Esperança, de Abílio Bandeira Cardoso
A esperança é o sonho de braços abertos,
Finjo que já não creio e continuo à espera
É surdez que ainda ouve os teus passos certos
Nos sós caminhos em que a ilusão se esmera
A esperança são sonhos mantidos despertos
Resultados crentes pela via da quimera
Ideais longínquos e tantas vezes desertos,
Onde já só resta um óasis de primavera...
Eis-me em sonhos fechados de braços em par
Abertos na crença que, feita onda, és mar
Onde navego na rota em que inda te espero
Isto é que é a Esperança, é um cabo de mar...
Onde nem o sonho de que sempre te quero
Crê, nos remos contra tal vento severo...
Abílio Bandeira Cardoso
Finjo que já não creio e continuo à espera
É surdez que ainda ouve os teus passos certos
Nos sós caminhos em que a ilusão se esmera
A esperança são sonhos mantidos despertos
Resultados crentes pela via da quimera
Ideais longínquos e tantas vezes desertos,
Onde já só resta um óasis de primavera...
Eis-me em sonhos fechados de braços em par
Abertos na crença que, feita onda, és mar
Onde navego na rota em que inda te espero
Isto é que é a Esperança, é um cabo de mar...
Onde nem o sonho de que sempre te quero
Crê, nos remos contra tal vento severo...
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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