisitos.
Conforme, já temos divulgado outros restaurantes, nesta área tradicional da boa cozinha portuguesa e porque consideramos que a concorrência, quando leal, se torna saudável e atractiva, é de toda a justiça que, neste caso também não fiquemos sem o fazer.
Subordinado ao tema, e não obstante termos um exemplo amargo na divulgação de casos concretos e com boa intenção na aldeia situada à luz da liberdade de expressão que nos assiste, move-nos mais uma vez o dever, depois do que testemunhámos em data recente, com versão colectiva alargada, de divulgar numa forma transparente e desinteressada o Café Restaurante Miguelia, na hospitaleira aldeia de Chã de Alvares, até porque nos dá gosto divulgar o que é bom e útil para as populações, quem não aceitar que nos perdoe.
O exemplo vivo de coragem e de espírito empreendedor deverá ser seguido por outros jovens, investindo noutras áreas sociais, no sentido não só de tentarem travar a desertificação como atraírem gente cuja vida lhes permita voltar às aldeias de origem e até o turismo rural, para que esse desenvolvimento seja possível. Compete também a quem governa, tanto a nível central como local, proceder à tão necessária descentralização, porque no mundo rural e nas aldeias espalhadas pelas serras também é Portugal.
R.L.A.
in O Varzeense, de 30/05/2007

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