"A Entrega", de Abílio Bandeira Cardoso
Hoje não vou chorar, vou deixar-me morrer
Deixar-me morrer por volta das seis da tarde
No ocaso, momento em que já nem o sol arde
Embrenhar-me-ei na penumbra sem temer
Vou deixar-me morrer sem grande alarde
Deixando, no horizonte, o sol descer
Sozinho, também ele, parará de arder
Na esperança que, o fim, nada retarde
Às seis em ponto vou deixar-me
Sair de mim, sem qualquer Adeus
Às seis da tarde... não vou tardar-me...
Olharei apenas o azul mais azul dos céus
De teu sorriso sequer vou lembrar-me
Às seis, guiado por anjos, ... entregue a Deus
Abílio Bandeira Cardoso
Deixar-me morrer por volta das seis da tarde
No ocaso, momento em que já nem o sol arde
Embrenhar-me-ei na penumbra sem temer
Vou deixar-me morrer sem grande alarde
Deixando, no horizonte, o sol descer
Sozinho, também ele, parará de arder
Na esperança que, o fim, nada retarde
Às seis em ponto vou deixar-me
Sair de mim, sem qualquer Adeus
Às seis da tarde... não vou tardar-me...
Olharei apenas o azul mais azul dos céus
De teu sorriso sequer vou lembrar-me
Às seis, guiado por anjos, ... entregue a Deus
Abílio Bandeira Cardoso
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