Técnica contesta venda da Quinta do Baião
A Câmara de Góis vai decidir, ainda este mês, se vende ou não parte da Quinta do Baião, mas a respectiva chefe da Divisão de Obras, Urbanismo e Ambiente já desaconselhou o negócio, por poder desvirtuar o plano de pormenor que está a ser realizado para a zona.
Nos últimos meses, duas empresas manifestaram interesse em comprar parte da quinta, e a Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra (Adiber) também veio a jogo. Há mais de sete anos, a Adiber, presidida pelo socialista José Cabeças, fora mesmo contemplada com 234 mil euros, do programa comunitário Leader II, para fazer o negócio. Não o fez, como também não devolveu o dinheiro à Comunidade Europeia (ver JN de ontem).
A referida chefe de divisão já avisou que qualquer projecto para a quinta deveria "emanar" do plano de pormenor. "A eventual alienação de parte da área de intervenção do plano de pormenor, designadamente a alienação da Quinta do Baião, (...) para uma ocupação sectorial e autónoma, desvirtuaria a acção de planeamento em curso, que assim perderia sentido", defendeu Edite Mora, em documento apreciado pelo Executivo, a 7 de Outubro de 2004.
Já o presidente da Câmara de Góis, Girão Vitorino, garante ao JN que o plano de pormenor não será posto em causa pelos projectos da empresas FTP e ENIOL ou da Adiber. De resto, adianta que esse plano está "prontinho" a entrar em discussão pública.
A alienação da Quinta do Baião, processo que se arrasta há quase oito anos, tem sido defendida pelo consultor jurídico da Câmara, Pedro Pereira Alves. De resto, foi este mesmo advogado que, segundo a acta de uma reunião do Executivo de Novembro de 2006, "apresentou à Câmara a intenção de um seu cliente [a ENIOL], investidor particular, de construção de um hotel (...) e um centro de eventos, na Quinta do Baião".
in Jornal de Notícias, de 16/03/2007
Nos últimos meses, duas empresas manifestaram interesse em comprar parte da quinta, e a Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra (Adiber) também veio a jogo. Há mais de sete anos, a Adiber, presidida pelo socialista José Cabeças, fora mesmo contemplada com 234 mil euros, do programa comunitário Leader II, para fazer o negócio. Não o fez, como também não devolveu o dinheiro à Comunidade Europeia (ver JN de ontem).
A referida chefe de divisão já avisou que qualquer projecto para a quinta deveria "emanar" do plano de pormenor. "A eventual alienação de parte da área de intervenção do plano de pormenor, designadamente a alienação da Quinta do Baião, (...) para uma ocupação sectorial e autónoma, desvirtuaria a acção de planeamento em curso, que assim perderia sentido", defendeu Edite Mora, em documento apreciado pelo Executivo, a 7 de Outubro de 2004.
Já o presidente da Câmara de Góis, Girão Vitorino, garante ao JN que o plano de pormenor não será posto em causa pelos projectos da empresas FTP e ENIOL ou da Adiber. De resto, adianta que esse plano está "prontinho" a entrar em discussão pública.
A alienação da Quinta do Baião, processo que se arrasta há quase oito anos, tem sido defendida pelo consultor jurídico da Câmara, Pedro Pereira Alves. De resto, foi este mesmo advogado que, segundo a acta de uma reunião do Executivo de Novembro de 2006, "apresentou à Câmara a intenção de um seu cliente [a ENIOL], investidor particular, de construção de um hotel (...) e um centro de eventos, na Quinta do Baião".
in Jornal de Notícias, de 16/03/2007
Etiquetas: adiber, câmara municipal, góis
3 Comments:
Quero perguntar à Srº. Técnica, se contesta a cedência de uma parte da Quinta do Baião por parte da Câmara Municipal à empresa Alves Bandeira para a construção de um posto de combustíveis???
Ora, boa pergunta, responda lá a esta!!!
Mas afinal houve ou não já uma deliberação do Municipio para a venda à ADIBER de parte de Quinta do Baião? Se isso for verdade e agora a mesma entidade der o dito por não dito não haverá lugar a qualquer pagamento por quebra de contrato?
Ou será que a CM não assinou qualquer contrato? A ser assim como foi possivel a ADIBER receber o subsídio para a concretização do projecto?
Alguma coisa me parece não estar bem esclarecida. Vamos aguardar para ver os próximos capítulos, embora me pareça que deveria ser a mesma CM a definir o projecto de parcelamento, destinar objectivos e arrancar de vez com a utilização de ujm espaço público que me parece muito mal aproveitado; temos de valorizar o pouco que temos, em defesa do Concelho, do seu progresso e não empenhar o seu futuro com guerrinhas políticas (internas e externas, que a ninguém interessa, nem às partes envolvidas nelas.
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