Infinitos, de Abílio Bandeira Cardoso
Hoje peguei em todo o carinho
Que esta noite me trouxeste
Juntei-lhe os beijos que me deste
A saliva, a lua, as sombras do caminho
E mil odores de incenso que cheirei
E mil guitarras na voz dum fado
E todas as cores do pecado
Que num momento imaginei.
Adicionei o brilho do teu olhar,
Colei os teus lábios nos meus,
Procurei meu infinito nos céus
Para que me pudesse ajudar.
E nesse infinito que não vi
Declamei poesia aos gritos
E lembrei-me então de ti
E vi todos meus infinitos...
Polvilhei-os com pétalas de rosas
Numa delicadeza extrema
De tua boca tirei prosas
E fiz-te este poema.
Abílio Bandeira Cardoso
Que esta noite me trouxeste
Juntei-lhe os beijos que me deste
A saliva, a lua, as sombras do caminho
E mil odores de incenso que cheirei
E mil guitarras na voz dum fado
E todas as cores do pecado
Que num momento imaginei.
Adicionei o brilho do teu olhar,
Colei os teus lábios nos meus,
Procurei meu infinito nos céus
Para que me pudesse ajudar.
E nesse infinito que não vi
Declamei poesia aos gritos
E lembrei-me então de ti
E vi todos meus infinitos...
Polvilhei-os com pétalas de rosas
Numa delicadeza extrema
De tua boca tirei prosas
E fiz-te este poema.
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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