Grupo de Escoteiros de Góis
O Grupo de Escoteiros em formação de Góis desde que começou a trabalhar já trilhou alguns passos, uns difíceis de suportar e outros bem mais leves e até muito engraçados.
Começamos por lamentar o facto de existirem crianças que choram por não estarem já inseridas neste movimento escotista, mas queremos criar a solidez de Grupo, suficiente para receber mais crianças, e também esperamos que o número de adultos que queiram colaborar seja cada vez maior. A adesão ultrapassou as nossas expectativas e as pessoas em formação são reduzidas, estando já várias pessoas em formações, para que, o mais rapidamente possível, sejam feitas novas inscrições.
A nossa primeira actividade dentro da sociedade goiense foi realizada na feira da castanha e do mel, onde tivemos a nossa barraquinha com filhós feitos pela vóvó Deolinda, bolinhos e docinhos oferecidos pelos pais das nossas crianças e o belo café da avó. Na nossa barraquinha também estava o Chefe Tiago a vender as rifas, um jovem que dava prazer ouvir com as suas anedotas sempre divertidas.
Semanalmente encontramo-nos com a Alcateia e a Tribo Júnior, num espaço cedido pela Associação de Juventude de Góis e pela ADIBER, o que agradecemos terem colaborado connosco, esperando que o sonho do nosso espaço seja rapidamente tornado realidade.
A tribo Júnior já participou em dois acantonamentos, que foram bem divertidos e cansativos, principalmente, o primeiro. De verdade, todos nós Chefes já passámos pelas idades destes adolescentes que tudo querem viver num só dia. Querer viver tudo num só dia significou para eles, não dormirem nem deixarem dormir, na sua primeira noite fora, que foi em Piães, espaço cedido pela Comissão de Melhoramentos desse local. Eram duas e tal da madrugada e eles pareciam bonecos articulados a saltarem dos sacos cama para irem correr para o mato, os Chefes Beta e Mourão ainda não estavam calçados, já eles estavam no portão para saírem de lanterna na mão.
Mas a noite não terminou com a corrida ao mato, pois cansaço não apresentavam e eram umas quatro da manhã, começou a pingar no pavilhão, não era mais que o nosso respirar e calor humano que batia no zinco do telhado e se transformava em pequenas gotas de água. Este momento também serviu de gargalhada para o dia seguinte pois a Chefe Célia julgava que o barulho era o arrebentar balões de pastilhas eláticas no andar de baixom pior foi quando, às cinco e tal, as crianças continuavam a comentar a chuva e a mesma chefe se levantou e foi ver quem estava molhado, e não contente com isso, ainda afirmou: "que pena não ser vinho para ver se vocês dormem e nos deixam descansar".
A partida de manhã foi mais cedo do que se esperava e depois da Chefe Sandra ter chamado à atenção do grupo, pelo seu comportamento nocturno, lá regressámos, com os adolescentes, com cara cansada mas com a tralha toda às costas e com um bom buzinão. Estas foram algumas das peripécias vividas no nosso primeiro acantonamento que não iremos, decerto, esquecer e que nos fazem crescer a todos nós.
Depois deste acantonamento tivemos uma actividade que nos deixou a todos muito sorridentes. Fomos com a Alcateia e a Tribo Júnior apanhar azeitonas no local onde já temos a nossa Sede a cair de velhinha e à espera de autorização de obras. Foi muito lindo ver os meninos mais catraios apanhar as azeitonas dos ramos que os adolescentes do Tribo lhe atiravam empoleirados nas oliveiras, era a ver quem apanhava mais. Tudo o que parecia ser difícil, com caras sem sorrisos e sem interesse algum, transformou-se rapidamente em belas gargalhadas e numa correria de oliveira em oliveira.
