Hoje quero um poema triste
Tão triste que nem consiga escrevê-lo
Tão triste que as lágrimas brotem do papel
E se alojem nos olhos de quem o lê
Hoje acordei e meu coração não batia
E no seu lugar estava uma pedra fria
E húmida
Húmida das lágrimas que toda a noite verti
Por ti
Hoje quero um poema que fale de rosas mortas
Que fale de fúnebres momentos de paixão
De paixão...
...Não correspondida!
...Amarga!
...Gasta!
E que tudo isso me arraste nas pedras da rua
...Da tua rua...
...Da tua...
...Rua...
Hoje quero um poema que fale de morte!
De coroas de flores sepultadas
De choros e lágrimas caladas
De pedras de calçadas
...De pedras...
...Caladas...
...Sepultadas...
Hoje quero um poema tão triste
Que nem consiga escrevê-lo
Quero um poema que fale de ausência
...De saudade
...De amor
...De dor
De ti...
Abílio Bandeira Cardoso
Tão triste que nem consiga escrevê-lo
Tão triste que as lágrimas brotem do papel
E se alojem nos olhos de quem o lê
Hoje acordei e meu coração não batia
E no seu lugar estava uma pedra fria
E húmida
Húmida das lágrimas que toda a noite verti
Por ti
Hoje quero um poema que fale de rosas mortas
Que fale de fúnebres momentos de paixão
De paixão...
...Não correspondida!
...Amarga!
...Gasta!
E que tudo isso me arraste nas pedras da rua
...Da tua rua...
...Da tua...
...Rua...
Hoje quero um poema que fale de morte!
De coroas de flores sepultadas
De choros e lágrimas caladas
De pedras de calçadas
...De pedras...
...Caladas...
...Sepultadas...
Hoje quero um poema tão triste
Que nem consiga escrevê-lo
Quero um poema que fale de ausência
...De saudade
...De amor
...De dor
De ti...
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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