Em política não vale tudo...
Em política não vale tudo, os que que assim pensam, atraiçoam os ideiais de Abril. A democracia assenta em dois sólidos pilares: o dever de respeitar a opinião dos outros e o direito de expressar a nossa própria opinião, sobretudo quando estamos convictos que essa opinião traduz o pensamento da maioria dos cidadãos que nos elegeram, e defende o interesse e o bem-estar dos muniícipes da terra que nos viu nascer e onde habitamos vinte e quatro horas por dia, sentindo assim, os constragimentos e as necessidades como qualquer comum cidadão.
O tempo em que todos eram obrigados a exprimir a mesma opinião, já pertence ao passado ditatorial.
O pleno exercício da democracia pressupõe a livre discussão, ou será que se prefere a paz podre do salão nobre em contraste com o clima do ódio nos corredores?
Será que os barões assinalados da política se continuam a julgar sobredotados e a desprezar a perspicácia da população que já percebeu que está na hora de definir estratégias eleitorais, aniquilando uns e projectando outros que continuam a gostar das luzes da ribalta.
Confio no discernimento das gentes da minha terra que tal como eu, defendem valores como a justiça, o rigor, a transparência e a competência.
Maria Helena Antunes Barata Moniz
in Jornal de Arganil, de 8/02/2007
in Diário As Beiras, de 9/02/2007
O tempo em que todos eram obrigados a exprimir a mesma opinião, já pertence ao passado ditatorial.
O pleno exercício da democracia pressupõe a livre discussão, ou será que se prefere a paz podre do salão nobre em contraste com o clima do ódio nos corredores?
Será que os barões assinalados da política se continuam a julgar sobredotados e a desprezar a perspicácia da população que já percebeu que está na hora de definir estratégias eleitorais, aniquilando uns e projectando outros que continuam a gostar das luzes da ribalta.
Confio no discernimento das gentes da minha terra que tal como eu, defendem valores como a justiça, o rigor, a transparência e a competência.
Maria Helena Antunes Barata Moniz
in Jornal de Arganil, de 8/02/2007
in Diário As Beiras, de 9/02/2007
Etiquetas: câmara municipal, góis
2 Comments:
A transferência do posto de combustíveis situado em S. Paulo para o cruzamento da EN2 com a EN342, no Baião, levanta algumas questões.
Não queria a Câmara Municipal urbanizar os terrenos a sudoeste da EN2? Não é prioridade da Câmara, viabilizar a construção de uma unidade hoteleira naquele local? Não é desejo da Câmara Municipal criar um segundo Parque do Cerejal nos terrenos a nordeste da EN2?
Mas quem quererá construir fogos para habitação ao pé de umas bombas? E quem quererá viver lá? Que empresário construirá um hotel com qualidade junto a umas bombas que estragam a paisagem? Quem quererá ir passear para um parque que cheira a gasolina?
Não haverá outros lugares alternativos para transferir as ditas bombas? Não esqueçamos que a Quinta do Baião é terreno municipal (de todos nós) e está em plena Reserva Agrícola Nacional.
Quais as condições para a cedência do terreno? Será que outra empresa teria as mesmas facilidades? Quais as razões para as recusas, por parte do empresário, de outras possíveis localizações para as bombas? Que terrenos cedeu o empresário Alves Bandeira ao município para os vários projectos de beneficiação e construção de que fala o presidente da Câmara? Serão assim tão valiosos como são os do Baião?
Valerá a pena comprometer o Baião e todos os investimentos projectados para lá, por causa de umas bombas de gasolina? Eu acho que não!
Góis é um espectáculo para os turistas de Verão porque para os que ali vivem 24 h/dia sofrem na pele a incompetência e o comodismo ''triste'' de quem governa. Vergonhoso mesmo
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