Não me dóis, de Abílio Bandeira Cardoso
Já não me dóis, já não sou sequer teu
Já não te anseio e jamais te espero
Já não és o Sol criador que venero
És rasto de cometa breve no céu
Algo que passou e não permaneceu,
Que me habitou mas q'eu já não quero
Doce sonho tão distante quanto sincero
Que guardarei sem dor neste peito meu
Já me não dóis, já não és parte de mim
Teu sangue em minhas veias não irá correr
Nem viverá em mim o que em ti possa morrer
Nunca mais poderás ser aquilo a que vim
Já nem morrerá em ti um qualquer fim
Nem és mais a dor que ainda me faz sofrer...
Abílio Bandeira Cardoso
Já não te anseio e jamais te espero
Já não és o Sol criador que venero
És rasto de cometa breve no céu
Algo que passou e não permaneceu,
Que me habitou mas q'eu já não quero
Doce sonho tão distante quanto sincero
Que guardarei sem dor neste peito meu
Já me não dóis, já não és parte de mim
Teu sangue em minhas veias não irá correr
Nem viverá em mim o que em ti possa morrer
Nunca mais poderás ser aquilo a que vim
Já nem morrerá em ti um qualquer fim
Nem és mais a dor que ainda me faz sofrer...
Abílio Bandeira Cardoso
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