quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Conhecer Góis 6



Uma abordagem do passado 4


O Século de Oiro

No século XVI, Góis atingiu o apogeu da sua vida.

Na arte, de que a estátua de Luís da Silveira, com o seu enquadramento, é o seu símbolo maior. Na Assistência Hospitalar e Social, com o Hospital - Hospedaria e a instituição da Santa Casa da Misericórdia. Na criação de duas novas paróquias, Cadafaz e Colmeal, e edificação das respectivas igrejas matriz. Na grandeza do património construído, reflectido no novo palácio, no hospital, na ermida do castelo, na restauração da igreja matriz da vila com nova capela mor, em capelas várias em aldeias, na ponte de três arcos, nas residências que ainda hoje se reflectem na arquitectura do centro histórico.

Pela primeira vez, eram unidas as duas margens do Ceira, para passagem de viaturas. E ser-lhe-iam atribuídos forais, pelo governo central, com a carga simbólica que lhes está associada.

Vieram alguns dos mais conhecidos artistas do país, para dar corpo a algumas daquelas obras. Visitaram-na gente ilustre, eclesiásticos, nobres, poetas e músicos, para as festas palacianas. Para aqui encaminharam-se muitos carenciados, na procura de assistência física e espiritual.

O Palácio à beira do Ceira, o Hospital e as obras de arte eram focos de atracção. Góis estava na geografia de Portugal. O seu nome era referido com respeito no país e fora dele.
João Nogueira Ramos
in www.portaldomovimento.com

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