terça-feira, 7 de novembro de 2006

Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências

Quase 85% dos portugueses que vivem nas zonas menos povoadas do país possuem um nível de instrução muito baixo, revelam dados recentemente divulgados pelo Eurostat, o departamento de estatística da União Europeia. Nas áreas urbanas, o cenário também não é animador. Dois em cada três habitantes têm reduzidas habilitações escolares.
O estudo do Eurostat classifica o nível de qualificação da população em função das suas zonas de residência: densamente povoadas, zonas intermédias e zonas pouco povoadas. Em qualquer destas três categorias, Portugal encontra-se nos últimos lugares quando comparado com os restantes Estados-membros da União Europeia.

"Muitas vezes não fazemos ideia das competências que possuímos, porque nem sequer nós próprios lhe damos o devido valor" (DGFV)

O Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências destina-se a pessoas maiores de 18 anos, trabalhadores ou desempregados, que não tenham a escolaridade obrigatória, permitindo valorizar as aprendizagens adquiridas ao longo da vida, nos diferentes contextos em que esta se desenrola (casa, trabalho, família, amigos, etc.). Assim, com a ajuda de profissionais especializados, identificam-se as competências que os adultos foram adquirindo, de modo a permitir que sejam, posteriormente, validadas e certificadas, sendo atribuída equivalência ao nível da escolaridade correspondente ao 1.º, 2.º ou 3.º Ciclos do Ensino Básico.

Como está organizado?
Porque a experiência de vida de cada um é única, foram criadas áreas de competência-chave sobre as quais se organiza todo o processo:
- Linguagem e Comunicação
- Cidadania e Empregabilidade
- Matemática para a Vida
- Tecnologias da Informação e Comunicação

Como se processa?
Ao longo de 10 sessões semanais, com duração de 2 horas cada uma, uma equipa de profissionais constituída pela Técnica de RVC e Formadoras das diferentes áreas de competência-chave, apoiá-lo-á na construção do seu dossier pessoal de competências. Este deverá reflectir o conjunto de aprendizagens que a experiência de vida lhe proporcionou.

O que deve ter presente?
Que apesar de ter de realizar actividades que comprovem os saberes e as competências que possui, o CRVCC não é uma escola. Não vai encontrar professores, mas sim formadores, não há aulas, mas sim sessões, não há testes mas sim um esforço conjunto para o ajudar a descobrir ou redescobrir os saberes que já possui.

Centros de RVCC (na zona do concelho de Góis)
- ADIP - Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares
Tel.: 239429390 URL: http://planeta.ip.pt/adip

- Centro de Formação Profissional de Coimbra
Tel.: 239820015/6/7/8 URL: www.iefp.pt

- Centro de Formação Profissional de Leiria
Tel.: 244849870 URL: www.iefp.pt

- Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra
Tel.: 239708350

- Escola Nacional de Bombeiros da Lousã
Tel.: 239996483 URL: http://rvcclousaactividades.no.sapo.pt

Entidades acreditadas como potenciais promotoras de CRVCC
- Centro de Emprego e Formação Profissional de Arganil
Tel.: 235200500 URL: www.iefp.pt

- Escola Secundária de Arganil
Tel.: 235200180 URL: www.esec-arganil.rcts.pt

- Escola Secundária de Avelar Brotero
Tel.: 239701564 URL: www.esab.pt

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1 Comments:

Blogger Gina G said...

Olá
O título deste post chamou-me a atençao. Estou presentemente envolvida neste projecto. Sei que não vai ser fácil mas acho que vou conseguir. Também tenho um post exactamente com este título no meu blog.
Parabéns pelo teu blog. Na minha opinião os blog's têm a particularidade de levar as pessoas a escrever das mais variadas maneiras e dos mais variados assuntos.
Cumprimentos
:)

07 novembro, 2006 10:28  

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