O Grupo também já fez um acantonamento em conjunto, a Alcateia com a Júnior, realizado na Cabreira havendo também momentos hilariantes que não queremos deixar aqui esquecidos: foi muito lindo ver os dois grupos apanharem as folhas num largo para ver quem apanhava mais para o tractor. Mas há que salientar, a discoteca que a Alcateia, às 22 horas, abriu no seu salão de dormir, só se viam lanternas a acender e a apagar, umas vermelhas, outras azuis e outras brancas, foi lindo, obrigado Alcateia pelo vosso momento alegre. Depois de se terem apagado as lanternas chegou a hora do conto lido de uma forma exemplar pela Chefe Cristina, para seguidamente, chegar a hora do leitinho quentinho para que o sono fosse descansado, sendo distribuído pelas chefes: Ana, Sandra, Cristina, Tita, Tiago, Zé Rui e Sílvia.
O acordar deste pessoal foi muito cedo e eram umas sete e meia da manhã já o leite se aquecia para se distribuir o pequeno-almoço. De seguida, fez-se um percurso a pé pela aldeia que é muito linda e hospitaleira, fez-se um percurso a pé pela aldeia e demos a conhecer como se faz azeite num lagar à moda antiga, o nosso muito obrigado à Trans Serrano por nos ter aceite na actividade da Rota do Azeite onde vimos várias pessoas de bem longe a admirar o que é nosso e antigo e que por vezes aqui nem sequer conhecemos.
O nosso almoço foi servido no salão de convívio da Cabreira, oferecido pela Junta de Freguesia de Cadafaz, muito obrigado pelo apoio.
Depois de se cantar o Hino do grupo, arrumámos as trouxas e regressámos a Góis cansado(a)s mas felizes por vermos o sorriso nos rostos das nossas crianças.
Agradecemos a todas as pessoas/entidades/grupos que já nos ofereceram, de uma forma ou de outra, os seus préstimos, e das mais diversas maneiras nos têm ajudado a completar o nosso sonho tornando-o realidade, MUITO, MUITO OBRIGADO.
Não posso ficar sem deixar aqui o muito obrigado à nossa chefe geral que por muito ocupada que é, e a viver sempre em alta velocidade, tem sempre tempo para o nosso Grupo.
O nosso lema é "Sempre Pronto", assim anunciamos aqui, que colaboramos com quem necessitar do nosso apoio, por isso basta tão só pedirem-no-lo, que teremos sempre uma resposta sempre uma resposta para oferecer com um sorriso nos lábios.
Chefe Célia Sanches
in O Varzeense, de 30/01/2007
in A Comarca de Arganil, de 6/02/2007
Começamos por lamentar o facto de existirem crianças que choram por não estarem já inseridas neste movimento escotista, mas queremos criar a solidez de Grupo, suficiente para receber mais crianças, e também esperamos que o número de adultos que queiram colaborar seja cada vez maior. A adesão ultrapassou as nossas expectativas e as pessoas em formação são reduzidas, estando já várias pessoas em formações, para que, o mais rapidamente possível, sejam feitas novas inscrições.
A nossa primeira actividade dentro da sociedade goiense foi realizada na feira da castanha e do mel, onde tivemos a nossa barraquinha com filhós feitos pela vóvó Deolinda, bolinhos e docinhos oferecidos pelos pais das nossas crianças e o belo café da avó. Na nossa barraquinha também estava o Chefe Tiago a vender as rifas, um jovem que dava prazer ouvir com as suas anedotas sempre divertidas.
Semanalmente encontramo-nos com a Alcateia e a Tribo Júnior, num espaço cedido pela Associação de Juventude de Góis e pela ADIBER, o que agradecemos terem colaborado connosco, esperando que o sonho do nosso espaço seja rapidamente tornado realidade.
A tribo Júnior já participou em dois acantonamentos, que foram bem divertidos e cansativos, principalmente, o primeiro. De verdade, todos nós Chefes já passámos pelas idades destes adolescentes que tudo querem viver num só dia. Querer viver tudo num só dia significou para eles, não dormirem nem deixarem dormir, na sua primeira noite fora, que foi em Piães, espaço cedido pela Comissão de Melhoramentos desse local. Eram duas e tal da madrugada e eles pareciam bonecos articulados a saltarem dos sacos cama para irem correr para o mato, os Chefes Beta e Mourão ainda não estavam calçados, já eles estavam no portão para saírem de lanterna na mão.
