quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

"Cidadãos Por Góis" cria Portal do Movimento

O Movimento “Cidadãos Por Góis” acaba de implementar o seu Portal na Internet. Ele pode se consultado no seguinte endereço www.portaldomovimento.com .

Além das funções normais neste portal o internauta pode propor notícias para serem publicadas, intervir nos fóruns que estejam a decorrer, colocar pequenos anúncios, dar a sua opinião nas sondagens que estiverem em curso. Tem ainda um Directório onde poderá aceder a informações sobre os diversos empresários que existem no concelho, agrupados por ramos de actividade.

Uma informação sobre o passado histórico do concelho de Góis está também disponível bem como se dará o devido realce às personalidades do concelho que, pelo seu mérito, se tenham distinguido dos seus pares.

Também a parte lúdica não foi olvidada e os frequentadores do site poderão jogar Soduku ou Batalha Naval.

Poderão também apreciar os Diaporamas que forem sendo publicados.

Os estrangeiros residentes no concelho também não foram esquecidos e podem traduzir, bastando accionar as respectivas bandeiras, todos os conteúdos do site para inglês e francês.

O Movimento espera, com os seu Portal eminentemente interactivo, ter criado uma ferramenta que interessará a todos os que se interessam por Góis e pelo seu concelho.


Saudações Goienses.


Góis, 25 de Janeiro de 2006

O Presidente da Direcção,

José Barros – 917 666 169


Mail: cidadaos-por-gois@clix.pt
Apartado 1 – 3330 GÓIS

1 Comments:

Blogger Manuel de Castro Nunes said...

O Município de Arganil recusa-se a receber esta carta. Por virtude de vizinhança, fica aqui.

Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara de Arganil.



Vou-me cingir ao recente episódio da assinatura de um protocolo entre a Universidade de Coimbra e essa Câmara Municipal, para o efeito, talvez entre outros, de retomar os trabalhos arqueológicos na Lomba do Canho e proceder à instalação do museu que alegadamente albergará os materiais recolhidos pelo Professor Doutor João de Castro Nunes em vários concelhos da região centro do país.

Começo por lhe dizer que nasci em Arganil em 1950, aí residi em permanência até aos meus doze anos de idade e depois durante largos períodos até 1972.

A família de minha mãe, bastante extensa, tem profundas raízes no Concelho, pelo que nunca deixei de me sentir arganilense.

Durante vários anos acompanhei, como colaborador, os trabalhos arqueológicos de meu pai, nomeadamente nos anos de 1976 e subsequentes.

Nunca quis envolver-me como arqueólogo nos trabalhos de meu pai, porque sempre preferi que colegas e amigos meus os retomassem no futuro, o que, quem me conheça pessoalmente, decerto entenderá.

Estou amiúde, actualmente, com meu pai, pelo que tenho acompanhado a sua profunda tristeza, mas também legítima revolta com tudo o que tem ocorrido no que respeita à relação dessa Câmara e de Vossa Excelência com a questão Lomba do Canho.

Indignou-me, Excelentíssimo Senhor, a forma como Vossa Excelência e essa Câmara Municipal se arrogaram o direito de utilizar a Lomba do Canho e o apelo que consegue ainda congregar todo o empenho de meu pai na promoção do património do Concelho para montarem uma ilusória manobra e parangona eleitoral, tendo em vista as próximas eleições. Porque, sejamos honestos, é ridículo, no contexto actual, em que todos sabemos que os recursos financeiros mais vão faltar, anunciar que se vão retomar os trabalhos na Lomba do Canho, suspensos há cerca de duas décadas, quando nem sequer se tratou, em período ou circunstância alguma, de tomar as medidas elementares de protecção e cúria do lugar.

Após ter assistido à leitura da sentença no processo movido por Vossa Excelência contra meu pai, em Fevereiro último, e de me confrontar com o que Vossa Excelência acaba de fazer, só tenho que lhe comunicar que reitero a meu pai todo o apoio e toda a estima e que confiro legitimidade a tudo o que possa dizer contra Vossa Excelência, em linguagem mais erudita ou mais vernácula, no contexto da indignação que Vossa Excelência tem, com toda a frieza e calculismo, hipocrisia e mau carácter, suscitado.

E note, Excelentíssimo Senhor, que não vou tolerar que dê sequer a entender que a idade do meu pai tem algo que ver com o teor das suas intervenções. Que são do meu ponto de vista a expressão de um espírito jovem, de inesperada lucidez e de legítima indignação.

Lamento, de resto, que se tenha servido da gula de uma até agora respeitável arqueóloga e da ingenuidade, bem o espero, de uma universidade.

E garanto-lhe que, para lá de toda a tolice que, do meu ponto de vista, transparece da sua administração dos assuntos municipais, vou utilizar a denúncia deste caso e de outros para que, nas próximas eleições, Vossa Excelência seja afastado da administração dos destinos do Concelho.

Vossa Excelência não é boa gente e não sabia que por Arganil andasse tão má.

E aviso-o desde já, para que não tenha veleidades, que me vou bater consigo no quadro do que a lei e as boas maneiras determinam, que sei muito bem como o fazer e que, se já nesta lhe digo que é um biltre, sei bem o que posso e devo dizer.

Sem mais, para já, porque vou de se3guida ter que endereçar a uma arqueóloga admoestações muito incómodas.



Manuel de Castro Nunes.

19 julho, 2013 02:09  

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