Divãs, de Abílio Bandeira Cardoso
Ah saudade de te amar sem sofrimento
De apenas sentir sensações de conforto
Saudades de me deixar ausente, absorto
Lançar-me nas estrelas de teu firmamento
Saudades de noites de luar corpulento
Que ilumine até meu peito semimorto
Saudades de te sentir, seguro, porto
De seres âncora e mar num momento
Ah saudades de um amor sem fim
Dos sorrisos abertos das manhãs
De beijos vermelhos como maçãs...
Saudades apenas de ti e de mim
Saudades de ser flor e ser jardim
E nos pomares, de relva erguer divãs.
Abílio Bandeira Cardoso
De apenas sentir sensações de conforto
Saudades de me deixar ausente, absorto
Lançar-me nas estrelas de teu firmamento
Saudades de noites de luar corpulento
Que ilumine até meu peito semimorto
Saudades de te sentir, seguro, porto
De seres âncora e mar num momento
Ah saudades de um amor sem fim
Dos sorrisos abertos das manhãs
De beijos vermelhos como maçãs...
Saudades apenas de ti e de mim
Saudades de ser flor e ser jardim
E nos pomares, de relva erguer divãs.
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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