Mas a noite não terminou com a corrida ao mato, pois cansaço não apresentavam e eram umas quatro da manhã, começou a pingar no pavilhão, não era mais que o nosso respirar e calor humano que batia no zinco do telhado e se transformava em pequenas gotas de água. Este momento também serviu de gargalhada para o dia seguinte pois a Chefe Célia julgava que o barulho era o arrebentar balões de pastilhas eláticas no andar de baixom pior foi quando, às cinco e tal, as crianças continuavam a comentar a chuva e a mesma chefe se levantou e foi ver quem estava molhado, e não contente com isso, ainda afirmou: "que pena não ser vinho para ver se vocês dormem e nos deixam descansar".
A partida de manhã foi mais cedo do que se esperava e depois da Chefe Sandra ter chamado à atenção do grupo, pelo seu comportamento nocturno, lá regressámos, com os adolescentes, com cara cansada mas com a tralha toda às costas e com um bom buzinão. Estas foram algumas das peripécias vividas no nosso primeiro acantonamento que não iremos, decerto, esquecer e que nos fazem crescer a todos nós.
Depois deste acantonamento tivemos uma actividade que nos deixou a todos muito sorridentes. Fomos com a Alcateia e a Tribo Júnior apanhar azeitonas no local onde já temos a nossa Sede a cair de velhinha e à espera de autorização de obras. Foi muito lindo ver os meninos mais catraios apanhar as azeitonas dos ramos que os adolescentes do Tribo lhe atiravam empoleirados nas oliveiras, era a ver quem apanhava mais. Tudo o que parecia ser difícil, com caras sem sorrisos e sem interesse algum, transformou-se rapidamente em belas gargalhadas e numa correria de oliveira em oliveira.
O Grupo também já fez um acantonamento em conjunto, a Alcateia com a Júnior, realizado na Cabreira havendo também momentos hilariantes que não queremos deixar aqui esquecidos: foi muito lindo ver os dois grupos apanharem as folhas num largo para ver quem apanhava mais para o tractor. Mas há que salientar, a discoteca que a Alcateia, às 22 horas, abriu no seu salão de dormir, só se viam lanternas a acender e a apagar, umas vermelhas, outras azuis e outras brancas, foi lindo, obrigado Alcateia pelo vosso momento alegre. Depois de se terem apagado as lanternas chegou a hora do conto lido de uma forma exemplar pela Chefe Cristina, para seguidamente, chegar a hora do leitinho quentinho para que o sono fosse descansado, sendo distribuído pelas chefes: Ana, Sandra, Cristina, Tita, Tiago, Zé Rui e Sílvia.
O acordar deste pessoal foi muito cedo e eram umas sete e meia da manhã já o leite se aquecia para se distribuir o pequeno-almoço. De seguida, fez-se um percurso a pé pela aldeia que é muito linda e hospitaleira, fez-se um percurso a pé pela aldeia e demos a conhecer como se faz azeite num lagar à moda antiga, o nosso muito obrigado à Trans Serrano por nos ter aceite na actividade da Rota do Azeite onde vimos várias pessoas de bem longe a admirar o que é nosso e antigo e que por vezes aqui nem sequer conhecemos.
O nosso almoço foi servido no salão de convívio da Cabreira, oferecido pela Junta de Freguesia de Cadafaz, muito obrigado pelo apoio.
Depois de se cantar o Hino do grupo, arrumámos as trouxas e regressámos a Góis cansado(a)s mas felizes por vermos o sorriso nos rostos das nossas crianças.
Agradecemos a todas as pessoas/entidades/grupos que já nos ofereceram, de uma forma ou de outra, os seus préstimos, e das mais diversas maneiras nos têm ajudado a completar o nosso sonho tornando-o realidade, MUITO, MUITO OBRIGADO.
Não posso ficar sem deixar aqui o muito obrigado à nossa chefe geral que por muito ocupada que é, e a viver sempre em alta velocidade, tem sempre tempo para o nosso Grupo.
O nosso lema é "Sempre Pronto", assim anunciamos aqui, que colaboramos com quem necessitar do nosso apoio, por isso basta tão só pedirem-no-lo, que teremos sempre uma resposta sempre uma resposta para oferecer com um sorriso nos lábios.
Chefe Célia Sanches
in O Varzeense, de 30/01/2007
in A Comarca de Arganil, de 6/02/2007
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