Sexo seguro, com José Carlos Ary dos Santos brincando a sério
Se não se abrem caixas donde corre esperança
Podem fechar-se os olhos donde corre a vida.
Porquê ignorar, fingir que não nos alcança?
Porquê fugir e tombar logo de seguida?
Tomar coragem, faze-lo com segurança
Porque amar é bom, não é coisa proibida
Vamos rir-nos do anjo negro que ergue a lança
Mostrar-lhe sexualidade protegida
Porquê impedir-nos do tão bom que é o orgasmo?
Se o podemos ter com quem quisermos agora
Sem ser relevante o sexo que nos excita…
Vamos “Antes viver do que morrer no pasmo”
Combate ao “nada que nos surge e nos devora”!
Combate ao “monstro que” ignorámos “e nos fita”!
Abílio Bandeira Cardoso
Inspirado no seguinte poema de Ary dos Santos:
"Soneto
Fecham-se os dedos donde corre a esperança,
Toldam-se os olhos donde corre a vida.
Porquê esperar, porquê, se não se alcança
Mais do que a angústia que nos é devida?
Antes aproveitar a nossa herança
De intenções e palavras proibidas.
Antes rirmos do anjo, cuja lança
Nos expulsa da terra prometida.
Antes sofrer a raiva e o sarcasmo,
Antes o olhar que peca, a mão que rouba,
O gesto que estrangula, a voz que grita.
Antes viver do que morrer no pasmo
Do nada que nos surge e nos devora,
Do monstro que inventámos e nos fita. "
Podem fechar-se os olhos donde corre a vida.
Porquê ignorar, fingir que não nos alcança?
Porquê fugir e tombar logo de seguida?
Tomar coragem, faze-lo com segurança
Porque amar é bom, não é coisa proibida
Vamos rir-nos do anjo negro que ergue a lança
Mostrar-lhe sexualidade protegida
Porquê impedir-nos do tão bom que é o orgasmo?
Se o podemos ter com quem quisermos agora
Sem ser relevante o sexo que nos excita…
Vamos “Antes viver do que morrer no pasmo”
Combate ao “nada que nos surge e nos devora”!
Combate ao “monstro que” ignorámos “e nos fita”!
Abílio Bandeira Cardoso
Inspirado no seguinte poema de Ary dos Santos:
"Soneto
Fecham-se os dedos donde corre a esperança,
Toldam-se os olhos donde corre a vida.
Porquê esperar, porquê, se não se alcança
Mais do que a angústia que nos é devida?
Antes aproveitar a nossa herança
De intenções e palavras proibidas.
Antes rirmos do anjo, cuja lança
Nos expulsa da terra prometida.
Antes sofrer a raiva e o sarcasmo,
Antes o olhar que peca, a mão que rouba,
O gesto que estrangula, a voz que grita.
Antes viver do que morrer no pasmo
Do nada que nos surge e nos devora,
Do monstro que inventámos e nos fita. "
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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