À beira do abismo, de Abílio Bandeira Cardoso
Vagueio em rotas de mantas rotas, esventradas
No mato, mato ou deixo morrer
Sonhos ensonados, sem alento
Alimento alimentos desnutridos
Assumo o sumo de uma alma inerte
E não vivo
Morro nesse morro que criei,
Cria que não queria mas mantenho,
E não vivo
Choro o choro que me não pertence
Grito um grito que não é meu
E não morro
Abílio Bandeira Cardoso
No mato, mato ou deixo morrer
Sonhos ensonados, sem alento
Alimento alimentos desnutridos
Assumo o sumo de uma alma inerte
E não vivo
Morro nesse morro que criei,
Cria que não queria mas mantenho,
E não vivo
Choro o choro que me não pertence
Grito um grito que não é meu
E não morro
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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