terça-feira, 7 de novembro de 2006

Meu Amor, sem medidas..., de Abílio Bandeira Cardoso

Não, não guilhotino minhas emoções
Deixo-as livres, sem sílabas contadas
Música própria, sem mais grilhões,
Que breves soluços, notas pautadas

A voz vil da dor não chora em padrões
As lágrimas não podem ser caladas
Nem posso fechar minhas ilusões
Em grades frias, palavras cortadas...

Meu coração nunca grita em medidas
Nem minha voz tem palavras contidas
Em ritmos calculados de vil dor

Não conto lágrimas às escondidas
Apenas choro sem um contador
Com imperfeitas lágrimas d'amor...

Abílio Bandeira Cardoso

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